sexta-feira, 24 de maio de 2013

A DIFERENÇA DE HOMENS DE BEM COM ESSES CANALHAS POLÍTICOS, DE TODO O BRASIL


Nenhum brasileiro, de sã consciência, se orgulha ou se ufana dos chamados “anos de chumbo”, ou seja, o período de ditadura militar que se estendeu de 1964 a 1985. Porém – façamos justiça – não há prova de que os generais presidentes enriqueceram. Leiam abaixo o artigo de Carlos Chagas.
                                                                    

                                                                             Texto do Jornalista Carlos Chagas

              “Erros foram praticados durante o regime militar, eram tempos difíceis. Claro que no reverso da medalha foi promovida ampla modernização de nossas estruturas materiais. Fica para o historiador do futuro, emitir a sentença para aqueles tempos bicudos”.


               Mas uma evidência salta aos olhos.

              Quando Humberto de Alencar Castello Branco morreu num desastre de avião, verificaram os herdeiros que seu patrimônio limitava-se a um apartamento em Ipanema e umas poucas ações de empresas públicas e privadas.
Arthur da Costa e Silva, acometido por um derrame cerebral, recebeu de favor o privilégio de permanecer até o desenlace no palácio das Laranjeiras, deixando para a viúva a pensão de marechal e um apartamento em construção, em Copacabana.
Emílio Garrastazu Médici dispunha como herança de família, de uma fazenda de gado em Bagé, mas quando ele adoeceu, precisou ser tratado no Hospital da Aeronáutica, no Galeão.

                 Ernesto Beckmann Geisel, antes de assumir a presidência da República, comprou o Sítio dos Cinamomos, em Teresópolis, que a filha vendeu para poder se manterem no apartamento de três quartos e sala, no Rio.

                João Baptista de Oliveira Figueiredo, depois de deixar o poder, não aguentou as despesas do Sítio do Dragão, em Petrópolis, vendendo primeiro os cavalos e depois a propriedade. Sua viúva, recentemente falecida, deixou um apartamento em São Conrado que os filhos agora colocaram à venda, ao que parece em estado lamentável de conservação.

               Não é nada, não é nada, mas os cinco generais-presidentes até podem ter cometido erros, mas não se meteram em negócios, não enriqueceram nem receberam benesses de empreiteiras beneficiadas durante seus governos. Sequer criaram institutos destinados a preservar seus documentos ou agenciar contratos para consultorias e palestras regiamente remuneradas.

               Bem diferente dos tempos atuais, não é?

              Por exemplo, o Lulinha, filho do Lula era até pouco tempo atrás funcionário do Butantã/SP, com um salário (já na peixada política) de R$ 1200,00 e hoje é proprietário de uma fazenda em Araraquara/SP , adquirida por 47 milhões de reais, e detalhe, comprada a vista.

               Centenas de outros políticos, também trilharam e trilham o mesmo caminho.
Se fosse aberto um processo generalizado de avaliação dos bens de todos políticos, garanto que 95% não passariam, seria comprovado destes o enriquecimento ilícito.
Como diria Boris Casoy: “Isto é uma vergonha” e pior, ninguém faz nada.

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário