sexta-feira, 25 de abril de 2014

DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA


12 Angry Men (brDoze Homens e uma Sentença — ptDoze Homens em Fúria) é um filme estadunidense de 1957, do gênero drama, dirigido por Sidney Lumet. O roteiro de Reginald Rose adapta
programa de TV homônimo de autoria do próprio autor. Uma das principais características da obra é a prevalência de apenas uma locação, a sala onde os jurados decidem o destino do réu. Há apenas dois outros breves cenários: uma rápida cena, no início do filme, mostrando a corte de julgamentos, e a cena final, em que o personagem de Henry Fonda deixa o Tribunal.

Um jovem porto-riquenho é acusado de ter matado o próprio pai e vai a julgamento. Doze jurados se reúnem para decidir a sentença, com a orientação de que o réu não deve ser considerado culpado ao menos que isso seja indubitável. Onze dos jurados, cada um com sua convicção, votam pela condenação. O jurado número 8, o sr. Davis, é o único que duvida da culpa do jovem e, enquanto tenta convencer os outros a repensarem a sentença, traços de personalidade de cada um dos jurados vão sendo revelados.
Henry Fonda... Davis, jurado nº 8
Martin Balsam... jurado nº 1

John Fiedler... jurado nº 2
Lee J. Cobb... jurado nº 3
E.G. Marshall... jurado nº 4
Jack Klugman... jurado nº 5
Ed Binns... jurado nº 6
Jack Warden... jurado nº 7
Joseph Sweeney... McCardle, jurado nº 9
Ed Begley... jurado nº 10
George Voskovec... jurado nº 11
Robert Webber... jurado nº 12
John Savoca... acusado
Rudy Bond... juiz
James Kelly... guarda
Billy Nelson... oficial da Corte
Oscar 1957 (EUA)
Indicado nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado.
BAFTA 1958 (Reino Unido)
Venceu na categoria de Melhor Ator Estrangeiro (Henry Fonda).
Indicado na categoria de Melhor Filme.
Festival de Berlim 1957 (Alemanha)
Recebeu o prêmio OCIC.
Recebeu o Urso de Ouro.
Venceu na categoria de Melhor Filme.
Globo de Ouro 1958 (EUA)
Recebeu indicação nas categorias de Melhor Filme (drama), Melhor Ator - Drama (Henry Fonda), Melhor Diretor de Cinema e Melhor Ator Coadjuvante (Lee J. Cobb).
Na primeira votação, apenas um dos jurados vota pela inocência do garoto, não porque acredite nela, mas por falta de provas e testemunhos que possam incriminá-lo. Ao demonstrar a inconsistência dos relatos das testemunhas e das provas, esse jurado vai convencendo os outros de que o garoto, talvez seja, de fato, inocente. O filme mostra que a convicção inicial dos jurados ao julgar o garoto, que poderia resultar em uma sentença injusta, era baseada em experiências pessoais e preconceitos dos próprios jurados. Estes, inconscientemente, a partir da imagem do réu, transformaram-na para que se enquadrasse nos seus esquemas e narrativas preestabelecidas de sociedade, levando em conta, não os fatos, mas sim, o estereótipo dos garotos negros e marginalizados.

Não existe nenhuma mulher no elenco, e apenas uma (Faith Elliott) aparece na equipe creditada do filme.
Henry Fonda, além de ator, também foi o produtor do filme.
Na sala do júri, os personagens são identificados pelo número em que estão sentados em volta da mesa e apenas dois jurados têm seu nome revelado no epílogo, quando o jurado número 8 (Henry Fonda) encontra com o jurado número 9 (Joseph Sweeney) nas escadarias do tribunal e Fonda se apresenta como "Davis", e Sweeney como "McCardle", se despedem e cada um segue seu caminho.
Dez jurados são identificados pelo trabalho ou profissão que exercem: o jurado número 1 é treinador de futebol em escola de segundo grau, o jurado número 2 é bancário, o jurado número 3 tem um serviço de mensagens, o jurado número 4 é corretor da bolsa de valores, o jurado número 6 é pintor, o jurado número 7 é vendedor, o jurado número 8 é arquiteto, o jurado número 10 é proprietário de uma garagem, o jurado número 11 é relojoeiro e o jurado número 12 é publicitário.
Com a morte de Jack Klugman (jurado número 5), em 24 de dezembro de 2012, todos os doze jurados de 12 Angry Men faleceram.
Dos 93 minutos do filme, apenas 3 são fora da "Sala do Júri".
A peça foi montada pela primeira vez no Brasil em 2010, com direção de Eduardo Tolentino de Araújo.
Esse filme tem selo de qualidade e até hoje é incluído entre as obras mestras da cinematografia mundial. Tendo oportunidade, apresse-se em assisti-lo. Nós aqui do Blog do Facó recomendamos.
Origem: Wikipédia

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