segunda-feira, 1 de setembro de 2014

MUNICÍPIO DE ITAPARICA - BAHIA

Série: municípios da Bahia

Reduto inexpugnável da independência da Bahia e do Brasil (1823)


O município de Itaparica localiza-se no Recôncavo Baiano e integra a Região Metropolitana de Salvador (RMS). Em língua tupi, a expressão “Itaparica” significa “cerca de pedra”.
A Ilha, como é carinhosamente chamada pelos moradores, veranistas e visitantes, foi descoberta em 1º de novembro de 1501 pelo navegador italiano Américo Vespúcio, juntamente com a Baia de Todos os Santos. A Ilha foi emancipada de Salvador em 08 de agosto de 1833 e elevada a cidade em 30 de julho de 1962. Posteriormente o município foi desmembrado em dois: o de Itaparica e o de Vera Cruz.


Forte de São Lourenço

Arquitetura colonial

A independência de Itaparica deu-se em 07 de janeiro de 1823. Os registros históricos sobre sua área total é de 116km2, Limita-se ao Norte e a Leste com o Oceano Atlântico, ao Sul com o Município de Vera Cruz e a Oeste com o Município de Salinas da Margarida.
Itaparica possui um potencial extraordinário de recursos naturais, guardando recantos de grande beleza natural, além dos dotes da terra, como sua água mineral, com características hipotermais, tendo como maior representação a Fonte da Bica, famosa por sua “água fina que faz velha virar menina”. Foi construída em 1842 e oficializada como Estância Hidromineral em 1937, única do país à beira-mar. A água possui indiscutíveis propriedades medicinais em sua composição.
O Patrimônio Cultural pode ser representado pelas manifestações culturais e artísticas que valorizam os eventos cívicos da cidade, tais como: Festa de Sete de Janeiro e Lavagem do Beco.


Forte de São Lourenço

O Centro Histórico é formado basicamente por residências, casarões, sobrados e Igrejas que salvaguarda a história do município.
A Fortaleza de São Lourenço fica no extremo norte da Ilha, no local conhecido antigamente como Ponta da Baleia. Sua localização estratégica impedia o desembarque no único porto natural da Ilha, além de proteger e abrigar as embarcações que abasteciam a cidade através do Recôncavo ou da Barra do Jaguaripe. A primeira construção, holandesa, foi de 1647. Quando os invasores se retiraram para

Águas tépidas e limpas

Recife arrasaram o forte que teve sua reconstrução iniciada em 1711; a Igreja de São Lourenço – padroeiro de Itaparica – e a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento são do século XVIII e situam-se na Rua da Matriz. Ao lado, na Pracinha dos Tamarindeiros ou Largo da Quitanda, como era tradicionalmente conhecido, fica o sobrado Tenente João das Botas - figura de destaque na Batalha do Funil contra os portugueses - abriga, no térreo, o Centro Artesanal, que oferece o legítimo artesanato de búzios e conchas da Ilha. Mais adiante, na praça Nossa Senhora da Piedade, o sobrado Monsenhor Flaviano, do final do século XVIII, hospedou os imperadores D. João VI, em 1808, e D. Pedro II, em 1859.

Artesanato com conchas

O artesanato é feito com conchas sendo característico da Ilha que se destaca pela técnica de usar as conchas em sobreposição, utilizando a criatividade dos artesões locais.
 
Cerca de pedras

Coroas

O cenário de águas claras e cristalinas favorece a prática do turismo náutico em Itaparica. Abrigado pela Baia de Todos os Santos, o município de Itaparica recebe regatas de veleiros e saveiros, além do esporte náutico que é um grande atrativo turístico para o município que possui relíquias subaquáticas de destroços de navios e embarcações naufragadas ao longo de sua colonização.

Fonte: Prefeitura Municipal de Itaparica

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