Atlântida, o continente perdido

A história antiga da humanidade em grande parte se
constitui um enigma, enigma esse devido à ignorância das pessoas que a
escreveram e dataram certos eventos. Podemos perceber isto tendo em vista, por
exemplo, o que dizem a respeito da esfinge, pois atualmente estudos provam que
ela data de 12.000 a.C. a 10.500 a.C., enquanto a história que divulgam a datam
com uma idade de apenas desde 4.000 a.C.
Do Mito à Realidade (A
Magnífica Tróia)
Outra indagação que deve ser feita diz respeito à
distribuição de pirâmides no mundo. Elas são encontradas não somente no Egito,
mas também na China e na América Central, mostrando a interligação dessas
culturas no passado. O que interliga todas essas civilizações antigas? A única
resposta que melhor responde a essas perguntas, e outras a respeito do mundo
antigo, é a existência da Atlântida. Mas antes de continuarmos no assunto
Atlântida, vamos discorrer rapidamente por Tróia:
Por muito tempo se acreditou que a História de
glória e da destruição de Tróia, com suas altas muralhas, não passasse de um
mito. As epopéias que descrevem a cidade, llíada e a odisseia de Homero, são
anteriores a 700 a.C. Embora os gregos antigos lessem o grande poeta como
apenas literatura.
Coube a Heinrich Schliemann, um
milionário, um pseudo arqueólogo diletante e sonhador do século XIX, provar
que os eruditos estavam errados (e na maioria das vezes eles estão errados…). Obstinado
e romântico, o negociante alemão tinha certeza que Homero contara a verdade
sobre Tróia. No final da década de 1860, Schliemann convenceu-se de que a
aldeia turca de Hissarlik, com suas colinas semelhantes a fortins, lembrava a
cidade descrita na llíada. Em 1871 deu início às escavações.
Logo descobriu que realmente havia uma cidade sob
as “fortalezas” de Hissarlik. Na verdade, vários estágios de uma antiga cidade
estavam enterrados em camadas superpostas. E uma dessas camadas, queimada por
fogo, parecia-se muito com a Tróia de Homero. A primeira fonte de informação
que chegou ao mundo moderno é sem dúvida os escritos de Platão.
Foi ele quem primeiro falou da existência de uma
ilha então submersa à qual foi dado o nome de Atlântida. Platão tomou
conhecimento da Atlântida através de Sólon, que, por sua vez lhe foi referido
por sacerdotes egípcios, num dos templos da cidade egípcia de Saís. Na verdade
a Atlântida data de pelo menos 100.000 a.C., então constituindo não uma ilha e
sim um imenso continente que se estendia desde a Groelândia até o Norte do
Brasil.
Pressupõem que os atlantes chegaram a conviver com
os lemurianos, que viviam num continente no Oceano Pacifico aproximadamente
onde hoje se situa o Continente Australiano. Naquele continente Atlante havia
muitos terremotos e vulcões e foi isto a causa de duas das três destruições que
acabaram por submergi-lo. A terceira destruição não foi determinada por causas
naturais. Na primeira destruição, em torno de 50.000 a.C. várias ilhas que
ficavam junto do continente atlante afundaram, como também a parte norte do
continente que ficava próximo a Groenlândia, em decorrência da ação dos vulcões
e terremotos.
A segunda destruição, motivada pela mudança do eixo
da Terra, ocorreu em torno de 28.000 a.C., quando grande parte do continente
afundou, restando algumas ilhas, das quais uma que conectava o continente
Atlante à América do Norte. E a terceira foi exatamente esta onde floresceu a
civilização citada por Platão e que por fim foi extinta, em uma só noite,
afundando-se no mar restando apenas as partes mais elevadas que hoje
corresponde aos Açores descrita por Platão. Para se estudar bem a Atlântida
deve-se considerar que esse nome diz respeito a três civilizações distintas,
pois em cada uma das destruições os que restaram tiveram que recomeçar tudo do
início.
Atlântida 100.000 a.C. a 50.000 a.C.
Sobre a Atlântida antes da primeira destruição
(antes de 50.000 a.C.) pouco se sabe. Diz-se haver sido colonizada pelos
lemúrios que haviam fugido do continente onde habitavam, também sujeito a
cataclismos imensos, quando então se estabeleceram correntes migratórias
fugitivas das destruições que ocorriam na Lemúria, algumas delas dirigiram-se
para o Sul Atlântida.
Estes primeiros Atlantes julgavam a si pelo caráter
e não pelo que tinham e viviam em harmonia com a natureza. Pode-se dizer que
50% de suas vidas eram voltadas ao espiritual e os outros 50% para o lado
prático, vida material.
Edgar Cayce afirma que dois grupos diversos tiveram
grande poder nessa época, um deles chamados de “Os Filhos de Belial”
(os filhos das Trevas). Estes trabalhavam pelo prazer, tinham grandes posses,
mas eram espiritualmente imorais. Outro grupo chamado de “As Crianças da
Lei do Uno“( os filhos da Luz), era constituído por pessoas que
invocavam o amor e praticavam a reza e a meditação juntas, esperando promover o
conhecimento divino. Eles se chamavam “As Crianças da Lei Um” porque
acreditavam em Uma Religião, Um Estado, Uma Casa e Um Deus, ou melhor,
que Tudo é Um.
Logo após essa divisão da civilização atlante, foi
que ocorreu a primeira destruição da Atlântida, ocasião em que grande número de
imensos vulcões entrou em erupção. Então uma parte do povo foi para a África
onde o clima era muito favorável e possuíam muitos animais que podiam servir
como fonte de alimentação. Ali os descendentes dos atlantes viveram bem e se
tornaram caçadores. A outra parte direcionou-se para a América do Sul onde se
estabeleceu na região onde hoje é a Bacia Amazônica.
Biologicamente os atlantes do grupo que foi para a
América do Sul começaram a se degenerar por só se alimentarem de carne pensando
que com isso iriam obter a força do animal, quando na verdade o que aconteceu
foi uma progressiva perda das habilidades psíquicas. Assim viveram os
descendentes atlantes até que encontraram um povo chamado Ohlm, remanescentes
dos descendentes da Lemúria, que os acolheram e ensinaram-lhes novas técnicas
de mineração e agricultura.
As duas partes que fugiram da Atlântida floresceram
muito mais do que aquela que permanecera no continente, pois em decorrência da
tremenda destruição os remanescentes praticamente passaram a viver como animais
vivendo nas montanhas durante 4.000 anos, após o que começaram a estabelecer
uma nova civilização.
Atlântida 48.000 a.C. a 28.000 a.C.
Os atlantes que estabeleceram uma nova civilização
na Atlântida começaram de forma muito parecida com o inicio da colonização que
os Lemúrios fizeram na Atlântida. Eles se voltaram a trabalhar com a natureza e
nisso passaram milhares de anos, mas com o avanço cientifico e tecnológico
também começaram a ficar cada vez mais agressivos, materialistas e decadentes.
Os tecnocratas viviam interessados em bens materiais e desrespeitando a
religião. A mulher se tornou objeto do prazer; crimes e assassinatos prevaleciam,
os sacerdotes e sacerdotisas praticavam o sacrifício humano.
Os atlantes se tornaram uma civilização guerreira.
Alguns artistas atlantes insatisfeitos fugiram para costa da Espanha e para o
sudoeste da França, onde até hoje se veem algumas de suas artes esculpidas nas
cavernas. Em 28.000 a.C. com a mudança do eixo da Terra, os vulcões novamente
entraram em grande atividade acabando por acarretar o fim da segunda
civilização atlante. Com isso novamente os atlantes fugiram para as Antilhas,
Yucatan, e para a América do Sul.
Atlântida 28.000 a.C. a 11.000 a.C.
Esta foi a Civilização Atlante descrita por
Platão. Mais uma vez tudo se repetiu, os que ficaram recomeçaram
tudo novamente, recriando as cidades que haviam sido destruídas, mas
inicialmente não tentando cometer os mesmos erros da florescente civilização
passada. Eles unificaram a ciência com o desenvolvimento espiritual a fim de
haver um melhor controle sobre o desenvolvimento social.
Começaram a trabalhar com as forças da natureza,
tinham conhecimento das hoje chamadas linhas Hartman e Linhas Ley que cruzam
toda a Terra, algo que posteriormente veio a ser muito utilizado pelos Celtas
(também descendentes dos atlantes) que construíram os menires e outras
edificações em pedra. Vale salientar que eles acabaram por possuir um
alto conhecimento sobre a ciência dos cristais, que usavam para múltiplos fins,
mas basicamente como grandes potencializadores energéticos, e fonte de registro
de informações, devido a grande potência que o cristal tem de gravar as coisas.
Os Atlantes tinham grande conhecimento da engenharia genética,
devido a isso tentaram criar “raças puras”, raças que não possuíssem nenhum
defeito. Esse pensamento persistiu até o século XX para ser uma das bases
do nazismo e persiste no mito do “Povo Eleito”.
Os Atlantes detinham grandes conhecimentos sobre as
pirâmides, há quem diga que elas foram edificadas a partir desta civilização e
que eram usadas como grandes condutores e receptores de energia cósmica, o que,
entre outros efeitos, fazia com que uma pessoa que se encontrasse dentro delas,
especialmente a Grande Pirâmide, entrava em estado alterado de consciência
quando então o sentido de espaço-tempo se alterava totalmente. É certo
que os habitantes da Atlântida possuíam um certo desenvolvimento das faculdades
psíquicas, entre as quais a telepatia, embora que muito aquém do nível atingido
pelos habitantes da primeira civilização. Construíram aeroplanos, mas nada
muito desenvolvido, algo que se assemelharia mais ao que é hoje é conhecido
como “asa delta“.
Isto foi confirmado através de gravuras em certos
hieróglifos egípcios e maias. Também em certa fase do seu desenvolvimento os
atlantes foram grandes conhecedores da energia lunar, tanto que faziam
experiências muito precisas de conformidade com a fase da Lua. A par disto
foram grandes conhecedores da astronomia em geral. Na verdade os atlantes
detiveram grandes poderes, mas como o poder denigre o caráter daquele que não
está devidamente preparado para possuí-lo, então a civilização começou a ruir.
Eles começaram a separar o desenvolvimento
espiritual do desenvolvimento científico. Sabedores da manipulação dos gens
eles desenvolveram a engenharia genética especialmente visando criar raças
puras.
Isto ainda hoje se faz sentir em muitos povos
através de sistemas de castas, de raça eleita ou de raça ariana pura. Em busca
do aperfeiçoamento racial, como é da natureza humana o querer sempre mais os
cientistas atlantes tentaram desenvolver certos sentidos humanos mediante genes
de espécies animais detentoras de determinadas capacidades.
Tentaram que a raça tivesse a acuidade visual da
águia, e assim combinaram genes deste animal com genes humano; aprimorar o
olfato através de genes de lobos, e assim por diante. Mas na verdade o que
aconteceu foi o pior, aqueles experimentos não deram certo e ao invés de
aperfeiçoarem seus sentidos acabaram criando bestas-feras, onde algumas são
encontradas na mitologia grega e em outras mitologias e lendas. Ainda no
campo da engenharia genética criaram algumas doenças que ainda hoje assolam a
humanidade.
A moral começou a ruir rapidamente e o materialismo
começou a crescer. Começaram a guerrear. Entre estas foi citada uma que houve
com a Grécia, da qual esta foi vitoriosa. Enganam-se os que pensam que a Grécia
vem de 2 000 a.C. Ela é tão velha quanto o Egito e isto foi afirmado a
Sólon pelo sacerdote de Sais. Muitos atlantes partiram para onde hoje é a
Grécia e com o uso a tecnologia que detinham se fez passar por deuses dando
origem assim a mitologia grega, ou seja, constituindo-se nos deuses do Olimpo.
Por último os atlantes começaram a fazer
experimentos com displicência de forma totalmente irresponsável com cristais e
como consequência acabaram canalizando uma força cósmica, que denominaram de
“Vril”, sob a qual não tiveram condições de controlá-la, resultando disso a
destruição final de Atlântida, que submergiu em um único dia.
Para acreditar que um continente tenha submergido
em uma noite não é muito fácil, mas se analisarmos pelo suposto lado
tecnológico que utilizavam, veremos até que provavelmente seria mais avançado
que o nosso, o poder do cristal é muito maior do que imaginamos, os cristais
estão presentes no avanço tecnológico, um computador é
formado basicamente de cristais e o laser é
feito a partir de cristais.
Mas antes da catástrofe final os Sábios e
Sacerdotes atlantes, juntamente com muitos seguidores, cientes do que adviria
daquela ciência desenfreada e consequentemente que os dias daquela civilização
estavam contados, partiram de lá, foram para vários pontos do mundo, mas
principalmente para três regiões distintas: O nordeste da África onde deram
origem a; para América Central, onde deram origem a; e para o noroeste da
Europa, onde bem mais tarde na Bretanha deram origem
à Civilização Celta.
A corrente que deu origem a civilização egípcia
inicialmente teve muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos
a fim de evitar que a ciência fora de controle pudesse vir a reeditar a
catástrofe anterior. Para o exercício desse controle eles criaram as “Escolas
de Mistérios”, onde os ensinamentos eram velados, somente sendo transmitidos às
pessoas que primeiramente passassem por rigorosos testes de fidelidade. Os
atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de pirâmides,
e sobre a utilização prática de cristais, assim como conhecimentos elevados de
outros ramos científicos como, a matemática, geometria, etc.
No centro do painel o rei sacerdote de
Atlântida, depois o sacerdote e escriba dos deuses no Egito chamado de Thoth (o
criador dessa civilização, após o Dilúvio – afundamento de Atlântida-
obedecendo as instruções dos Mestres da Grande Fraternidade Branca).
Pesquisas recentes datam a Esfinge de Gizé sendo de
no mínimo 10.000 a.C. e não 4.000 a.C. como a “egiptologia
clássica” afirma. Edgar Cayce afirmou que
embaixo da esfinge existe uma sala na qual estão guardados documentos sobre a
Atlântida, atualmente já encontraram uma porta que leva para uma sala que fica
abaixo da esfinge, mas ainda não entraram nela. A Ordem Hermética (Hermes=Thoth) afirma
a existência não de uma sala, mas sim de doze.
A corrente que deu origem a civilização maia, foi
muito parecida com a corrente que deu origem a civilização egípcia. Quando os
atlantes que migraram para a Península de Yucatã antes do afundamento final do
continente, eles encontraram lá povos que tinham culturas parecidas com a
deles, o que não é de admirar, pois na verdade lá foi um dos pontos para onde
já haviam migrado atlantes fugitivos da segunda destruição.
Também os integrantes da corrente que se direcionou
para o Noroeste da Europa, e que deu origem mais tarde aos Celtas,
tiveram muito cuidado com a transmissão do conhecimento em geral. Em vez de
optarem para o ensino controlado pelas “Escolas de Mistérios” como acontecera
no Egito, eles optaram por crescer o mínimo possível tecnologicamente, mas
dando ênfase especialmente o conhecimento sobre as Forças da Natureza, sobre as
energias telúricas, sobre os princípios que regem o desenvolvimento da
produtividade da terra.
Conheciam bem a ciência dos cristais, e da magia,
mas devido ao medo de fazerem mal uso dessas ciências eles somente
utilizavam-nos, mas no sentido do desenvolvimento da agricultura, da
produtividade dos animais de criação, etc. Atualmente as pessoas veem a
Atlântida como uma lenda fascinante, como algo que mesmo datando de longa data
ainda assim continua prendendo tanto a atenção das pessoas. Indaga-se do porquê
de tanto fascínio? Acontece que ao se analisar a história antiga da humanidade
vê-se que há uma lacuna, um hiato, que falta uma peça que complete toda essa
história.
Muitos estudiosos tentam esconder a verdade com
medo de ter que reescrever toda a história antiga, rever conceitos oficialmente
aceitos. Mas eles não explicam como foram construídas as pirâmides, como
existiram inúmeros artefatos e achados arqueológicos encontrados na Ásia,
China, Índia, África e Américas e que estão todos inter-relacionados; e outros
monumentos que até hoje são um enigma.
Os menires encontrados na Europa, as obras megalíticas
existentes em vários pontos da terra, os desenhos e figuras representativas de
aparelhos e até mesmo de técnicas avançadas de várias ciências, os autores
oficiais não dão qualquer explicação plausível. Os historiadores não acreditam
que um continente possa haver afundado em uma noite, mas eles esquecem que
aquela civilização foi muito mais avançada que a nossa.
Foram encontradas, na década de 60, ruínas de uma
civilização no fundo do mar perto dos Açores, onde foram encontrados vestígios
de colunas gregas e até mesmo um barco fenício. Atualmente
foram encontradas ruínas de uma civilização que também afundou perto da China.
As pessoas têm que se conscientizar de que em todas
as civilizações em que a moral ruiu, elas começaram a se extinguir, e atualmente
vemos isso na nossa civilização, e o que é pior, na nossa civilização ela tem
abrangência mundial, logo se ela ruir vai cair todo o mundo.
Ruínas
submersas em Yonaguni, no Japão.
Então o mais importante nessa história da Atlântida
não é o acreditar que ela existiu e sim aprender a lição para que nós não
enveredemos pelo mesmo caminho, repetindo o que lá aconteceu. Segundo Platão, o
continente era cercado de ilhas, e era tão grande quanto a Ásia e a Líbia
juntas, a Atlântida era regida pelo deus Poseidon:
“Atlântida, a ilha, situada a oeste das Colunas de
Hércules (o atual Estreito de Gibraltar). “Quando os deuses fizeram a partilha
do mundo, a Atlântida coube a Netuno [Poseidon], que ali viveu em companhia de
Cleito [ou Clito]. De sua união com a mortal nasceram dez filhos, dos quais o
mais velho era Atlas. Atlas recebeu do pai a supremacia da ilha, que dividiu em
10 partes, tomou uma para si e dividiu as restantes entre seus irmãos. “Punida
por seus vícios e seu orgulho, a Atlântida foi engolida pelo oceano”.
A capital da nação (Poseidonis) era uma verdadeira
maravilha da arquitetura e engenharia, a cidade era composta de uma série de
canais e muros concêntricos. Platão pretendia fazer um grande relato sobre
Atlântida, uma narrativa digna do relato de Sólon. Porém o filósofo morreu
antes que pudesse terminar seu trabalho.
Atlântida, a origem do Antigo Egito
A menção mais conhecida sobre o continente de
Atlântida, é a do filósofo grego Platão, que descreveu Atlântida como sendo um
reino situado a oeste das colunas de Hércules (hoje, o estreito de Gibraltar no
mar Mediterrâneo). Platão tomou conhecimento de Atlântida através de Sólon, que
ouviu a história de sacerdotes egípcios num templo na antiga cidade egípcia de
Saís.
O filósofo jamais revelou se a história do reino
que foi completamente submerso nas profundezas do mar, era real ou não. Usou
uma série de personagens para expressar suas ideias, dentre eles, estava
Kritias que dizia que Atlântida era uma história que estava em sua família
passada de geração para geração.
No centro da capital havia um monte, e no topo, um
templo com uma estátua de Posseidon com seis cavalos alados, completamente
feitos de ouro. Platão descreve os atlantes como um povo pacífico, mantinham
comércio com os povos dos outros continentes, porém, com o passar do templo, se
tornaram cobiçosos e corruptos. O deus Posseidon castigou os atlantes jogando o
continente inteiro nas profundezas do mar, para que ninguém jamais encontrasse
a civilização novamente.
No diálogo de Timaeus, Platão narra que Atlântida
iria expandir seus domínios:
“Agora nesta ilha de Atlântida havia um grande e
maravilhoso império que governou em toda a ilha e em várias outras, e em partes
do continente”
“e depois, os homens da Atlântida dominaram as
partes da Líbia dentro das colunas de Hércules até o Egito e a Europa, até a
Tyrrhenia (mar que banha a costa oeste da Itália).”
“Mas depois ocorreram ali violentos terremotos e
inundações e num único dia e noite de infortúnio, todos os seus guerreiros
afundaram na terra e a ilha de Atlântida desapareceu nas profundezas do mar.”
A região do Triângulo das
Bermudas é um local onde se vê muitos UFOs mergulhando no
oceano, se deslocando submersos na água como submarinos e saindo de dentro do
oceano e disparando para fora do espaço terrestre em altas velocidades.
Registros Egípcios
Existem antigos
registros egípcios sobre uma nação que foi submersa no oceano por
consequência de uma catástrofe, Kaftiu. As duas histórias são
semelhantes. Kaftiu ficava a oeste do antigo Egito, e Atlântida a oeste no
oceano atlântico. Kafkiu era uma ilha enorme que ficava no oceano atlântico,
mas não necessariamente a oeste do mediterrâneo. Parece que as ilhas
relacionadas (ex. Santorini/Thera que foi parcialmente destruída por erupção
vulcânica em 1.650 a.C.) podem ter sido parte da mesma cultura. A nação da lenda
egípcia também era pacífica, e possuía elefantes.
Existem registros do povo minóico que poderiam
fazer parte da mesma cultura atlante. Os minóicos vendiam marfim para os
egípcios 20 séculos antes de cristo. Os mapas da Atlântida feitos por Platão
teriam semelhança com a geografia da antiga Creta.
Outros fatos
Antigos escritos Maias e astecas também falam sobre
a destruição de uma nação que foi tragada pelo mar. Os hieróglifos
fenícios foram encontrados em numerosas ruínas na América do Sul que são tão
antigas que o povo indígena que vive lá não sabe mais quem as construiu.
O historiador grego Timagenus escreveu sobre a
guerra entre Atlântida e Europa. Antigas tribos da França diziam que Atlântida
era seu lar original, e pinturas brilhantes em cavernas antigas mostram pessoas
usando roupas do século 20. Também existem relatos dos Incas sobre a destruição
de Atlântida que possuía uma tecnologia avançada, mas foi destruída por
terremotos e gigantescas ondas.
Também existem menções sobre Atlântida em antigas
tribos indígenas dos EUA e do México, no Tibete e na ilha de páscoa também
existem citações. Os alemães e os escandinavos nórdicos falaram de um
continente desaparecido no Oceano Atlântico Norte, chamado Thule.
O médium Edgar Cayce e Atlântida
Cayce foi um sensitivo americano que nasceu em 1877
e morreu em 1945. Ele conseguia dizer para as pessoas o que elas tinham sido em
outras vidas, quando era criança, conversava com pessoas que ninguém mais via,
inclusive seu falecido avô. Também curava, bastava dar a ele o nome e o
endereço que ele medicava e relatava o diagnóstico exato da enfermidade que a
pessoa possuía. Muitas vezes durante as sessões, Cayce dizia:
-não posso atender fulano, pois ele não se encontra
nesse endereço, e mais tarde se averiguava que a pessoa havia saído naquele
exato instante mesmo. Cayce sabia o que as pessoas haviam sido em vidas
passadas graças a um estado hipnótico que ele se auto impunha, só conseguia
prever e enxergar coisas quando estava em transe. No dia a dia era um homem
normal e religioso.
É importante lembrar que Cayce vaticinou com
precisão o estouro da bolsa em 1929, o assassinato do presidente Kennedy e
muitos outros acontecimentos que realmente ocorreram. Para ele, passado,
presente e futuro era uma coisa só. Não se detinha nas coisas que sabemos e
conhecemos, ultrapassava as barreiras do tempo, avançando e voltando em mundos
dos quais só nos restam conhecimentos fragmentários através de lendas e vagas
alusões…
Previu em 1940 que cerca de 28/29 anos depois, ou
seja, em 1968/69, um templo da Atlântida viria a superfície próximo a Bimini.
Tal não foi a reação da imprensa e dos meios científicos quando em 1968, assim
como havia sido previsto por Cayce, diversas construções submarinas começaram a
aparecer nas proximidades de Bimini. próximo a cuba, foi encontrada uma estrada
que parece ser um antigo muro, que desaparece nas profundezas do mar (Bimini
Road, Ver mais em: http://thoth3126.com.br/bimini-road-atlantida-misterios-nao-resolvidos-do-mundo/.
Ao descrever a Atlântida, Cayce disse que a parte
afundada estava localizada no fundo do Oceano perto das Bahamas e que estas
constituíam os picos da ilha afundada de Poseidia. Cayce afirmou também que as
terras próximas a Bimini, seriam as terras mais altas do continente afundado. A
isso se junta o fato de ao sul deste ponto haver um abismo de cerca de 18 mil
pés (aproximadamente 5400 metros de profundidade).
Concepção artística do que seria Poseidonis,
capital da Atlântida
Outras ruínas submarinas posteriormente
encontradas, próximas a outras ilhas do Caribe, incluindo o que parece ser uma
cidade inteira submersa perto da costa do Haiti e outra ainda, no fundo de um
lago.
Ainda em 1968, foi descoberta uma espécie de estrada submarina, ao norte de Bimini, desaparecendo nas profundezas do mar.
Ainda em 1968, foi descoberta uma espécie de estrada submarina, ao norte de Bimini, desaparecendo nas profundezas do mar.
Pesquisas estão sendo levadas a cabo, para
descobrir se as ruínas são dos Maias ou se fazem parte realmente dos feitos de
outra e mais antiga civilização. Segundo Edgard Cayce, o fim da civilização
atlante deu-se devido a fatores como descontentamento do povo, escravidão dos trabalhadores e “misturas” (experiências
genéticas entre humanos e animais), sacrifícios humanos, adultério, fornicação
generalizada e mau uso das forças da natureza, práticas que hoje identificamos
como Magia Negra da pior espécie.
Cayce relatou também, que os habitantes de
Atlântida possuíam cultura elevada, e sua tecnologia superava em muito a de nossa
época. Consta que sabiam enfeixar a luz solar em grandes cristais, empregando
essa energia como força motriz, fonte de calor e armamento. Poderia tratar-se
de uma espécie de raio laser, inventado após a morte de Cayce. Portanto, ele
nada sabia a respeito. Cayce descrevia o cristal:
- A pedra foi ativada pelos raios do sol. Ela
enfeixa a luz e o cristal atua sobre instrumentos conectados aos diversos meios
de transportes, assim como funciona o telecomando através do rádio.
Construções submersas em bimini no Mar do Caribe
O rubi, conforme Cayce denominava às vezes o
cristal, estava instalado em grandes edifícios, com cúpulas e telhas
corrediças. Seus raios atravessavam pedra e aço-Os raios não eram visíveis aos
olhos, porém atuavam sobre cristais nos motores. Cayce descreve aeronaves
movidas a gás, fala de veículos para recreação, que deslizavam pouco acima do
chão, e de veículos submarinos. Ele fala de uma ampla reunião de cúpula de
numerosas nações na Atlântida, há cerca de 50.000 anos. Diz que o assunto
principal da conferência era estudar medidas preventivas contra os grandes
bandos de animais gigantescos que dominavam a terra. A Atlântida os teria
eliminado com seus raios da morte.
Como construíram cidades cada vez maiores, os
recursos naturais destinados à alimentação começaram a escassear. A exploração
predatória das montanhas, vales e depois no mar levou a acelerada degradação
das terras e da população. Em sua aflição, o povo da Atlântida aumentava cada
vez mais a carga de cristais energéticos. Por fim eles se tornaram
excessivamente potentes e desencadearam forças da natureza.
O continente foi primeiro despedaçado por violentas erupções vulcânicas, que
lançaram pelos ares rochas enormes e por fim mergulhou no mar. Neste mesmo
evento cataclísmico houve a inversão dos polos magnéticos e inclinação do eixo
norte/sul de 23° do planeta.
Alguns milhares de pessoas sobreviveram a
catástrofe, diz Cayce: -A primeira migração foi para a região dos pireneus.
Isto explicaria a existência dos bascos, um povo entre a frança e Espanha, que
pouco tem em comum com seus vizinhos. O idioma basco é totalmente estranho na
Europa. O povo jamais conseguiu se adaptar e se entrosar. Mais tarde emigraram
os que se misturaram a povos negros ou mestiços, constituindo posteriormente a
dinastia egípcia e os grupos dos quais descendem os incas.
O famoso triangulo das bermudas fica próximo a
Bimini. Exatamente o local onde o médium Edgar Cayce disse que encontrariam
parte de Atlântida. O triangulo das bermudas é uma área de 3.950.000 km² (do
tamanho da Índia) no oceano atlântico. Existe uma grande anomalia magnética
nesta região, muitos navios e aviões perdem-se no triângulo por que suas
bússolas, equipamentos de rádio e radares ficam desorientadas. Também é comum
navios e aviões desaparecerem por lá. O caso mais famoso do triangulo das
bermudas é o desaparecimento do voo 19.
Provável localização de Atlântida à oeste da África
no Atlântico norte.
Curiosidades e coincidências
A famosa história bíblica do dilúvio passa a
história de um descontentamento de Deus com os rumos que a civilização humana
estava tomando, e consequentemente a humanidade foi tragada por águas que
cobriram o planeta inteiro (não pode-se deixar de reparar na semelhança com
Atlântida). A esfinge, no antigo Egito (estatua colossal, que ninguém sabe até
hoje como os egípcios conseguiram construir, ou o quê ela significa) pode ser
uma construção derivada da cultura dos atlantes, que era muito presente em
muitos povos daquela época.
As próprias pirâmides são construções encontradas
nos sete cantos do mundo. Pirâmides podem ser encontradas no Egito, na China e
na América Central(recentemente foram descobertas na Europa, na
Bósnia-Herzegóvina), provando que todas essas civilizações tinham uma
conexão antigamente. Existem construções maias com desenhos de elefantes nas
paredes. Como? como poderiam saber sobre a existência de um animal que só pode
ser encontrado na África?
“Serão tudo isso coincidências, ou alguma coisa
conectava realmente todas essas civilizações?”
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