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A Segunda
Onda Feminista é reconhecida por estar compreendida no período que
se estende da década de
1960 até a década de 1980.
O Feminismo se
consolidou como um discurso de caráter intelectual, filosófico e político que
busca romper os padrões tradicionais, acabando assim com a opressão sofrida ao
longo da história da humanidade pelas mulheres. O movimento ganhou muita força,
sendo endossado tanto por homens quanto por mulheres que defendem a igualdade
entre os sexos. Há uma teoria que divide esse movimento feminista em três
fases, cada qual marcada por suas conquistas e
interesses.
A Segunda Onda
Feminista é uma continuidade da Primeira Onda Feminista, com as
mulheres se organizando e reivindicando seus direitos. Entretanto há
características que distinguem as duas fases. Enquanto no primeiro momento as
mulheres lutavam por conquista de
direitos políticos, no segundo momento as feministas estavam preocupadas
especialmente com o fim da discriminação e a completa igualdade entre os sexos.
A Segunda Onda Feminista,
já marcada pela conquista anterior de direitos, tem seu início no começo da
década de 1960. As feministas ganharam espaço mais uma vez e conseguiram ser
ouvidas pela sociedade. Esse segundo movimento durou até a década de 1980 e
recebeu o slogan “O pessoal é político”, que foi criado pela feminista Carol Hanisch. A nova fase
identificava o problema da desigualdade como a união de problemas culturais e
políticos, encorajando as mulheres a serem politizadas e combaterem as
estruturas sexistas de poder.
Foi também no começo da década de 1960, especificamente em 1964, que
apareceu a frase “Liberação das Mulheres”. Esta foi usada pela primeira vez nos
Estados Unidos e acabou se tornando fundamental para todo movimento feminista.
Após a Primeira Onda Feminista criticar os contratos matrimoniais
que não incluíam os interesses e sentimentos das mulheres, a Segunda Onda
Feminista passou a criticar a ideia de que as mulheres teriam satisfação em
apenas cuidar dos filhos e do lar. Esta nova observação incendiou o cenário
social, especialmente nos Estados Unidos, que foi invadido por mulheres que
queriam trabalhar, sustentarem-se e serem respeitada com igualdade de
capacidade.
A maior participação das mulheres no mercado de trabalho gerou um novo
questionamento que perdura até hoje. A discriminação
não é tão intensa quanto antes, no sentido de que havia um bloqueio às mulheres
para ocupar cargos, mas é verificável ainda que a remuneração pelo trabalho de
mulheres que desempenham as mesmas funções de homens é menor. Um desafio que
ainda precisamos superar.
O movimento iniciado na década de 1960 com a Segunda Onda Feminista refletiu-se
rapidamente na historiografia, que rapidamente focou seu olhar em tal
contestação social. Os micro-historiadores, membros de uma nova escola
historiográfica à época, logo atentaram para a importância e o impacto do
movimento feminista, oferecendo a ele vários trabalhos.
A Segunda Onda
Feminista coincidiu ainda com uma terceira e nova fase que viria
acrescentar novos pontos de contestação aos direitos das mulheres.
Fonte: InfoEscola
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