JOACI GÓES
Findo o carnaval, resolvemos retornar de Porto
Seguro a Salvador, por via terrestre, através da BR 101, quando fomos possuídos
pela instigante reflexão sobre o que ocorreria se os 957 milhões de
dólares que
o governo brasileiro investiu no porto de Mariel, o ponto de Cuba mais próximo
dos Estados Unidos, tivessem sido aplicados na duplicação dessa rodovia que,
inaugurada em 1971, não recebeu qualquer benfeitoria ao longo de mais de quatro
décadas de transporte de mercadorias e pessoas.
A fuga de 125 mil cubanos de Cuba para os Estados
Unidos, em 1980, foi batizada de o Êxodo de Mariel. Os milhares de infelizes
que pereceram na travessia oceânica ou nas mãos da truculenta ditadura cubana
ficaram conhecidos como os “marielitos”.
Porta-vozes oficiais declaram não poder explicar as
razões que levaram o governo a investir no exterior numa área em que as
carências brasileiras respondem de modo ostensivo por nossa perda de
competitividade no comércio internacional, em razão da existência de um
contrato secreto que só pode ser revelado no ano de 2027. Isto é: o povo
brasileiro que financia essa aventura bolivariana não tem o direito de conhecer
o destino dado aos pesados tributos que lhe são impostos. Qual o prazo do
financiamento; quais as garantias; qual a taxa de juros?
Sem mencionar a precariedade de nossa infraestrutura
física, em áreas fundamentais como saneamento básico, aeroportos, portos e
rodovias, façamos uma conta ligeira sobre a relação custo-benefício entre esses
investimentos realizados no feudo ditatorial dos irmãos Castro ou na
modernização da BR 101, que, além de encarecer a circulação de pessoas e
coisas, tem sido a tumba de tantos brasileiros de todos os naipes sociais cujas
vidas têm sido tragadas pelo reinante paradoxo de “motoristas de hoje dirigirem
carros de amanhã, em estradas de ontem”.
Os recursos investidos no porto de Mariel, com toda a probabilidade a fundo perdido, já que o socialismo cubano não é capaz de produzir, sequer, o que come, seriam suficientes para duplicar a BR 101 no trecho que liga a Bahia ao Rio de Janeiro, passando pelo Espírito Santo, com um padrão de qualidade que quadruplicaria o turismo terrestre, reduziria, significativamente, o custo do transporte dela dependente e elevaria a produtividade das pessoas.
Os recursos investidos no porto de Mariel, com toda a probabilidade a fundo perdido, já que o socialismo cubano não é capaz de produzir, sequer, o que come, seriam suficientes para duplicar a BR 101 no trecho que liga a Bahia ao Rio de Janeiro, passando pelo Espírito Santo, com um padrão de qualidade que quadruplicaria o turismo terrestre, reduziria, significativamente, o custo do transporte dela dependente e elevaria a produtividade das pessoas.
Um superficial raciocínio aritmético nos permite
inferir que os 40 mil veículos que a utilizam, diariamente, em diferentes
trechos, nos dois sentidos, com quatro pessoas por veículo, média obtida entre
os transportes individuais e os coletivos, transportam 160 mil passageiros. A
duplicação, ensejando a redução do tempo médio diário de deslocamento das
pessoas em duas horas, proporcionaria uma economia de 320 mil horas/dia.
Considerando que a renda per capta dos 200 milhões
de brasileiros é de 7 mil dólares/ano, e que a jornada média de trabalho é de
200 horas/mês, com uma renda média de três dólares e 17 cents, a economia de
320 mil horas diárias no deslocamento dessas pessoas ensejaria uma renda de
pouco mais de um milhão de dólares, diariamente, perfazendo cerca de 380
milhões de dólares anuais! Isso significa que o retorno dos recursos que foram
aplicados no ralo sem fundo de Mariel retomariam à sociedade brasileira,
integralmente, a cada dois anos e meio.
Isso sem falar, nos benefícios advindos do
barateamento dos custos de transporte, no aumento dos empregos e ganhos do
desenvolvimento turístico e, sobretudo, na redução brutal da perda de vidas
preciosas num tráfego que beira à loucura.
Os financiamentos de projetos em Angola, que já
sobem a 5 bilhões de dólares, também precisam ser explicados ao povo
brasileiro.
Ou será que já caímos vítimas da maldição de Vladimir Maiakovski:
Ou será que já caímos vítimas da maldição de Vladimir Maiakovski:
“Primeiro, eles vêm à noite, com passo furtivo,
arrancam nossas flores e não dizemos nada. Na segunda noite, mais desenvoltos,
pisoteiam nosso jardim, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o
mais frágil entre eles, entra sozinho em nossa casa, rouba nossa luz, e, ciente
de nossa covardia, arranca-nos a voz da garganta, e já não podemos dizer nada”.
Findo o carnaval, resolvemos retornar
de Porto Seguro a Salvador, por via terrestre, através da BR 101, quando fomos
possuídos pela instigante reflexão sobre o que ocorreria se os 957 milhões de
dólares que o governo brasileiro investiu no porto de Mariel, o ponto de Cuba
mais próximo dos Estados Unidos, tivessem sido aplicados na duplicação dessa
rodovia que, inaugurada em 1971, não recebeu qualquer benfeitoria ao longo de
mais de quatro décadas de transporte de mercadorias e pessoas.
A fuga de 125 mil cubanos de Cuba para os Estados Unidos, em 1980, foi
batizada de o Êxodo de Mariel. Os milhares de infelizes que pereceram na
travessia oceânica ou nas mãos da truculenta ditadura cubana ficaram conhecidos
como os “marielitos”.
Porta-vozes oficiais declaram não poder explicar as razões que levaram o
governo a investir no exterior numa área em que as carências brasileiras
respondem de modo ostensivo por nossa perda de competitividade no comércio
internacional, em razão da existência de um contrato secreto que só pode ser
revelado no ano de 2027. Isto é: o povo brasileiro que financia essa aventura
bolivariana não tem o direito de conhecer o destino dado aos pesados tributos
que lhe são impostos. Qual o prazo do financiamento; quais as garantias; qual a
taxa de juros?
Sem mencionar a precariedade de nossa
infraestrutura física, em áreas fundamentais como saneamento básico,
aeroportos, portos e rodovias, façamos uma conta ligeira sobre a relação
custo-benefício entre esses investimentos realizados no feudo ditatorial dos
irmãos Castro ou na modernização da BR 101, que, além de encarecer a circulação
de pessoas e coisas, tem sido a tumba de tantos brasileiros de todos os naipes
sociais cujas vidas têm sido tragadas pelo reinante paradoxo de “motoristas de
hoje dirigirem carros de amanhã, em estradas de ontem”.
Os recursos investidos no porto de Mariel, com toda a probabilidade a fundo perdido, já que o socialismo cubano não é capaz de produzir, sequer, o que come, seriam suficientes para duplicar a BR 101 no trecho que liga a Bahia ao Rio de Janeiro, passando pelo Espírito Santo, com um padrão de qualidade que quadruplicaria o turismo terrestre, reduziria, significativamente, o custo do transporte dela dependente e elevaria a produtividade das pessoas.
Os recursos investidos no porto de Mariel, com toda a probabilidade a fundo perdido, já que o socialismo cubano não é capaz de produzir, sequer, o que come, seriam suficientes para duplicar a BR 101 no trecho que liga a Bahia ao Rio de Janeiro, passando pelo Espírito Santo, com um padrão de qualidade que quadruplicaria o turismo terrestre, reduziria, significativamente, o custo do transporte dela dependente e elevaria a produtividade das pessoas.
Um superficial raciocínio aritmético nos permite inferir que os 40 mil
veículos que a utilizam, diariamente, em diferentes trechos, nos dois sentidos,
com quatro pessoas por veículo, média obtida entre os transportes individuais e
os coletivos, transportam 160 mil passageiros. A duplicação, ensejando a
redução do tempo médio diário de deslocamento das pessoas em duas horas,
proporcionaria uma economia de 320 mil horas/dia.
Considerando que a renda per capta dos 200 milhões de brasileiros é de 7
mil dólares/ano, e que a jornada média de trabalho é de 200 horas/mês, com uma
renda média de três dólares e 17 cents, a economia de 320 mil horas diárias no
deslocamento dessas pessoas ensejaria uma renda de pouco mais de um milhão de
dólares, diariamente, perfazendo cerca de 380 milhões de dólares anuais! Isso
significa que o retorno dos recursos que foram aplicados no ralo sem fundo de
Mariel retomariam à sociedade brasileira, integralmente, a cada dois anos e
meio.
Isso sem falar, nos benefícios advindos do barateamento dos custos
de transporte, no aumento dos empregos e ganhos do desenvolvimento turístico e,
sobretudo, na redução brutal da perda de vidas preciosas num tráfego que beira
à loucura.
Os financiamentos de projetos em
Angola, que já sobem a 5 bilhões de dólares, também precisam ser explicados ao
povo brasileiro.
Ou será que já caímos vítimas da maldição de Vladimir Maiakovski:
Ou será que já caímos vítimas da maldição de Vladimir Maiakovski:
“Primeiro, eles vêm à noite, com passo furtivo, arrancam nossas flores e
não dizemos nada. Na segunda noite, mais desenvoltos, pisoteiam nosso jardim,
matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil entre eles,
entra sozinho em nossa casa, rouba nossa luz, e, ciente de nossa covardia,
arranca-nos a voz da garganta, e já não podemos dizer nada”.
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