sexta-feira, 14 de março de 2014

GUEL SILVEIRA

Série: pintores baianos


“A alegria de estar sentado diante da parede nua e vê-la de repente revestir-se de cores em nuances que se sucedem e se prolongam além das molduras, mais além das salas antes fria e agora vibrante, cores e forma avolumando-se dentro de cada um dos que estamos contemplando as pinturas de Guel.

A imaginação corre solta, um universo fluido e vaporoso, céu e mar, começo e fim nascendo juntos – e o jovem artista sorri. O mérito verdadeiro resulta de que o moço Guel, guerrilheiro na batalha da arte mais avançada, se engaja inteiramente nos materiais de expressão não tradicionais nascidos da tecnologia moderna, dilacerando, com a intrépida juventude e a inesgotável sede de afirmação, as ferramentas clássicas que a disciplina do ensino o levara a empunhar e a manejar.
E eis que as retículas fixadas do pigmento de sua palheta quase espacial, nos recordam o mistério da criação as experiências do pintor americano John Marin juntando, em livres pinceladas, movimentos de céu e mar, formas ao mesmo tempo diluídas e marcantes.”












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