quinta-feira, 28 de maio de 2015

ORGANOLOGIA – O ESTUDO DOS INSTRUMENTOS MUSICAIS

Arte musical
  


Um instrumento musical é um  objeto, construído com o propósito de produzir música. Os vários tipos de instrumentos podem ser classificados de diversas formas, sendo uma das mais comuns, a divisão de acordo com a forma pela qual o som é produzido. O estudo dos instrumentos musicais designa-se por organologia.


A data e a origem do primeiro aparelho considerado como instrumento musical é objeto de debates. Arqueologistas tendem a debater o assunto referindo a validade de várias evidências como artefatos e trabalhos culturais.
Instrumentista é aquele músico que toca algum instrumento. Observação: pode soar estranho, mas na verdade, nem todo músico é um instrumentista (também chamado de concertista, na música erudita). Alguns músicos seguem uma carreira sem tocar instrumento algum, como a de: BibliotecárioTerapia MusicalEngenheiro de SomProdutor MusicalHistoriadorEducação MusicalDireito MusicalJornalismo em MúsicaEmpresário MusicalDisc ou Video JockeyDiretor de ProgramaçãoDesigner de Software ou Hardware de MúsicaMusicologia; Musicografia; até mesmo o Compositor pode saber tudo sobre os instrumentos, mas não tocar nada;
Estes não são intérpretes, mas os maiores estudiosos acadêmicos do campo de Música, noutras especializações.



A tessitura de uma voz ou instrumento musical é a extensão de notas em que um instrumento pode tocar. Por padronização identifica-se a tessitura através do nome e da oitava da nota mais grave e da mais aguda que um instrumento pode executar. Por exemplo, a extensão útil de um saxofone alto vai de Reb2 (Ré bemol da segunda oitava) até La4 (Lá da quarta oitava). A tessitura do piano vai do La0 até o Do8.


Chamam-se registros as três regiões em que a tessitura de um instrumento ou voz pode ser dividida. Divide-se em registro grave, médio e agudo. Cada registro tem características próprias. Em alguns casos o timbre é muito diferente de região para região. Em alguns instrumentos nem é possível executar todas as notas de uma escala em determinadas regiões. Além disso, certos efeitos sonoros que alguns instrumentos permitem só podem ser executados em um dos registros instrumentais.


O conhecimento da tessitura e do registro instrumental são fundamentais para a perfeita execução do instrumento e para a composição musical. De outra forma, um compositor poderia escrever uma melodia para um determinado instrumento com notas que ele mesmo não fosse capaz de executar.



O conceito de tessitura só faz sentido para instrumentos que permitem variação de altura, mas o registro pode indicar a região de alturas predominantes mesmo em instrumentos de altura indefinida.

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