BOM DIA PARA QUEM É DO
DIA, BOA NOITE PARA QUEM É DA NOITE
Última flor do
Lácio*, inculta e bela,
És a um tempo, esplendor e sepultura:
ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela.
És a um tempo, esplendor e sepultura:
ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela.
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o tom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!
*Flor
do Lácio é uma expressão usada para designar a Língua Portuguesa”.
Comemorações
Dia da Língua
Portuguesa
Dia da Artilharia
Dia da Raça
Epígrafe
Dica do dia
“Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história. É saber falar de si mesmo.
É não ter medo dos próprios sentimentos”
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
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