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Cidade
de Camamú (fotos: Aleilton Oliveira)
Banhada pelo Rio Acarí, Camamu
abriga a terceira maior baía brasileira, depois da de Todos os
Santos, em
Salvador, e da de Guanabara, no Rio de Janeiro. Os maiores atrativos são as
ilhas, os povoados de pescadores, os estaleiros as praias, dendezeiros,
coqueiros, mata Atlântica e rios.
A baía
Camamu é a porta de entrada da
Península de Maraú e, de seu porto, saem os barcos para a vila de Barra
grande e alguns passeios. Pouco explorada pelo turismo, a cidade é dotada de
pousadas e restaurantes simples. Além disso, é dividida em dois níveis. Na
cidade alta, fica um
mirante com vista para a baía e, na parte baixa, está o porto.
A Baía de Camamu, terceira maior do
Brasil e maior em profundidade, esta baía abriga uma variedade de ilhas de
todos tamanhos, além de praias, florestas e manguezais ainda bem preservados.
Apesar de ser uma baía de grande profundidade, ela oferece ótimas condições
para velejar devido as ventos bastante favoráveis para essa atividade.
OS PASSEIOS
O barco é o melhor meio de
transporte para descobrir este paraíso ainda pouco explorado pelo turismo.
Pode-se alugar uma lancha rápida ou um barco nos portos de Barra Grande e de
Camamu. Durante a temporada turística, escunas organizam passeios para
grupos. O passeio pela Baía de Camamu deve começar pela manhã, para
aproveitar melhor o dia.
PEDRA FURADA, A ILHA MAIS FAMOSA
Localizada a 30 minutos de barco a
partir de Barra Grande e 1h a partir de Camamu, a Ilha da Pedra Furada deve
seu nome a uma rocha cavada pela erosão. A ilha é bem pequena. Possui uma
fonte natural e uma praia com águas cristalinas. Ali funciona um único
restaurante servindo comida típica.
CAMPINHOS
Localizado a três quilômetros de
Barra Grande, o povoado de Campinho é conhecido pela casa onde Antoine de
Saint-Exupéry se hospedou na década de 1930. Por ter águas muito profundas, o
local chegou a ser cogitado para construção de um porto industrial, que acabou
sendo transferido para Ilhéus. As águas calmas e límpidas, cercadas de
recifes e repletos de peixes, fazem de Campinho um dos melhores lugares da
região para prática do mergulho.
SAPINHO E A ILHA DO GOIÓ
Seguindo baía adentro, chega-se ao
povoado do Sapinho. Os manguezais são mais abundantes. Tem bares e
restaurantes servindo peixes fritos, caranguejos, siris, lagostas e diversas
moquecas regadas a azeite de dendê e muita pimenta. É parada obrigatória para
quem faz o passeio de escuna pela baía. De frente para o povoado, separado
por um pequeno braço de mar, a Ilha do Goió possui lindas praias desertas.
ILHA GRANDE - A MAIOR
1500 Habitantes vivem nessa ilha
que é a mais povoada da baía de Camamu, medindo cerca de 4 km², Possui um
porto e várias praias com águas calmas e limpas. Na ponta norte da ilha, a
Prainha oferece um cenário cinematográfico. Na Ilha não existe nenhum
automóvel. As ruas são trilhas feitas para caminhar. Alias, é o melhor meio
de conhecer a ilha. Tem casas residenciais e algumas pousadas.
CONHECENDO A BAÍA DE CAMAMÚ
Os lugares citados acima são os
mais fáceis de acesso a partir de Barra Grande. Infelizmente não é possível
visitar toda a Baía de Camamu em um dia só. Quem tiver tempo poderá se
aventurar baía adentro e conhecer pequenos lugarejos como Barcelos do Sul, o Tanque,
Cajaíba, Âmbar, Ilha das Flores, Ilha Pequena e lugares mais afastados como o
Rio Maraú e a Cahoeira do Tremembé
A CIDADE DE CAMAMÚ
Porto de embarcação para Barra
Grande e a Baía de Camamu, a cidade de Camamu está localizada à margem do rio
Acaraí em meio a uma área de muito mangue. Antiga cidade colonial, Camamu foi
construída em dois andares, como Salvador. Na cidade alta, uma igreja e
antigas casas coloniais. Na cidade baixa, o porto e a feira. Para a maioria
dos turistas Camamu é apenas um lugar de passagem. Eles preferem se hospedar
em Barra Grande ou nas praias da Península de Maraú.
HISTÓRIA DE CAMAMÚ
Inicialmente habitada pelos índios
Macamamus, a cidade originou-se de um povoado fundado em 1561 pelos Jesuítas,
com o nome de Nossa Senhora de Conceição Macamamu. Os Jesuítas desenvolveram
bastante a agricultura. A cidade tornou-se importante e chegou ser o maior
produtor de farinha de mandioca do Brasil. Rica, ela atraiu a cobiça de
piratas e invasores. Em 1624 e 1627 a cidade sofreu vários ataques dos
holandeses. Para se proteger de novas invasões, a população obstruiu a
passagem para o porto com pedras enormes que ficaram até hoje, obrigando os
barcos a ziguezaguear no canal para atingir o porto.
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