sábado, 14 de março de 2015

VERONA – ITÁLIA

EUROPA MEDIEVAL

A terra de Romeu e Julieta


Verona é uma cidade italiana da região do Vêneto, com cerca de 256 110 habitantes. Estende-se por uma área de 206,63 km², tendo uma densidade populacional de 1 182 hab/km². Faz fronteira com Bussolengo, Buttapietra, Castel d'Azzano, Grezzana, Mezzane di Sotto, Negrar, Pescantina, Roverè Veronese, San Giovanni Lupatoto, San Martino Buon Albergo, San Mauro di Saline, San Pietro in Cariano, Sommacampagna, Sona, Tregnago, Villafranca di Verona.
É banhada pelo rio Adige e está há uns 30 quilómetros do Lago de Garda.




A cidade de Verona, ao que parece foi fundada pelos Ceutas. Mais tarde, foi uma colónia romana em 1989, com o nome de Augusta. Foi capital de ducados durante o Reino Lombardo. Em 145 foi uma colônia de monges Benedetinos.


Verona chegou a ostentar a supremacia artística de toda a Itália, sendo sede de uma escola pictórica onde se destacou Paolo Veronese.
Verona foi palco para a célebre matança de franceses conhecida com o nome de Páscoas Veronesas.


Verona foi incorporada ao Reino de Itália, em 1866, com a Terceira Guerra de Independência Italiana.
A cidade foi declarada patrimonio da humanidade pela UNESCO por causa da sua estrutura urbana e arquitetura: Verona é um maravilhoso exemplo de cidade que se desenvolveu progressivamente e sem interrupções durante dois mil anos, integrando elementos artísticos de altíssima qualidade dos diversos períodos que se seguiram, representa também, em um modo excepcional o conceito de uma cidade fortificada em etapas determinantes da história europeia.

Arena de Verona (anfiteatro romano) em uma foto noturna.

Possui vários monumentos, como sejam:
Anfiteatro romano;


Catedral gótica (séc X);
Igreja românica de São Zeno;
Vários palácios, como o Palazzo del Consiglio;
Castel Vecchio;
Ponte Scaligero (1354).


Em Verona e na sua região metropolitana se encontram inúmeros distritos produtivos, a evidenciar a multisetorialidade que diferencia a economia da provincia e da cidade de Verona, a qual se divide igualmente entre indústria, comércio, artesanato,serviços, agricultura (em modo particular na província) e turismo.


A economia do território veronês é constituída sobretudo de pequenas e médias empresas (não faltando, contudo, grandes empresas), para as quais tem um papel importantíssimo o interporto di Verona na triagem do comércio internacional.


O setor vitivinícola é considerado o mais importante do setor agro-alimentar de Verona, basta ver que, a nível provincial, bem 40,5% das empresas agrícolas é dedicado ao cultivo de uvas para vinificação. As vinhas de Verona são altamente especializadas para a produção de vinhos de qualidade, tanta que Verona tem dez vinhos DOC e três DOCG, bem diferenciados entre eles graças à utilização de vinhas nativas. O valor da produção da cidade de Verona, em comparação com o provincial é de aproximadamente 15%.


O setor dos frutos e vegetais é uma realidade importante, envolvendo um grande número de empresas do setor primário (em especial na província) e muitas empresas dedicadas ao processamento, preservação e a comercialização de produtos (especialmente na cidade). A força deste setor deve-se especificamente a organização (produtores, processadores, comércio e mercados) e a infraestruturas.


Grande fama possui a produção artesanal de moveis clássicos na região ao sul da provincia de Verona, cuja atividade produtiva é caracterizada pela presença de micros e pequenas empresas muito diferenciadas entre si mesmas, recorrendo a sub-fornecedores especializados para as diversa fases produtivas. Essa técnica artesanal junto com a capacidade artistica criam uma forte vantagem sobre a concorrência veneta e italiana. Em torno de 5% dessas empresas, mais precisamente aquelas que precisam de mão-de-obra não-qualificada, obtendo vantagem da presença de infraestrutura se aproximaram do centro da cidade, deslocando-se do sul da província.



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