Acolhedora e encantadora
Cercada pela
Cordilheira dos Andes e cortada pelo rio Mapocho, Santiago do Chile é uma das mais belas capitais do continente
e concorre com Buenos
Aires, como destino turístico preferido dos
brasileiros na América do
Sul. Com paisagem cheia de parques e morros que servem de mirantes, a cidade
oferece várias opções de lazer e entretenimento. Seu centro cabe na palma da
mão, para conhecer tudo em detalhes. E, se quiser ir além, ela está só a poucos
quilômetros do litoral, das estações de esqui e das seculares rotas dos
vinhos.
A principal
metrópole chilena se destaca no cenário mundial não só por sua riqueza
econômica, mas também pela alta civilidade, organização e hospitalidade de seus
moradores. Na arquitetura, o passado colonial se mistura com o moderno. E a
efervescência cultural se faz presente nos diversos bairros boêmios, museus,
centros de artes, igrejas e mercados artesanais. Uma viagem pelas maravilhas
chilenas significa passar por Santiago e voltar cheio de inspirações e
aprendizado na bagagem.
A região central de Santiago tem muita coisa para ver
e visitar. Boa pedida é começar pelo marco zero da cidade, a Plaza de Armas, um espaço do século
16, onde também fica a catedral metropolitana e outros edifícios históricos. Ao
caminhar pelo centro, tome como referência o rio Mapocho e o calçadão paralelo da Avenida Libertador O'Higgins, conhecida também
como Alameda, que corta
vários bairros.
Ao longo desse percurso, encontram-se muitas atrações. Uma delas é o Palácio de La Moneda, a imponente sede do governo chileno, de arquitetura colonial espanhola. Ali perto, experimente relaxar ou se exercitar no agradável Parque Florestal. Aliás, os parques urbanos nas montanhas são outra marca de Santiago. Oportunidade única de conhecer a cidade do alto e admirar a cordilheira.
É possível subir os cerros (morros) verdes de bonde, teleférico ou caminhada. O cerro San Cristóbal é considerado o maior parque do Chile. Em seu topo, há uma estátua de 14 metros da Imaculada Conceição, que lembra um pouco o Cristo Redentor do Rio de Janeiro. Repleto de monumentos, fontes e jardins, o cerro Santa Lucia é o ponto onde Pedro de Valdivia fundou Santiago, em 1541. Não se esqueça da máquina fotográfica.
Depois de explorar toda a cidade, é hora de ver o que tem de bom ao redor dela. A uma horinha de Santiago, eis a famosa estação de esqui Valle Nevado, com 40 km de pistas para todos os níveis. As praias também não são longe da capital. Dá para ir de carro até os badalados balneários de Viña del Mar e Valparaiso.
Não será preciso viajar, no
entanto, para visitar a secular rota dos vinhos chilenos. Na área mais
periférica, ainda dentro dos limites urbanos de Santiago, reside Valle del Maipo, região vinícola com
programas de visitas e degustação. Vale a pena conferir – e experimentar – um
pouco da arte de fazer vinhos.
O cardápio em Santiago é generoso e fresco em
frutos do mar. Melhor ainda se acompanhados de um bom vinho chileno,
considerado um dos melhores do mundo, graças ao clima ideal para o plantio de
uva. Para refrescar no calor, outra bebida tradicional leva o nome de “mote con huesillos”, feita à base de
suco de pêssego.
Se bater fome, são bastante comuns os pratos de mariscos e peixes, em especial o salmão, preparados com batatas (papas) e até misturados com carne suína, bovina ou frango. Além disso, a exemplo da Argentina, as empanadas fritas ou assadas também fazem grande sucesso por lá.
Vá, sem titubear, ao Mercado Central, um dos centros gastronômicos mais famosos da capital chilena. Existente desde 1872, o lugar reúne vários restaurantes e barracas da culinária local. Outros restaurantes turísticos se espalham pelo tradicional bairro boêmio de Bellavista. Destaque ali para o Pátio Bellavista (na rua Pio Nono), que mescla exposições de arte e boa comida.
Se bater fome, são bastante comuns os pratos de mariscos e peixes, em especial o salmão, preparados com batatas (papas) e até misturados com carne suína, bovina ou frango. Além disso, a exemplo da Argentina, as empanadas fritas ou assadas também fazem grande sucesso por lá.
Vá, sem titubear, ao Mercado Central, um dos centros gastronômicos mais famosos da capital chilena. Existente desde 1872, o lugar reúne vários restaurantes e barracas da culinária local. Outros restaurantes turísticos se espalham pelo tradicional bairro boêmio de Bellavista. Destaque ali para o Pátio Bellavista (na rua Pio Nono), que mescla exposições de arte e boa comida.
Nos bairros de Providencia e Las Condes, por exemplo, há restaurantes mais variados e requintados. O viajante de paladar exigente pode saciar o apetite de pizza à comida francesa, japonesa ou italiana. Já a região do centro, perto da Plaza de Armas, oferece os restaurantes mais econômicos, além de uma tradição chilena: os “cafés com pernas”. Trata-se de cafeterias elegantes, como as da rede Haiti, onde belas garçonetes de minissaia servem a clientela masculina. Em Santiago, come-se muito bem com a boca – e também com os olhos.
Santiago é também a capital cultural do Chile. Repleta
de construções históricas dos séculos 18 e 19, a cidade não perdeu a influência
europeia no cenário urbano, mesmo com a crescente presença da arquitetura
moderna. Um lugar emblemático é o Palácio
La Moneda, sede do governo e aberto à visitação. Nos fundos do edifício,
volta e meia acontecem exposições, como a dos carabineros (a polícia chilena).
Os museus são espetáculo à
parte. Inaugurado em 1910 no Parque
Florestal, o imponente Museu
Nacional de Belas Artes abriga acervo do período colonial em
diante. Perto da Plaza de Armas,
no centro, outros dois museus merecem visita: o de história nacional e o de arte pré-colombiana. Este último exibe artefatos indígenas de até
10 mil anos das Américas do Sul e Central. Já o Museo de La Solidaridad Salvador Allende remete aos tempos da
ditadura e homenageia o ex-presidente que buscou democratizar as artes no
país.
Quem aprecia literatura deve conferir La Chascona, a casa-museu de Pablo Neruda, onde viveu o mais famoso poeta chileno, ganhador de Prêmio Nobel. Obras e expressões artísticas mais atuais podem ser encontradas no Museu de Arte Contemporânea (MAC) e no Centro Cultural Estación Mapocho, cuja sede é uma antiga estação de trem.
A temporada de ópera, concertos e balé também é tradição na cidade. Destaque para os eventos em cartaz no esplendoroso Teatro Municipal, datado de 1857 e com estilo barroco.
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