quinta-feira, 24 de outubro de 2013

BEBIDAS TÍPICAS DO NORTE E NORDESTE BRASILEIRO

Aluá
 
aluá é uma bebida refrigerante de origem indígena, feita com a fermentação de grãos de milho moídos. No Acre e no resto da Amazônia é comum se usar o milho triturado ou a farinha de milho. Em outras
regiões, como por exemplo em Belém, se usam cascas de frutas como o abacaxi, raiz de gengibre (esmagada ou ralada), açúcar ou caldo de cana e sumo de limão. Também chamada de aruá.
No estado do Ceará existe uma versão da bebida feita de pão branco, cravo da índia e adoçado com rapadura preta.

Cajuína


Uma taça de cajuína
A Cajuína é uma bebida típica do nordeste brasileiro, sem álcool, clarificada e esterilizada, preparada a partir do suco de caju, no interior da embalagem, apresentando uma cor amarelo-âmbar resultante da caramelização dos açúcares naturais do suco. Preparada de maneira artesanal, é muito comum nos estados do Ceará e Piauí. Foi inventada em 1900 pelo farmacêutico, cearense por adoção, Rodolfo Teófilo1 (* Salvador, 6 de maio de 1853 / + Fortaleza, 2 de julho de 1932) que pretendia com ela combater o alcoolismo. Ele a via como um substituto benévolo da cachaça.
A Cajuína, adotada como símbolo cultural da cidade de Teresina é considerada Patrimônio Cultural do Estado do Piauí.
Em média, 200 ml de cajuína tem 62 kcal.
A produção da cajuína é feita através dos seguintes processos:
·         Extração do suco do caju;
·         Filtração;
·         Adição de gelatina (para a retirada da substância que dá a sensação de "travamento" na garganta);
·         Separação dos taninos;
·         Clarificação.
O cantor e compositor Caetano Veloso compôs uma música intitulada "Cajuína", em que cita a bebida.

Melaço


Melaço
O melaço é resultante da etapa de centrifugação, no processo de fabricação de açúcar. Contém açúcares redutores e parte de sacarose não cristalizada. É utilizado na fermentação para produção de álcool, em especial o etanol, como matéria-prima para fabricar cachaça, rum, fermentosbiológicos e é usado largamente em rações animais. Nos antigos engenhos-banguê, era subproduto em decantação, sendo chamado, então, mel de furo.
A palavra "melaço" da língua portuguesa deu origem à palavra "molasses" da língua inglesa, com o mesmo significado.

Na alimentação

O melaço é utilizado na alimentação desde o tempo do Brasil colonial.
É um bom suplemento alimentar, como fonte de carboidratos e ferro e no combate à depleção proteica e aos baixos teores de hemoglobina.

Na medicina

O melaço, quando atacado por uma bactéria nociva à cana de açúcar, apresenta um biopolímero semelhante a um tecido. Esse produto está em processo de análise e produção de vários componentes utilizados na medicina, inclusive próteses ortopédicas biodegradáveis.

Outras aplicações

Cada tonelada de cana produz de 40 a 60 kg de melaço. Desde o início do século XVII foi utilizado para a produção de um destilado que nas colônias inglesas nas Américas recebeu o nome de rum, nas francesas tafia, nas espanholas aguardiente de caña e na portuguesa (Brasil) aguardente de cana e depois cachaça.
Atualmente é empregado, principalmente no Brasil, também como suplemento para forragens volumosas para gado de corte, suplemento para alimentação de porcos e cavalos, adubação orgânica, adubo foliar, cicratizar o pé de batata após chuva de granizo, pulverização do milho, confecção de molde na indústria de fundição, confecção de refratários, revestimento de forno e na massa de tijolo na indústria cerâmica, dar consistência à porcelana, fabricação de briquete em mineração, dar consistência ao papelão e à casquinha de sorvete, em pneus, em velas para filtro de água, produção de proteína, levedura para panificação e antibiótico.4 Ademais, é utilizado como umectante para fumos usados em cachimbos de água, como o Narguile. 

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