O metro
quadrado mais valorisado do Brasil
Leblon é um bairro nobre da zona sul da cidade do Rio de
Janeiro, no Brasil. Localiza-se entre
a Lagoa
Rodrigo de Freitas, o Oceano Atlântico, o Morro Dois Irmãos e o Canal do Jardim de Alá3 .
O bairro faz divisa com a Gávea, a Lagoa, Ipanema e o Vidigal4 . Seus habitantes pertencem, majoritariamente,
à classe alta, incluindo alguns dos nomes da elite cultural, econômica e
política carioca.
No entanto, há também moradores de classe média,
especialmente aqueles que vivem no bairro há muitos anos, além dos moradores da
comunidade da Cruzada São Sebastião. Algumas das suas ruas mais tradicionais são a Avenida
Delfim Moreira, Avenida Ataulfo de Paiva,
Rua Rainha Guilhermina, Avenida Bartolomeu Mitre e
Avenida Afrânio de
Mello Franco. Esse bairro, de acordo com o
projeto do governo estadual, possuirá uma estação de metrô a ser chamada
de Estação
Antero de Quental.
O
dia do Leblon é comemorado a 26 de julho, pois, nessa data do ano de 1919, foi
definida a configuração atual da maior parte de suas ruas.
O
bairro abriga a sede do clube de futebol com maior número de torcedores do
Brasil, o Clube de
Regatas do Flamengo.
Etimologia
Até
as últimas décadas do século XIX, era um território arenoso ocupado por algumas
chácaras. O francês conhecido por Carlos Leblon, possuidor de uma empresa de
pesca de
baleias, tinha ali uma dessas chácaras desde 1845, razão pela qual a região
ficou sendo conhecida como Campo do Leblon, denominação informal que acabou
fixada ao bairro.
História
O
primeiro registro escrito sobre a atual região ocupada pelo bairro é um mapa
feito por exploradores franceses em 1558. No mapa, a região coincide com a
aldeia tamoia de
Kariané. Nesse mesmo século, após a vitória dos portugueses sobre os franceses
no conflito da França Antártica, o governador portuguêsAntônio Salema espalhou
roupas infectadas com o vírus da varíola nas matas às margens da Lagoa Rodrigo de
Freitas, com o propósito de exterminar os índios tamoios que habitavam a região
e poder, assim, estabelecer engenhos de cana-de-açúcar na região. Em 1603,
Antônio Pacheco Calheiros obteve a posse por enfiteuse (empréstimo) da região, chamada na época
de "Costa Brava" ou "Praia Brava". Em 1606, a posse das
terras foi passada a Afonso Fernandes.
Em
1609, foi passada a Martim de Sá, governador do Rio de Janeiro. Em 1610, foi
passada para Sebastião Fagundes Varela, que passou a utilizar a região como
local de pastagem para seu gado. Em 1808, Dona Aldonsa da Silva Rosa comprou as
terras. O português Manoel dos Santos Passos comprou-as em 1810. Bernardino
José Ribeiro comprou-as em 1844 e vendeu-as no ano seguinte ao empresário
francês Carlos Leblon, que montou na região uma empresa de pesca de baleias. Na
época, as baleias, em especial as cachalotes, eram muito importantes na economia, pois
forneciam óleo usado na construção civil e na iluminação pública. Nesse
período, as terras de Leblon passaram a ser conhecidas como Campo do Leblon. A
partir de 1854, com a implantação da iluminação a gás pelo Barão de Mauá, o negócio de pesca de baleias entrou em decadência e Leblon vendeu seu
terreno para o empresário Francisco Fialho.
Em 1878, Fialho vendeu as suas terras para vários compradores, entre os quais o português José de Guimarães Seixas, que era simpatizante do movimento pela abolição da escravidão e que utilizou as terras para abrigar escravos fugitivos. No início do século XX, a Companhia Construtora Ipanema adquiriu os terrenos, dividiu-os em pequenos lotes com ruas oficiais e, em 26 de julho de 1919, começou a vendê-los a particulares, já com o nome de "Leblon". Em 1920, o prefeito Carlos Sampaio construiu os canais do Jardim de Alá e da Avenida Visconde de Albuquerque.
Origem:
Wikipédia
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