terça-feira, 10 de junho de 2014

10 DE JUNHO DE 2014

BOM DIA PARA QUEM É DO DIA, BOA NOITE PARA QUEM É DA NOITE

Última flor do Lácio*, inculta e bela,
És a um tempo, esplendor e sepultura:
ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela.


Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o tom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

*Flor do Lácio é uma expressão usada para designar a Língua Portuguesa”.


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