segunda-feira, 1 de setembro de 2014

DARDOS

História

 


Dardo é uma arma de arremesso, com ponta de cobre, bronze, ferro ou pedra talhada, semelhante a uma lança. Foi utilizado por muitos povos em eras diferentes e como tal é natural que o seu tamanho e peso variem. Atualmente o dardo utilizado em competições tem de comprimento 2.60m a 2.70m, de diâmetro de 2.5 a 3cm e pesa 800g. Hoje em dia o dardo é mais utilizado no esporte (competições olímpica).
A principal diferença entre o dardo e a lança está na sua utilização. O destino dos dardos era serem arremessados antes que as duas frentes se envolvessem no combate


Zarabatana

corpo-a-corpo. Como tal, os dardos eram mais leves, o que facilitava o arremesso, mas faz com que a arma seja mais frágil, aumentando as hipóteses de se quebrar.
A lança é mais pesada, com uma haste mais pesada e uma ponta mais larga, afiada aos lados de modo a causar ferimentos mesmo que o atacante toque o adversário de raspão. Estas são utilizadas no combate corpo-a-corpo.


Hoje em dia é muito difícil encontrar Lanças, já que era um instrumento de uso histórico e indígena. Há maneiras de criar e fazer uma lança. Já o Dardo virou um esporte e hoje em dia existem vários tipos dele. São vendidos normalmente em Tabacarias, Lojas de Esportes, Bancas de Jornal, Lojas de Brinquedos entre outros.
Existem registos que comprovam que os dardos já eram usados na última fase do Paleolítico Inferior. Objetos semelhantes a lanças foram encontrados numa mina na Alemanha e a datação por carbono revelou que já tinham 400 000 anos. As armas eram feitas de Picea e mediam entre 1.82 e 2.25 metros. O centro de gravidade na parte da frente das armas sugere que tenham sido utilizadas como dardos. Foram


feitos estudos a omoplatas de rinocerontes fossilizados com feridas resultantes de um projétil, datadas de 500 000 anos, ao que se descobriu que foram provocadas muito provavelmente por dardos.
O dardo neste período da história foi utilizado por infantaria leve e cavalaria leve na Grécia antiga no Império Romano e pelos Lusitanos.

Um peltaste grego.

Os peltastes, normalmente servindo como linhas defensivas, eram armados com dardos. Lançavam os dardos sobre as tropas pesadas, a falange hoplita, de maneira a quebrar as suas linhas para os seus soldados hoplitas poderem destruir a formação inimiga enfraquecida.
Depois de a Itália ter sido invadida pelos gauleses em 387, o exército romano e a sua formação táctica sofreram uma reforma. Passaram a adotar a formação grega em falange num estilo mais livre de três linhas, armados com lanças (hastas) e escudos redondos (clipeus). Os hastados ficavam na primeira linha, os Príncipes na segunda e os triários na terceira.
Muitos povos ameríndios utilizavam dardos. Era comum também o uso de propulsores de dardos por esses grupos para aumentar a eficiência de utilização da energia elástica.
Pequena lança utilizada em zarabatanas e outros instrumentos principalmente com propulsão a ar comprimido, sendo utilizado também em armas de fogo especiais. Bastante utilizados com anestésicos na captura de animais selvagens.

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