Folclore
O congado ou congada é
uma manifestação cultural e religiosa afro-brasileira.
Constitui-se em um bailado dramático com canto e música que recria a coroação
de um rei do Congo.
Trata basicamente
de três temas em seu enredo: a vida de São Benedito; o
encontro da imagem de Nossa Senhora do Rosário submergida
nas águas; e a representação da luta de Carlos Magno contra
as invasões mouras. A congada é muito famosa em Brás Pires, em Minas Gerais, onde os
congos se encontram na Igreja do Rosário. Sua
ocorrência também se dá em todo o nordeste brasileiro.
A Congada (também
conhecida como Congado ou Congo), é um folguedo folclórico religioso de
formação afro-brasileira, em que se destacam as tradições históricas, usos e
costumes da Angola e do Congo, com influências ibéricas em relação à
religiosidade. Segundo Câmara Cascudo no
Dicionário do Folclore Brasileiro, a dança lembra a coroação do Rei do Congo e
da Rainha Ginga de Angola, com a presença da corte e de seus vassalos. É um
ato que reúne elementos temáticos africanos e ibéricos, cuja difusão vem do século
XVII.
Organizaram a
irmandade do Rosário e Santa Efigênia e construíram a igreja do Alto da Santa
Cruz. Por ocasião da festa dos Reis Magos, em janeiro, e na de Nossa Senhora do
Rosário, em outubro, havia grandes solenidades generalizadas com o nome de
"Reisados". Nestas solenidades, Chico Rei coroado, antes da missa
cantada, aparece com a rainha e a corte, vestido de ricos trajes e seguido por
dançarinos e músicos. Os batedores, na festa, seguem com caxambu, pandeiro, marimbas e canzás em intensas ladainhas.
O congado, também
conhecido como congada ou congo, é um festejo popular religioso afro-brasileiro
mesclado com elementos religiosos católicos, com um
tipo de dança dramática celebrando a coroação do rei do Congo, em
cortejo com passos e cantos, onde a música é o fundo musical da celebração. É
um movimento cultural sincrético, um ritual
que envolve danças, cantos, levantamentos de mastros, coroações e cavalgadas,
expressos na festa do Rosário plenamente no mês de outubro. São utilizados
instrumentos musicais como cuíca, caixa, pandeiro e reco-reco, os
congadeiros vão
atrás da cavalgada que segue com uma bandeira de Nossa Senhora do Rosário.
Na antiga capela de
Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, inaugurada no início do século 17 e
completada em 1750, foi criada a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos
Pretos para zelar e cuidar das tradições da santa padroeira dos escravos. No
fim do festejo, coroa-se o rei e a memória desta manifestação afro-brasileira.
Nossa
Senhora do Rosário -Matriz de Pirenópolis
O congado, também
chamado de congo ou congada, mescla cultos católicos com africanos num movimento sincrético. É uma dança que representa a coroação do rei do
Congo, acompanhado de um cortejo compassado, cavalgadas, levantamento de
mastros e música. Os instrumentos musicais utilizados são a cuíca, a caixa, o pandeiro, o reco-reco, o cavaquinho, o tarol, o tamboril, a sanfona ou acordeom. Ocorre em
várias festividades
ao longo do ano, mas especialmente no mês de outubro, na festa de Nossa Senhora do Rosário. O ponto alto da
festa é a coroação do rei do Congo.
Na celebração de
festas aos santos, onde a
aclamação é animada através de danças, com muito
batuque de zabumba, há uma
hierarquia, onde se destacam o rei, a rainha, os generais, capitães etc. São
divididos em turmas de números variáveis, chamados ternos ou guardas. Os tipos
de ternos variam de acordo com sua função ritual na festa e no cortejo:
moçambiques, catupés, marujos, congos, vilões, contra-danças, ternos femininos
e outros.
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