1624/1625
Depois de se desligar do domínio espanhol, a
Holanda necessitava de colônias ou de produtos das
colônias tropicais para
sobreviver. A Bahia foi escolhida para a primeira grande invasão. Era
então governador-geral da colônia D. Diogo Mendonça Furtado.
Preocupado com o despreparo bélico do Brasil, Mendonça Furtado entrou em choque
com a Igreja, que não via necessidade de preocupações militares. Mesmo assim,
os holandeses não tiveram muitos problemas para tomar a cidade.
Em 09 de maio de 1624, a esquadra holandesa, sob o
comando de Jacob Willekens, aportou no Farol da Barra. Após alvejar os canhões
da Ponta do Padrão, os 3.400
homens que compunham a esquadra holandesa não
levaram muito tempo para render o governador-geral, que foi aprisionado na
chamada Casa dos Governadores. A permanência dos holandeses em terras baianas,
no entanto, foi curta. Em 27 de março de 1625, a esquadra de reforço
portuguesa, comandada pelo espanhol D. Fradique de Toledo Osório, chegou a
terras baianas. Foram mais de 40 dias de batalha e, em 1º de maio, houve a
primeira rendição.
Outras tentativas de invasão dos holandeses foram
registradas na Bahia, mas nenhuma delas foi bem sucedida. A Bahia ficou como
o centro da luta pela expulsão dos holandeses, que chegaram a ocupar
Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
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