Em 1995 o Gabinete do Ministro da Cultura, na então
gestão do Ministro Francisco Weffort, criou o Projeto Resgate Barão do Rio
Branco, coordenado pelo embaixador Wladimir Murtinho e a Dra.
Esther Caldas
Bertoletti, destinados a oferecer aos pesquisadores brasileiros e aos mais
interessados na história do Brasil colonial, documentos que se referiam à nossa
história e que se encontravam em arquivos fora do território brasileiro.
O projeto seguia o Programa da UNESCO de Guia de
Fontes para a História das Nações, e resultou na confecção de CD-ROMs de
documentos digitalizados a partir de microfilmes, além da confecção de Códices
e Verbetes-resumos que foram publicados e distribuídos em volumes por meio de
instituições do exterior e do Brasil. A consulta de tais volumes também é
possível de ser realizada por meio eletrônico, pois os próprios CDs as
disponibilizam para a consulta.
Além dos guias dos arquivos holandeses, franceses,
espanhóis, italianos, norte-americanos e ingleses, o Projeto nos presenteou com
a digitalização da documentação existente no Arquivo Histórico Ultramarino, de
Lisboa, distribuindo-os em instituições de pesquisa e educação por todo o
Brasil, e colocando-nos o desafio de torná-la cada vez mais acessível.
Muitos esforços tem sido dispendido para a
disponibilização on-line dos documentos do Arquivo Histórico Ultramarino, como
é o caso da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), que por meio do
Laboratório Liber desenvolve um projeto de criação de banco de dados
disponíveis através da internet; e do UniCEUB (Centro Universitário de
Brasília), que desenvolve projeto de mesmo teor no Laboratório de História e
Biblioteca João Herculino; isto para ficar em apenas duas iniciativas.
São muitas instituições e esforços para que surjam
novas pesquisas de recortes diferenciados dando-nos a ver faces da história
brasileira que não se enquadram nos modelos consagrados e produzam novas
interpretações da nossa história colonial.
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