Uma das sete
colinas de Roma era cercada por um trecho de pântano e mata. Ali se congregavam
todos os criminosos, salteadores e assassinos da região do Lácio, para formar
uma colônia própria, onde não haveria prisão nem polícia... o paraíso dos
ladrões.
Reuniram-se, vindos de todos os
quatro cantos da Itália, acamparam no Monte Palestino, fortificaram-no e
depois, lançaram-se a atacar os mercadores transeuntes.
Foi assim que se formou o Estado
romano. Seus primeiros filhos, os barões-ladrões, viviam da espada.
Na segunda das sete colinas, o Aventino, crescia uma colônia
de pacíficos lavradores sabinos, lado a lado com os romanos. Viviam todos com
suas mulheres e filhos, constantemente aterrorizados pelos seus turbulentos
vizinhos.
Quanto aos romanos, agora que haviam construído seu ninho,
puseram-se a procurar por perto mulheres que lhes servissem. Um dia, os
ambiciosos romanos encontraram excelente oportunidade, quando os lavradores
sabinos saíram a negociar com uma tribo vizinha.
Lançaram-se sobre as mulheres que haviam ficado e cada homem
carregou para o Monte Palatino uma companheira, que se debatia. Oh! Quantos coices, quantas dentadas! Ecoam
até hoje através dos corredores da história.
Quando os bondosos lavradores sabinos voltaram para casa,
encontraram o lugar deserto, havendo apenas umas poucas velha, sentadas à duma cabana de palha. Toda mulher aceitável,
entre quinze e cinquenta anos, havia sido levada para a colina vizinha.
Desse modo, tiveram filhos os romanos. E os filhos dos seus
filhos governaram o mundo.
NR/ Hollywood aproveitou o episódio
histórico e fez um filme musical baseado nele: “Sete noivas para sete irmãos”,
sucesso mundial de bilheteria.
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