terça-feira, 22 de outubro de 2013

MÚSICA, DANÇA E INSTRUMENTOS MEDIEVAIS


Muitos dos instrumentos musicais atuais são heranças do período medieval. A sonoridade e a beleza das
melodias medievais são extremamente ricas e o requinte das composições encanta as pessoas até os dias de hoje.

Por muitos anos, a transmissão oral da música foi cultivada. Até que, em meados do século IX, o monge italiano Guido d'Arezzo inventou a pauta de quatro linhas, sistema usado no canto gregoriano. O sistema silábico de dar nome às notas também criado por ele, surgindo em cada linha da pauta, a escala musical: DÓ, RÉ, MI, FA, SOL, LÁ e SI.

Cantochão, mais conhecido como Canto Gregoriano, é o tipo musical mais antigo criado pelo Papa Gregório I, constituído por uma linha melódica cantada sem qualquer acompanhamento. Cantado em igrejas por vozes masculinas, esse estilo pode dar origem às composições em formato coral.





No Império Bizantino, por volta de 400 d.C., surge a prática da castração de jovens cantores para que a extensão vocal dos mesmos fosse correspondente a de uma voz feminina. Os Castratis, como eram chamados, substituíam as vozes agudas de mulheres no coro, já que a participação delas, na Igreja, era vetada.


Castrados

Diversas danças e canções eram produzidas durante os séculos XII e XIII, onde trovadores, poetas e músicos do sul da França e Itália se manifestavam. As festas e feiras eram repletas de danças típicas (Estampie -dança sapateada- o Saltarello –saltitante- e danças de roda) acompanhadas por alguns instrumentos.


Estilos: Música Modal, Himnodias e Salmodias, Monodia Gregoriana, Música Polifônica, Escola de Notre-Dame, Ars Antiqua, Ars Nova e Música Profana.

Instrumentos: Flauta Reta, Flauta Transversal, Cornamusa, Viela de Arco, Viela de Roda ou Symphonia, Alaúde, Harpa, Percussão, Flauta e Tambor, Flauta Dupla, Rabeca, Saltério, Organetto ou Portativo, Pandeireta Italiana e Cítara.



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