Guerra dos
Gladiadores
Espártaco
foi um gladiador que liderou a revolta de escravos na Roma Antiga, o conflito
ficou
conhecido como a “Terceira Guerra Servil” ou “Guerra dos Escravos”. O
exército de Espártaco reuniu 100.000 ex-escravos.
Nascido na
Trácia, no nordeste da Grécia, provavelmente em 113 a.C., foi pastor e soldado
romano. Após desertar, tornou-se chefe de uma quadrilha. Em 73 a.C., foi preso
e vendido em Cápua, no sul da península Itálica, a uma escola de gladiadores do
lanista (negociante e treinador de gladiadores) Lêntulo Baciato, ex-legionário
e ex-gladiador. Segundo o historiador grego Plutarco, Espártaco
revoltou-se contra a humilhação e injustiças cometidas por Lêntulo e fugiu com
outros cativos.
A Guerra dos Escravos foi considerada um dos momentos de questionamento
ao governo republicano de Roma entre os anos de 73 e 71 a.C. O objetivo do
exército de Espártaco era acabar com a condição servil e conquistar melhores
condições de vida.
A Antiga
Roma era mantida, essencialmente, com o trabalho dos escravos. Porém há outra
versão histórica sobre a biografia de Espártaco, antes de ser soldado romano,
trabalhou como pastor. Depois de desertar, organizou grupo de ladrões para
realizar assaltos em Roma.
Inicialmente, o governo do Roma tentou abafar o levante, mas ao contrário do que se esperava, os grupos de Espártaco resistiram e conseguiram vencer as frentes do exército romano. A maioria lutava munida de facas de cozinha com o apoio de indivíduos marginalizados da sociedade romana. Os grupos de Espártaco conseguiram romper os bloqueios e tomaram as armas do Exército Romano.
Com o aumento de escravos e
marginalizados participantes, a revolta se dividiu em dois grupos: um que
permaneceu em Cápua, e outra, liderada por Espártaco que dirigiu-se para o
norte da Península Itálica. Uma parte do grupo foi vencida pelo exército romana,
a frente de Espártaco conseguiu avançar para alcançar a cidade natal de seu
líder. Porém, Espártaco decidiu retornar para o sul. Nessa altura, o governo
central de Roma sentia-se ameaçado.
O governo de Roma, por meio do general Licínio
Crasso, destacou dez legiões (exército de Roma), equivalente a 60.000 soldados,
para combater os grupos de escravos. Espártaco planejava concentrar-se ao sul,
alcançar embarcações piratas para navegar até a ilha da Sicília.
O general Crasso soube dos planos do
gladiador e reorganizou as tropas romanas que conseguiram vencer diversas
investidas dos escravos. Ao perder terreno, Espártaco tentou negociar a sua
rendição com o general Crasso, sem sucesso, teve que lutar até a sua morte.
Para evitar novas revoltas, o Exército Romano crucificou mais de 6.000 escravos
na via Apia.
Tal episódio rendeu, ao logo do tempo,
vários livros e um filme de título homônimo, considerado como um clássico pelo
público e críticos da sétima arte.
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