sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O RAPTO DAS SABINAS


Uma das sete colinas de Roma era cercada por um trecho de pântano e mata. Ali se congregavam todos os criminosos, salteadores e assassinos da região do Lácio, para formar uma colônia própria, onde não haveria prisão nem polícia... o paraíso dos ladrões.

            Reuniram-se, vindos de todos os quatro cantos da Itália, acamparam no Monte Palestino, fortificaram-no e depois, lançaram-se a atacar os mercadores transeuntes.
            Foi assim que se formou o Estado romano. Seus primeiros filhos, os barões-ladrões, viviam da espada.
Na segunda das sete colinas, o Aventino, crescia uma colônia de pacíficos lavradores sabinos, lado a lado com os romanos. Viviam todos com suas mulheres e filhos, constantemente aterrorizados pelos seus turbulentos vizinhos.
Quanto aos romanos, agora que haviam construído seu ninho, puseram-se a procurar por perto mulheres que lhes servissem. Um dia, os ambiciosos romanos encontraram excelente oportunidade, quando os lavradores sabinos saíram a negociar com uma tribo vizinha.



Lançaram-se sobre as mulheres que haviam ficado e cada homem carregou para o Monte Palatino uma companheira, que se debatia.  Oh! Quantos coices, quantas dentadas! Ecoam até hoje através dos corredores da história.
Quando os bondosos lavradores sabinos voltaram para casa, encontraram o lugar deserto, havendo apenas umas poucas velha, sentadas à  duma cabana de palha. Toda mulher aceitável, entre quinze e cinquenta anos, havia sido levada para a colina vizinha.
Desse modo, tiveram filhos os romanos. E os filhos dos seus filhos governaram o mundo.
NR/ Hollywood aproveitou o episódio histórico e fez um filme musical baseado nele: “Sete noivas para sete irmãos”, sucesso mundial de bilheteria.


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