quarta-feira, 28 de outubro de 2015

LÚCIO COSTA – DE NEOCOLONIAL A MODERNO

Arquitetura







Publicado por Maria Eneida,
é uma arquiteta que busca nas artes um complemento para a vida, que trás um enfoque de demonstrar que ser arquiteto não é somente trazer contigo exemplos de criações, mas sim das humanidades existentes nelas.
Como a arquitetura passa pela vida, ainda coloco algumas reflexões sobre o dia a dia, nos recortes existentes nas páginas dos livros.




Grande expoente moderno, com suas raízes no neocolonial.


O arquiteto Lúcio Costa como muitos sabem, foi o idealizador do plano piloto de Brasília, onde sua concepção foi abordada como o auge do modernismo no Brasil, juntamente com seu colega Oscar Niemeyer dono das esbeltas ideias das volumetrias dos prédios.
Mas o que poucos sabem é que esse exímio arquiteto teve sua escola principal no neocolonial, onde assimilou as suas maiores ideias de concretização das formas enfatizada por esse ideário.
O Neocolonial, movimento originário no século XIX a XX, defendia a pureza das residências construídas no período de colonização e que representavam a identidade do país.
Muitos autores designam o Neocolonial como movimento amparado pelo Ecletismo, mas outros defendem esse movimento como único, separado do eclético, como o Neogótico também muitas vezes é colocado.


Lucio Costa formou-se em 1924, pela Escola de Belas artes do Rio de janeiro. Nessa caminhada aventurou-se por algumas localidades do pais, como Minas Gerais a fim de estudar as estruturas dos artefatos reproduzidos no período colonial e se tornou principal expoente do eixo no país.
Em 1930, porém, foi chamado a participar de reforma da Escola de Belas Artes e em 1936 a ser o principal pensador para o projeto do Ministério da Cultura e nessa empreitada junta-se a grande nomes, hoje reconhecidos pela arquitetura, como precursores do modernismo como Le Corbusier, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, entre outros.
Nesse evento começam então a tratar de novas resoluções para a construção, próprias do modernismo, como o uso amplo de pilotis, para ajustar aos espaços, a concepção da forma e função na arquitetura e a simplicidade das construções, com janelas em fita e poucos ornamentos.
Segue-se então um novo momento da arquitetura com a ajuda de um grande sonhador, pesquisador e professor, que tornou-se expoente em dois períodos importantes e que ficará marcado para sempre na história com a concepção da cidade de Brasília e suas ideias de um planejamento antes então nunca empregado em solo brasileiro, o de construir uma cidade do zero, chegando assim ao auge do modernismo.




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