Tântalo, filho de Zeus e de Pluto, era rei da Frígia. Muito querido entre os deuses.
Frequentemente convidado a partilhar das refeições, no Olimpo.
Durante um desses banquetes, Tântalo teria
abusado da confiança dos deuses, roubando-lhes o néctar ambrosia
(doce de leite), alimento que lhes dava imortalidade, um privilégio do Olimpo.
Deuses e heróis alimentavam-se destes elementos e
chegavam a dá-los aos seus cavalos.
Tântalo, julgando-se muito poderoso, convidou os deuses para um jantar em sua casa e teve
a audácia de lhes oferecer, como refeição, o seu próprio filho, Pélops,
desmembrado, para testar a divindade dos deuses. Os convidados deram conta do crime de Tântalo, mas Demétrio, mais distraído, comeu o ombro de Pélops.
Zeus, para remediar a situação, fez com que o corpo de Pélops fosse atirado a um
caldeirão mágico, onde Cloto lhe devolveu a vida e lhe substituiu o
ombro, comido
por Demétrio, por um de marfim.
Assim, mergulhado em água até ao pescoço, quando
Tântalo se debruçava para beber água, esta desaparecia. Para além disso, por cimada sua cabeça pendiam ramos de árvores com
frutos saborosos, e o vento os retirava do seu alcance sempre que
ele tentava chegar-lhes.
A família de Tântalo teve também um destino nefasto. A sua filha Níobe perdeu todos os filhos e foi transformada em pedra.
Os netos Atreus e Tiestes lutaram um contra o outro pelo poder.
Atreu atentou contra a vida dos filhos de Tiestes. O bisneto
Agamémnon foi assassinado por outro bisneto, Egisto, que, por sua vez, foi morto
pelo trineto Orestes, filho de Agamémnon. Apartir de então, o aviso dos deuses
ficou na memória de todos: ai do ser humano que provar da ambrosia sem ter sido convidado,pois será condenado ao suplício de Tântalo!
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