Para impedir esse comércio, um submarino alemão bombardeou o navio Buarque, de bandeira brasileira, perto do litoral norte-americano.
Enquanto na Europa a Segunda Grande Guerra estava no auge, o governo brasileiro ainda não tinha se posicionado oficialmente a favor de nenhum dos lados. Mas o País mantinha relações próximas com os Estados Unidos, e exportava minerais estratégicos, importantes matérias-primas para a fabricação de armas. Para impedir esse comércio, em 15 de fevereiro de 1942, um submarino alemão bombardeou o navio Buarque, de bandeira brasileira, perto do litoral norte-americano. A embarcação afundou e um tripulante morreu. Pouco, diante do que viria pela frente.
Três dias depois, o submarino destruiria outro navio mercante nacional. Em
seguida, um submarino italiano atacou outra embarcação. Até maio, seriam
bombardeados mais cinco navios brasileiros, deixando centenas de
mortos.
A cada novo ataque, a população e a imprensa pressionavam o presidente
Getúlio Vargas a declarar guerra aos países do Eixo (Alemanha, Itália e
Japão), com direito a grandes passeatas. A gota d’água se deu em agosto,
quando outro submarino germânico atacou três embarcações de passageiros no
litoral nordestino. O saldo de uma noite de ataques: 550 mortos, quase todos
civis.
A ofensiva permaneceu nos dias seguintes. Até que, em 31 de agosto, Vargas
enfim anunciou: o Brasil estava na Segunda Guerra Mundial ao lado dos países
Aliados, comandados por Estados Unidos, Grã Bretanha e União Soviética.
SAIBA MAIS
Veja ao lado um trecho de um documentário sobre a participação brasileira na
Segunda Guerra Mundial.
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