“Olé muié rendeira, olé muié rendá”
A arte de fazer renda foi introduzida no Ceará por mulheres de colonos
portugueses, no século XVII. Naquela época, fazer renda era uma atividade comum
em Portugal e em outros países europeus.
No século XVIII, a renda do Ceará se tornou conhecida na Europa, quando
os viajantes que visitavam o Brasil começaram a levar na bagagem delicadas
toalhas de mesa, lençóis, blusas e outras peças feitas pelas rendeiras. Até
hoje, tanto em Portugal como no Ceará, a produção artesanal de renda é um
trabalho basicamente feminino. Essa arte, que garante a sobrevivência de muitas
famílias, costuma ser praticada por mulheres de pescadores, em suas casas na
beira da praia ou em lugares públicos, onde as pessoas podem admirar o trabalho
com os bilros e comprar as peças.
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