quarta-feira, 30 de outubro de 2013

VOLANTES E LAMPIÃO


   
Volante eram grupos de soldados ou contratados que percorriam as caatingas em busca de bandos cangaceiros. Alguns ficaram famosos por sua perversidade contra civis.


  


Força volante de Alagoas, comandada pelo sargento Aniceto, trazendo como troféu a cabeça do cangaceiro Pontaria. Alagoas/1938. As volantes usavam trajes semelhantes ao dos cangaceiros.
Pertences e cabeças dos cangaceiros Mariano, Pai Veio e Zeppelin, mortos em combate no local chamado Cangaleixo (SE), pela volante Baiana de José Rufino, em 1936.


“Avise Vital Soares que não mande me perseguir com essas armas. Senão, depois de 30 tiros eu dou de cinturão.”

(Comentário sobre armas utilizadas por integrantes de algumas volantes. Estas apresentavam problemas devido ao aquecimento do carro).

Coronel Zé Pereira Lima, de Princesa-PB, em 1930. Inicialmente amigo de Lampião, transforma-se em grande instigador de perseguições aos grupos de cangaceiros.
Os soldados avançando,
Lampião viu-se sem jeito, na retirada, Livino
quis levar tudo de eito,
caiu dentro de uma grota
com uma bala no peito.

Para servir de troféu, a cabeça foi levada, desafiando à justiça… bem na beira da estrada, perto de Tacaratu, foi numa estaca espetada.

(Versos de Manoel D’Almeida Filho, publicados no folheto de cordel “Os cabras de Lampião”.


Meninos de 15 e 16 anos faziam parte da volante conhecida como Nazarenos. Eram chamados assim por morarem na Vila de Nazaré (PE). Maiores perseguidores do bando de Lampião.
Típica força volante, encarregada de perseguir cangaceiros nos sertões da Bahia e Alagoas.
"Vamos dar uma lição em Zé Rufino, que
está querendo passar de pato a ganso."
(mensagem de Lampião para Corisco)





Ao lado, quatro ex-integrantes de Volantes.
Vestido de branco, de chapéu no colo, José Osório de Farias, conhecido como Zé Rufino, comandante da Força Volante Baiana que matou o maior número de cangaceiros.
Ao seu lado Bem-te-viu (Severiano). No chão, Gervásio Grande, que, sob as ordens do comandante, degolou cangaceiros. À esquerda do banco, Antonio Isidoro, rastejador que teve seu braço aleijado no embate da Lagoa do Crauá (SE).







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