quarta-feira, 15 de outubro de 2014

EUGÈNE IONESCO

Teatro

O criador do teatro do absurdo ou do insólito


Eugène Ionesco (SlatinaRoménia26 de Novembro de 1909 — Paris28 de Março de 1994) foi um dos maiores patafísicos e dramaturgos do teatro do absurdo. Para lá de ridicularizar as situações mais banais, as peças de Ionesco retratam de uma forma tangível a solidão do ser humano e a insignificância da sua existência.



Filho de pai romeno e mãe francesa, Ionesco passou a maior parte da infância na França, mas no princípio da adolescência regressou à Roménia onde se formou como professor de francês e casou em 1936. Em 1928, na Universidade de Bucareste, conheceu Emile Cioran e Mircea Eliade, e os três tornaram-se amigos de toda a vida.
Regressou à França em 1938 para concluir a sua tese de doutoramento. Apanhado pela eclosão da guerra, em 1939, Ionesco permaneceu na França, onde se revelou escritor de talento. Foi eleito membro da Académie Française em 1970.


Morreu aos 81 anos e está sepultado no Cemitério do Montparnasse, em Paris.
Eugênio Ionesco é considerado, com o Irlandês Samuel Beckett, o pai do teatro do absurdo, segundo o qual é preciso ‘’para um texto burlesco, uma interpretação dramática; para um texto dramático, uma interpretação burlesca’’. Porém, além do ridículo das situações mais banais, o teatro de Ionesco representa de maneira palpável, a solidão do homem e a insignificância de sua existência. Ele não queria que suas obras fossem categorizadas como Teatro do absurdo, preferindo em vez de absurdo, a palavra insólito. Ele percebeu no termo insólito um aspecto ao mesmo tempo pavoroso e maravilhoso diante da estranheza do mundo, enquanto a palavra absurdo seria sinônimo de insensato, de incompreensão. «Não é porque não compreendemos uma coisa que ela é absurda», resumiu seu biógrafo André Le Gall.
Eis algumas de suas obras:


Teatro
Jeux de massacre (Jogos massacrantes), (1970)
Ce formidable bordel! (Este formidável bordel), (1973)
L'Homme aux valises (O homem das malas), (1975)
Voyage chez les morts (Viagem na casa dos mortos)
Ensaios
Découvertes (Descobertas), (1969)
Antidotes (Antidotos), (1977)
La Quête intermittente (O Peditorio intermitente), (1988)
       Découvertes (Descobertas), (1969)
       Antidotes (Antidotos), (1977)
       La Quête intermittente (O Peditorio intermitente), (1988)
Romances
A Vase (A lama), (1956)
Le Piéton de l'air (O Pedestre do ar), (1961)
La Photo du colonel ( A Foto do coronel), (1962)
Le Solitaire (O Solitário), (1973)

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