História
É considerada a maior
batalha naval da história; os otomanos perderam 240 navios, para apenas 12
perdidos pelos europeus.
A Batalha de Lepanto foi um
conflito naval travado entre uma esquadra da Liga Santa e o Império Otomano.
A Liga Santa,
formada pela República de Veneza, Reino de Espanha, Cavaleiros de Malta e Estados Pontifícios sob o comando de João da Áustria, venceu o Império Otomano no
dia 7 de outubro de 1571, ao largo
de Lepanto, na Grécia. Esta
batalha representou o fim da expansão islâmica no Mediterrâneo.
Em 1570, os turcos otomanos invadiram
a Ilha de Chipre, então na
posse da República de Veneza. Os venezianos, enfraquecidos por anos de luta
contra os turcos, viram-se obrigados a pedir ajuda, já que a posse de Chipre
permitiria aos turcos o domínio do Mediterrâneo.
O Papa Pio V reuniu
uma esquadra de
duzentas e oito galés e
seis galeaças (enormes navios a
remos com quarenta e quatro canhões), das
marinhas da República de Veneza, Reino de Espanha, Cavaleiros de Malta e dos Estados Papais, sob o comando de João da Áustria, formando a então chamada Liga Santa.
Esta frota enfrentou
duzentas e trinta galés turcas ao largo de Lepanto, na Grécia, a 7 de Outubro de 1571. Miguel de Cervantes participou nesta Batalha.
O combate durou
somente três horas. Foram destruídas ou capturadas cento e noventa galés
turcas, enquanto os cristãos perderam
apenas doze navios. Lepanto foi o fim da ameaça marítima turca para
a Europa.
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