terça-feira, 28 de julho de 2015

O PALÁCIO DO PLANALTO E A EDUCAÇÃO

 

Colaboração de JOSÉ MENDONÇA,
                                                                                        joseandrademendonca@hotmail.com
                                                                   é empresário, político e cronista.     

Dezessete de junho (p/p de 2015)) estive no segundo encontro na Reitoria da UFBA. Quando os universitários fizeram uso da palavra, percebi que continuam apreensivos. Falta planejamento, há recurso para educação e saúde, é só ver a carga tributária, mas, com nomeações de pessoas indicadas pela base aliada, que não estão à altura do cargo, não tem dinheiro para nada.

Estou preocupado com o momento, ouvi de um estudioso: “prefiro ser realista do que otimista”, todavia acredito que se a juventude for para as ruas com a imprensa pedir ao governo administração com planejamento e projetos integrados entre os governos federal, estaduais e municipais, tudo vai dar certo.

Empresa sem dono, administração pública sem equipe à altura, não dá certo. O dono do país é o povo. Na administração de empresa tem que gerar lucro, na administração pública administrar recurso, o que é dificílimo, grande parte dos parlamentares só vê interesses pessoais e do partido.

Quando prefeito em 2001, município com menor renda per capita do Brasil, atendi todos os setores, inclusive o social, saúde e educação. Tive que ir para as ruas com microfone dizer que a maioria dos vereadores não queria a moralidade administrativa. Em 2002, queriam me tirar da prefeitura, voltei para as ruas, se acovardaram, só assim me deixaram administrar o município. Transparência e corrupção zero.


Substituí, nos primeiros dezoito meses, entre secretários e diretores, quarenta e um, não era possível aceitar indicações de vereadores, não apresentavam pessoas à altura do cargo. Em 2004, fui reeleito, dos quinze vereadores, só dois foram reeleitos.

O governo federal é muito dependente da base aliada, difícil, a não ser que haja uma reforma política com financiamento público de campanha e voto distrital, parlamentares têm medo de enfrentar a mulher e o jovem nas eleições.

Na reforma estão discutindo quotas para a participação da mulher, não alcanço. Quotas nem no parlamento, nem na educação, todos são iguais. Infelizmente há corrupção também na educação. Com escola e universidade a opinião do povo cresce, caminho para vermos a administração da riqueza do país. Os países que cresceram na educação cresceram na administração pública.

Nenhum comentário:

Postar um comentário