Miquerinos foi o quinto faraó egípcio da
IV Dinastia e, assim como seus antecessores, ordenou a construção de uma
pirâmide, nomeando-a de Neter Men-kau-Re, que significa “divino é Miquerinos”.
Pirâmide
de Miquerinos – a grande abertura na parte norte da pirâmide foi uma tentativa
de demolição das
construções, comandada por Malek Abd al-Aziz Othman ben
Yusuf, filho do grande sultão Saladino.
Conseguiram apenas remover algumas pedras, causando um desmoronamento.
Porém, o faraó viria a morrer cedo e o
monumento não foi bem acabado como as demais Pirâmides de Gizé.
Com a morte de um soberano, era comum os predecessores darem continuidade à
construção da pirâmide. Arqueólogos avaliam que seu filho, Shepseskaf, ordenou
que a obra fosse concluída com edificações de tijolo, certificadas em uma inscrição no templo funerário interno.
Diferente da Pirâmide de Quéops e a Pirâmide de Quéfren, seu revestimento não foi totalmente finalizado
com granito:
apenas 16 filas da obra são constituídas desse material, tornando-a
estruturalmente inferior às outras pirâmides do Egito Antigo.
A Pirâmide de Miquerinos
também é a menor delas. Com cerca de 62 metros, ela tem uma base de 109 metros
e ocupa uma área de 11.807 m². Na parte subterrânea, o piso da câmara é
aprofundado até chegar a um segundo corredor que dá acesso à tumba do faraó, que deveria
estar alinhada com o topo da pirâmide. A construção de dois corredores indica
que houve uma mudança de planos em relação ao seu tamanho original.
Em escavações, arqueólogos encontraram
dentro da pirâmide diversas estátuas que representavam a figura de Miquerinos.
A mais conhecida mostra o faraó acompanhado da
deusa Hátor e uma divindade que simbolizava o sétimo nome do alto Egito.
Também havia representações da rainha Khamerernebty II, sua esposa e mais de
vinte obras de arte inacabadas. Estudiosos avaliam que dentro da pirâmide havia
entre 100 e 200 estátuas egípcias.
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