Símbolo nazista, raptado
da história da humanidade.
A suástica é
um símbolo muito antigo.
A suástica ou cruz
gamada é um símbolo místico encontrado em muitas culturas em tempos
diferentes, dos índios Hopi aos Astecas, dos Celtas aos Budistas, dos Gregos aos Hindus. Alguns autores acreditam que a suástica tem um
valor especial por ser encontrada em muitas culturas sem contatos umas com as
outras. Os
símbolos a que chamamos suástica possuem detalhes gráficos bastante
distintos. Vários desenhos de suásticas usam figuras com três linhas. A nazista tem os braços, apontando para o sentido
horário, ou seja, indo para a direita e roda a figura de modo a um dos braços
estar no topo. Outras chamadas suásticas não têm braços e consistem de cruzes
com linhas curvas. Os símbolos Islâmicos e Malteses parecem mais hélices do que propriamente suásticas. A chamada
suástica celta dificilmente se assemelha a uma delas. As suásticas Budistas e
Hopi parecem reflexos no espelho do símbolo Nazista. Na China há um símbolo de
orientação quádrupla, que segue os pontos cardeais; desde o ano 700 ela assume ali o significado de número dez mil.
No Japão,
a suástica (卍 manji) é usada para representar templos e santuários em
mapas, bem como em outros países do extremo oriente.
Suástica "virada à direita" - uma
decorativa forma Hindu.
A
imagem da cruz suástica é um dos amuletos mais antigos e universais, sendo
utilizada desde o Período Neolítico.1 Foi
também adotada por nativos americanos, em diversas culturas, sem qualquer
interferência umas com as outras. A Cruz Suástica também é
utilizada em diversas cerimônias civis e religiosas da Índia: muitos templos indianos, casamentos, festivais
e celebrações são decorados com suásticas. O símbolo foi introduzido no Sudeste
Asiático por reis hindus, e remanescentes desse período subsistem de forma
integral no Hinduísmo balinês até
os dias atuais, além de ser um símbolo bastante comum na Indonésia.
Um tipo de veneração à suástica.
O
símbolo tem uma história bastante antiga na Europa, aparecendo na cerâmica da pré-história
de Troia e Chipre, mas não aparece no Egito antigo, Assíria ou Babilônia; A. H. Sayce sugere
que a sua origem é hitita.2 No
começo do século XX era
largamente utilizado em muitas partes do mundo, considerado como amuleto de
sorte e sucesso. Entre os nórdicos, a suástica está associada a uma Runa,
Gibur, ou Gebo.
Desde
que foi adotado como logotipo do Partido
Nazista de Adolf Hitler a suástica passou
a ser associada ao fascismo,
aoracismo,
à supremacia branca, à II Guerra Mundial e ao Holocausto na
maior parte do Ocidente. Antes ela havia reaparecido num reconhecido
trabalho arqueológico de Heinrich Schliemann, quando descobriu esta imagem no antigo sítio em que localizara a cidade
de Troia, sendo então associada com as
migrações ancestrais dos povos "proto-indo-europeus" dos Arianos. Ele fez uma conexão entre estes achados e
antigos vasos germânicos, e teorizou que a suástica era um "significativo
símbolo religioso de nossos remotos ancestrais", unindo os antigos
germânicos às culturas gregas e védicas. O casal William
Thomas e Kate
Pavitt especulou que a difusão
da suástica entre diversas culturas mundiais (Índia, África, América do Norte e
do Sul, Ásia e Europa) apontava para uma origem comum, possivelmente da Atlântida.1
Os
nazistas utilizaram-se destas ideias, desde os primórdios dos movimentos
chamados "völkisch", adotando a suástica como símbolo a
"identidade ariana" - conceito este referendado por teóricos
como Alfred Rosenberg, associando-a às raças nórdicas - grupos originários do norte europeu.
A suástica sobrevive como símbolo dos grupos neonazistas ou
como forma de alguns grupos de ativistas ofenderem seus adversários.
A
palavra "suástica" deriva do sânscrito svastika (no
script Devanagari -
स्वस्तिक), significando felicidade,
prazer e boa sorte. Ela é formada do prefixo "su-"
(cognata do grego ευ-), significando "bom, bem" e
"-asti", uma forma abstrata para representar o verbo
"ser". Suasti significa, portanto,
"bem-ser". O sufixo "-ca" designa uma forma
diminutiva, portanto "suástica" pode ser literalmente traduzida por
"pequenas coisas associadas ao que traz um bom viver (ser)". O sufixo
"-tica", independentemente do quanto foi dito, significa
literalmente "marca". Desta forma na Índia um nome alternativo para
"suástica" é shubhtika (literalmente, "boa
marca"). A palavra tem sua primeira aparição nos clássicos épicos em
sânscrito Ramayana e Mahabharata
Formas
alternativas de escrita deste vocábulo sânscrito em inglês incluem
"suastika" e "svastica". Formas alternativas de denominar o
símbolo:
·
"Aranha
negra" - como chamada por diversos povos da Europa Ocidental.
·
"Cruz
torta"
·
"Cruz
Gamada" (ou "em ganchos") - na Heráldica.
As
primeiras formas similares à suástica estão conservadas em vasos cerâmicos
datados de cerca de 4000 a.C., em antigas inscrições europeias (escrita
"vinca"), e como parte da escrita encontrada na região do Indo, de cerca de 3000 a.C., a qual as religiões
posteriores (hinduísmo, budismo) passaram a usar como um de seus símbolos.
Vasos encontrados em Sintashta, datados de cerca de 2000 a.C.
também foram decorados com o símbolo suástico (veja aqui). Símbolos semelhantes foram encontrados em
objetos remanescentes das Idades do Bronze e do Ferro no norte do Cáucaso e no Azerbaijão,
oriundos das culturas dos cítios e sarmácios (vide:[1]).
Em todas as demais culturas, com a exceção daquelas do sul asiático, a suástica
não parece apresentar alguma significação relevante, mas surge como uma forma
em meio a uma série de símbolos similares em complexas variações.
Dois vasos de óleo - desenho de Schliemann
em "Ilios".
Na Antiguidade,
a suástica foi usada largamente pelos indo-arianos, hititas, celtas e gregos,
dentre outros. Em especial, a suástica era um símbolo sacro do hinduísmo, budismo e jainismo. Ela ocorre em outras culturas asiáticas, europeias,
africanas e indígenas americanas - na maioria das vezes como elemento
decorativo, eventualmente como símbolo religioso.
Bárbara
G. Walker, autora da obra The Woman's Dictionary of Symbols and Sacred
Objects, defende que a cruz suástica representaria os 4 ventos. Com relação
à forma em que esta surge como uma armação de 4 letras gama (
Γ ), Walker diz que são um emblema de uma antiga deusa e provavelmente
representa "os solstícios e equinócios, ou as quatro direções, quatro
elementos, e os quatro deuses guardiães do mundo."
A
ubiquidade do símbolo suástico pode ser explicada por ser um sinal muito
simples, e surge facilmente em qualquer sociedade ao redor do globo. A suástica
é um desenho repetitivo, criado em diversos momentos da história, ocorrendo num
ponto e difundindo-se para os demais. Outra teoria justifica esta onipresença
do sinal argumentando que todas as culturas se entrelaçam, e outros argumentam
com a teoria do "inconsciente coletivo" de Carl Gustav Jung.
A
existência do símbolo no continente americano pode ser explicada pela teoria do
entrelaçamento cultural, mas não comportaria a teoria da difusão entre
culturas. Enquanto alguns pesquisadores defendem que a suástica foi transferida
secretamente por uma primitiva civilização europeia para a América do Norte, a
hipótese mais provável é de que o desenho teve um desenvolvimento isolado e
paralelo.
Parte do "Atlas dos cometas da Dinastia
Han" (note a suástica,
à esquerda).
Uma
outra explicação foi proposta pelo astrônomo Carl Sagan no
seu livro “Cometa”. Sagan reproduz um antigo manuscrito chinês que exibe
algumas variedades de cometas:
a maioria são variações de cometas com caudas simples, mas as últimas
representações apresentam o núcleo dos cometas com quatro braços curvados,
lembrando a suástica. Sagan sugere que na antiguidade um cometa possa haver se
aproximado bastante da Terra de
forma que os jatos de gases que fluem dele, vergados pela rotação do cometa,
tornaram-se visíveis – o que justificaria a representação da suástica como
símbolo mundialmente existente.
Bob
Kobres em Comets and the Bronze Age Collapse [2] (1992 - em inglês) , refuta esta teoria de
que as representações similares à suástica da Dinastia Han sejam derivadas de
cometas, mas sim eram na verdade alegorias de “pés de aves” por sua semelhança
com esta parte da anatomia desses animais – e sugere que o símbolo seja a
representação de um faisão, incluindo também nesta hipótese aqueles
localizados pelo arqueólogo Schliemann.
Selos da civilização do Vale do Indo.
A
suástica é um dos símbolos sagrados do hinduísmo há pelo menos um milênio e
meio. Ela é usada ali em vários contextos: sorte, o Sol, Brahma, ou no conceito
da “samsara”. O budismo particularmente teve grande penetração noutras
culturas, em especial no Sudeste da Ásia, China, Coreia, Japão, Tibete e Mongólia desde fins do primeiro milênio. Supõe-se
que o uso da suástica pelos fiéis “Bom” do Tibet, e de religiões sincréticas como
a “Cao Daí” do Vietnã , e “Falun Gong” da China, tenha sido tomado emprestado
ao budismo.
Da mesma forma, a existência da suástica como símbolo do Sol entre o povo
“Akan” – civilização do sudoeste da África, pode ter sido igualmente resultado
da transferência cultural em virtude do tráfico escravista por volta do ano de
1500.
A
descoberta do grupo linguístico indo-europeu em 1790 teve um grande efeito na
arqueologia, que pôde unir os povos pré-históricos da Europa com os antigos indo-arianos.
Seguindo-se as descobertas de objetos contendo a suástica nas ruínas de
Troia, Heirinch
Schliemann consultou dois
especialista em sânscrito da época – Emile Burnouf e Max Muller. Schliemann
concluiu que a suástica era um símbolo específico indo-europeu. Descobertas
posteriores deste símbolo entre ruínas hititas e do antigo Irã pareceram confirmar esta teoria. A ideia
foi propagada por muitos outros autores, e a suástica rapidamente tornou-se
popular no mundo ocidental – aparecendo em muitos desenhos entre 1880 e os anos
20.
Colar indo-ariano, escavado em Kaluraz, Guilan
(cerca de 1000 dC, Museu Nacional do Irã).
Estas
descobertas e a grande popularidade do símbolo suástico levaram a um desejo de
emprestar-se um significado para ele. Na Escandinávia eAlemanha, regiões onde exemplares antigos foram
encontrados, o símbolo ganhou o significado de boa-sorte, tal como na tradição
indo-iraniana.
O
uso do símbolo no ocidente, junto às significações religiosas e culturais que
lhe emprestaram, foi corrompido no começo do século XX, quando foi adotado
pelo Partido Nazista.
Isto ocorreu porque os nazistas declaravam que os arianos eram os antepassados
do povo alemão moderno e propuseram, por causa disto, que a subordinação do
mundo à Alemanha fosse algo imperativo, e até mesmo predestinado. A suástica
então tornou-se um símbolo conveniente, de forma geométrica simples e ao mesmo
tempo marcante, a enfatizar este mito ariano-alemão, insuflando o orgulho
racial. Desde a II Guerra Mundial a maior parte do mundo ocidental tem a
suástica apenas como um símbolo nazista, levando a equivocadas interpretações
de seu uso no Oriente, além de confusão quanto ao seu papel sagrado e histórico
em outras culturas.
Suástica na proporção 5x5.
Geometricamente a suástica pode ser definida como um icoságono (polígono de 20 lados)
irregular. Os “braços” têm largura variável e são frequentemente retilíneos
(mas isto não é obrigatório). As proporções da suástica nazista, entretanto,
eram fixas: foram fixadas numa grade 5x5.
Uma
característica fixa é a rotação em 180° de simetria e não equilateral –
portanto com ausência de simetria reflexiva entre as suas metades.
A
suástica é, depois da cruz equilateral simples (a "cruz grega"),
a versão mais difundida da cruz.
Visto
como uma cruz, as quatro linhas que emanam do ponto de centro às quatro
direções cardeais. A associação mais comum é com o Sol. Outra correspondência proposta é a rotação
visível do céu noturno no Hemisfério Norte, ao redor da Estrela Polar.
O
polêmico psicanalista Wilhelm Reich (ucraniano de origem germânica), em "Die Massenpsychologie
des Faschismus, Frankfurt 1974, S. 102-107", faz a seguinte leitura do
efeito psicológico da suástica:
1. O Nazismo serviu-se da simbologia para atrair
sobretudo a massa de trabalhadores alemães, enganando-os com a promessa de
que Hitler seria
um Lênin para
a Alemanha;
2. "sob o simbolismo da propaganda, a
bandeira era o que primeiro chama a atenção (cantando:).
Nós
somos o exército da suástica,
Erguemos
as bandeiras vermelhas
O
trabalhador alemão nós queremos
Assim
trazer para a liberdade."
Usando
músicas que claramente pareciam comunistas, e com a bandeira habilmente
composta, passava o Nazismo um caráter revolucionário para as massas.
Reich atesta que a "teoria irracional"
da superioridade racial, tinha apelos ao subconsciente, através das formas
da suástica e dos contrastes oferecidos pelas cores utilizadas
(vermelho, preto e branco), chegando mesmo Hitler a afirmar que esta cruz era
um símbolo anti-semita, em sua origem.
E,
indo mais longe, faz a leitura de que a suástica esquerda tem
nítido apelo sexual:
"Se
olharmos detidamente para as suásticas no lado direito, vemos que elas
claramente revelam formas humanas esquematizadas. Já a suástica voltada para a
esquerda, mostra um ato sexual…".
Conclui,
assim, que o símbolo representou importante fator de atração para as massas, em
torno de uma ideologia que considera falaciosa.
Suástica num mosaico romano.
A
suástica comum (卍) é um desenho de motivo muito recorrente na
arquitetura e arte hindus e indianas, como ainda na arquitetura Ocidental
antiga, aparecendo com frequência em mosaicos, frisos e outros elementos da
antiguidade. Antigos desenhos arquitetônicos gregos estão repletos de
sequências com este motivo. Estes símbolos ocidentais clássicos incluem a
suástica propriamente dita, em cruz, como o "triskele" (com 3 braços
- "triskelion") e ainda os de pontas arredondadas. Neste último
contexto, a suástica também é conhecida por "gammadion".
Na
arte chinesa, coreana, e japonesa, a suástica é achada frequentemente como
parte de um padrão decorativo. Um padrão comum, chamado sayagataem
japonês, inclui suásticas viradas para a esquerda e para a direita, unidas por
duas linhas.
O
símbolo de suástica foi bastante encontrado nas ruínas da cidade antiga
de Troia.
Na
arte e arquitetura Greco-romana, como na arte românica e gótica do Oriente,
suásticas isoladas são relativamente raras, e geralmente são encontradas como
elemento repetitivo de bordas ou tesselas (pedras quadradas com que se lajeiam
compartimentos de edifícios - espécie de mosaico). Um exemplo de tessela é a
que orna o piso da Catedral de Amiens, na França. Bordas de suástica unidas também
era um motivo arquitetônico comum em Roma, e pode ser visto em edifícios mais
recentes como elemento neoclássico.
Igreja de Rosazza - detalhe.
O
sinal da suástica é reproduzido, provavelmente como símbolo solar, na
arquitetura neo-românica da Igreja paroquial de Rosazza, no Piemonte, construída em torno de1850.
O
"Laguna Bridge", no Arizona, construído em 1905 pelo "Reclamation
Department" (Departamento de Recuperação) dos Estados Unidos está
enfeitado com uma fila de suásticas.
O
artista canadense Manwoman tentou reabilitar a "pacífica
suástica ".
A Suástica é
encontrada em templos hindus, símbolos, altares, quadros e na iconografia
sagrada que há por toda parte. É usada em todos os casamentos hindus, nos
festivais, em cerimônias variadas, nas casas e portões, em roupas e jóias,
meios de transporte e até mesmo como elemento decorativo de pratos diversos,
como bolos e massas.
É
um dos 108 símbolos de Vishnu -
e representa ali os raios do Sol, sem os quais não haveria vida.
O
som Aum é
também sagrado no Hinduísmo.
Considera-se Aum como representativo do único tom primordial
da criação. Já a Suástica é uma marca puramente geométrica,
sem nenhum som que lhe esteja associado. Também é vista como indicadora das
quatro direções (Norte, Leste, Sul e Oeste), neste caso simbolizando
estabilidade e solidez. Já o seu uso como símbolo do Sol pode ser visto primeiro
como uma representação de Surya - o deus hindu do Sol.
Para
o Hinduismo, os dois símbolos representam as duas formas do deus criador, Brahma: voltada para a direita, a cruz representa a
evolução do Universo (ou Pravritti); para a esquerda, simboliza a
involução do Universo (Nivritti). Também pode ser interpretado como
representando as quatro direções (Norte, Leste, Sul e Oeste), com significado
de estabilidade e solidez.
Usada
como símbolo do Sol, pode ser interpretada primeiro como representação de
Surya, o deus hindu do Sol.
A Suástica é
considerada extremamente santa e auspiciosa por todos os hindus, e seu uso
decorativo está presente em todos os tipos de artigos relativos à sua cultura.
No
interior do subcontinente indiano pode ser visto nas laterais de templos,
desenhada em inscrições dos túmulos, em muitos desenhos religiosos.
O
deus Ganesh muitas
vezes é feito sentado sobre uma flor de lótus, numa cama de suásticas.
Já
entre os hindus de Bengala (e
atual Bangladesh),
é comum ver-se o nome da Suástica ser aplicado a um desenho
ligeiramente diferente, mas com a mesma significação da suástica comum, e da
mesma forma usada como sinal auspicioso. Este símbolo se parece um tanto com a
figura de um ser humano, e é um nome bastante comum entre os bengali, a tal ponto que uma importante revista
de Calcutá é
"Suástica". A figura ali usada, entretanto, não tem uso muito
comum, na Índia.
O Budismo foi fundado por um príncipe hindu e as
duas formas da suástica são uma herança dessa cultura. O símbolo foi
incorporado desde a Dinastia Liao nos ideogramas chineses, com
o sinal representativo 萬 ou 万
(wan, em chinês; man, em japonês; van, em vietnamita),
significando algo como "um grande número", "multiplicidade",
"grande felicidade" ou "longevidade",1 mas
o desenho 卐 (suástica virada à direita) é raramente usado.
A suástica marca as fachadas de muitos templos budistas. As suásticas (qualquer
das duas variantes) costumam ser desenhadas no peito de muitas esculturas
de Buda,
e frequentemente aparecem ao pé da estatuária de Buda.
Em
razão da associação da suástica voltada para a direita com o nazismo após a
segunda metade do século XX,
a suástica budista fora da Índia tem sido utilizada apenas na sua forma 卍 (virada para a esquerda).
Esta
forma da suástica é comum também nas caixas de comida chinesa indicando que a
comida é vegetariana e
pode ser comida por budistas de princípios mais rígidos. Também é bordada com
frequência nos colarinhos das blusas das crianças chinesas, para os proteger de
maus espíritos.
Mapas do metrô de Taipei, onde a suástica-esquerda representa os
templos, junto à cruz que indica igrejas cristãs.
Em 1922 o movimento sincrético chinês "Daoyuan"
fundou uma associação filantrópica denominada "Sociedade da Suástica
Vermelha", copiando a ocidental Cruz Vermelha,
que foi bastante atuante na China, durante as décadas de 1920 e 30.
A suástica usada na arte
e escultura budistas é conhecida dentro da língua japonesa como "manji"
(que, literalmente, pode ser traduzido como: caractere chinês para
eternidade - 万字), e representa o Dharma, a harmonia universal,
o equilíbrio dos opostos. O símbolo virado à esquerda representa amor e
piedade; voltado para a direita é força e inteligência.
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