terça-feira, 15 de outubro de 2013

O AMOR MOVE O MUNDO


O Amor move o mundo. Grandes feitos históricos aconteceram por amor aos homens, ao conhecimento, ao planeta… e muitos deles mudaram completamente o curso da humanidade. E o amor entre duas pessoas também foi responsável por muitas mudanças em nosso mundo, mesmo que às vezes tenha sido omitido das versões oficiais dos fatos.  “Estar apaixonado ou sentir-se sozinho afeta o que a pessoa é e suas decisões”, diz a jornalista espanhola Rosa Monteiro, autora do livro Paixões, que reúne histórias de casais famosos.
A revista Super Interessante publicou em sua edição de fevereiro de 2006 algumas histórias de amor que mudaram o mundo – como hoje é Dia dos Namorados, resolvemos reavivá-las para celebrar o amor.


Marie e Antoine Lavoisier são um grande exemplo do casamento arranjado que deu certo. Fundadores da Química Moderna, juntos eles descobriram a existência do oxigênio e sua importância para a respiração dos animais e das plantas, e demonstraram que ele está presente no processo de combustão. “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, eles disseram.


O reinado da Rainha Vitória entrou para a história como marco da industrialização, da expansão econômica e do desenvolvimento urbano na Inglaterra. Marcado pela austeridade e rigidez dos costumes, o termo vitoriana passou a ser usado para denominar uma postura conservadora e rígida.  Mas os anos da rainha Vitória no poder (1837-1901) espelham mais a personalidade de seu marido, o príncipe Albert Saxe-Coburg. Aliás, uma prova de que a rainha não era tão conservadora assim é que ela pediu Albert em casamento, algo ousado demais para a época. Depois da morte do príncipe, a rainha viveu por mais 40 anos, dormindo, todas as noites, com a foto do amado sobre o travesseiro.

Giuseppe e Anita Garibaldi se conheceram no Rio Grande do Sul, quando ele estava envolvido com o Governo Farroupilho. Apaixonaram-se instantaneamente e lutaram em batalhas no Brasil, Uruguai e Europa. Em 1848, com 4 filhos, eles resolveram se mudar para a Itália, a fim de lutar pela independência e unificação do país. Mas, apenas um ano depois, Anita morreu nos braços do companheiro, vítima da febre tifóide. No ano de sua morte, Giuseppe ditou sua biografia para escritor francês Alexandre Dumas, e sobre Anita, ele diz: “Era a mãe dos meus filhos, a companheira da minha vida nas boas e nas más horas, a mulher cuja coragem tantas vezes desejei que fosse minha”.

Este casal sempre teve uma ligação mais intelectual do que amorosa  - eles eram sim apaixonados, mas pelos mesmos ideais, não tanto um pelo outro. Vindos de famílias com tradição política, a união entre Eleanor e Franklin Roosevelt resultou em 4 mandatos na Presidência da Casa Branca. Com isso, a carreira política dela também deslanchou – Eleanor se tornou a primeira esposa de presidente a comparecer ante um comitê no Congresso, a primeira a dar uma entrevista coletiva à imprensa e a escrever uma coluna publicada em vários jornais, por exemplo. Após a morte de Franklin, o presidente Harry S. Truman nomeou Eleanor delegada na ONU, onde ela usou toda sua influência – e a força do sobrenome – para criar a Declaração Universal dos Direitos Humanos (o primeiro acordo internacional sobre os direitos da humanidade), adotada e proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.
O amor é capaz de muitas transformações em todos os âmbitos da vida – pratique, viva e celebre essa energia! Feliz Dia Dos Namorados!
    

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