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Petrolina é um município brasileiro do interior do estado de Pernambuco, Região
Nordeste do país. Situa-se na Microrregião
de Petrolina e na Mesorregião do São Francisco Pernambucano, distante
712 km a oeste de Recife, capital
estadual.[2] Possui uma extensão territorial de
4 561,872 km², estando 244,8 km² em perímetro
urbano e os
4 317,072 km² restantes integrando a zona rural. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, em 2016
sua população foi estimada em 337 683 habitantes, sendo o quinto maior município de Pernambuco e o segundo do interior pernambucano, atrás apenas de Caruaru. O município é integrante da Região Administrativa Integrada de
Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro.
O município tem
uma temperatura média anual de 26,4 °C, tendo
a caatinga como sua vegetação nativa e predominante. Com uma taxa de urbanização de
74,57 %, no ano de 2009 o município possuía 141 estabelecimentos de saúde. Em 2010, sua Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH-M) era de
0,697, considerado médio e acima da média pernambucana, ocupando o sexto lugar no ranking
estadual. Sua RIDE é formada por oito
municípios, que totalizam uma população de cerca de 700 mil habitantes.
Petrolina
foi fundada em 1870. A sua região era frequentada assiduamente pelo capuchinho
italiano frei Henrique, que realiza intensas prédicas missionárias pelos
povoados ribeirinhos do Rio São
Francisco. Em
uma delas, o frei resolveu construir uma capela dedicada à Nossa Senhora Rainha
dos Anjos, sendo a partir dessa construção que houve o crescimento populacional
na região em que se localiza a sede municipal. Por volta da década de 1980, foram
surgindo suas primeiras vinícolas irrigadas pelas águas do São Francisco, com
isso, indústrias relacionadas à produção de vinho foram aparecendo. Atualmente, o município é constituído
por três distritos, além da sua
sede, sendo subdividida em 5 regiões com vários bairros.
Sexto
município mais rico de Pernambuco, Petrolina foi apontada como uma das 20 cidades
brasileiras do futuro na edição 2180 do dia 1 de setembro de 2010. Com o melhor índice de saneamento
básico do Nordeste, Petrolina conta com 95% de coleta de esgoto e 100% de
tratamento do que é coletado. Petrolina foi reconhecida como a maior rede hoteleira
da região turística do sertão do São Francisco e do Pajeú, contando com 2.115
leitos, distribuídos em 24 hotéis; diversos restaurantes, bares, centros
comerciais, hospitais, Universidades e cursos de Turismo em níveis técnico e
superior, segundo um estudo de competitividade realizado pelo Ministério do
Turismo, Fundação Getúlio Vargas e o Sebrae Nacional.
Segundo a tradição local, o território onde se
encontra o município de Petrolina teria sido desbravado primeiramente por
frades franciscanos, que trabalhavam na catequese dos índios daquela região. Os
frades capuchinhos franceses contaram com o consenso do chefe índio Rodela, que
deixou seu nome ligado a todo o médio São Francisco, conhecido como o Sertão
dos Rodelas; já em 1674, Francisco Rodela recebia patente de capitão-de-aldeia.
Foi grande a influência das missões dos frades capuchinhos, que contribuíram
eficazmente para a ocupação do médio São Francisco, especialmente das ilhas
fluviais. Essas missões só foram interrompidas em 1698, quando do rompimento
das relações diplomáticas entre Portugal e a França. Outro fator que contribuiu
para consolidar a ocupação do território foi à implantação de currais,
sabendo-se que a cidade se situa onde antes havia a sede de uma fazenda de
gado.
Ainda no século XVIII instalou-se o primeiro
morador no local denominado Passagem, à margem esquerda do rio São Francisco, defronte de Juazeiro, na Província da Bahia. Ele tinha o nome de Pedro e, além de se
dedicar à agricultura, à pesca e ao criatório de caprinos, fazia de canoa o transporte de pessoas e cargas
entre as margens opostas. É bem possível que, ao lado desse primeiro habitante,
outros tenham fixado residência, aproveitando-se da ocupação iniciada por
Pedro. Mesmo assim, não há vestígios de povoamento oficialmente registrado
durante o século XVIII.
No interior da região há indícios de povoamento em
1817. Em Cachoeira do Roberto o capuchinho frei Ângelo fez edificar uma capela
dedicada a Nossa Senhora das Dores , com a ajuda de Inácio Rodrigues de
Santana, um morador local; e em Caboclo, Roberto Ramos da Silva levantou uma
igreja em honra do Senhor Bom Jesus do Bom Fim. Em 1841 a Passagem, já chamada
de Passagem do Juazeiro, ainda não era um povoado, embora com algumas casas
esparsas e diversos habitantes. Por sua localização no extremo sudoeste do
estado, às margens do rio São Francisco, era ponto de convergência e passagem
obrigatória de boiadeiros e negociantes dos sertões de Pernambuco, Piauí e Ceará, que
cruzavam esse rio em direção ao estado da Bahia e vice-versa. Dessa intensa
movimentação resultou a formação das duas cidades: Petrolina, de um lado do
rio, onde já existiam fazendas de criação de gado, e Juazeiro na margem oposta.
Vista da Orla I de Petrolina.
Foi o capuchinho italiano
frei Henrique quem deu início às pregações missionárias, a pedido do então
vigário da Boa Vista (em cujo território se encontrava a Passagem), padre
Manoel Joaquim da Silva. Ele teve então a ideia de construir, nesse local, uma
capela sob a invocação de Santa Maria Rainha dos Anjos. Em 1858, após a bênção
do sítio, frei Henrique assentou a primeira pedra para a construção da igreja,
a qual só foi concluída em 1860, recebendo a imagem da sua padroeira. Esse
templo é de estilo neocolonial e fica voltado para o rio São Francisco. Nas
cercanias do templo, no local denominado Grude, surgiu o primeiro núcleo
habitacional da cidade. A partir daí intensificou-se o povoamento da região,
que, em breve, tornou-se um próspero município, com ativação do comércio entre
as duas margens, visto que Juazeiro já era vila desde 1833.
Tendo em vista a grande extensão do território a
seu cargo, o pároco solicitou ao bispo diocesano D. João da Purificação Marques
Perdigão que a freguesia fosse dividida, constituindo-se outra. O bispo
apresentou o pedido à Assembleia da Província, que o atendeu, e, pela Lei
Provincial nº 530, de 7 de junho de 1862, a capela de Santa Maria Rainha dos
Anjos foi elevada a matriz, desmembrada da freguesia de Santa Maria da Boa Vista. O primeiro vigário foi o mesmo padre Manoel
Joaquim da Silva, que optou pela regência da nova freguesia. A mesma Lei
Provincial nº 530 elevou Passagem do Juazeiro à categoria de vila e para ela
transferiu a sede do termo da Boa Vista.
A vila recebeu a denominação de Petrolina em
homenagem ao imperador D. Pedro II, que ocupava, então, o trono do Brasil. Há
uma versão segundo a qual o topônimo seria uma dupla homenagem, com a junção do
nome do imperador, em sua forma latina (Petrus), ao da imperatriz Tereza Cristina, resultando em Petrolina. Outra versão sugere que
o topônimo teria sido derivado de “pedra linda”, expressão dada a uma pedra que
havia na margem do rio, ao lado da matriz, e que foi utilizada nas obras de
cantaria da catedral de Petrolina, um dos maiores monumentos históricos da
cidade.
A Lei Provincial nº 601, de 13 de maio de 1864,
mudou a denominação da freguesia de Santa Maria Rainha dos Anjos para Senhor
Bom Jesus da Igreja Nova e elevou à categoria de matriz a capela sob essa
invocação, na povoação do Caboclo. A mesma lei extinguiu a vila de Petrolina e
restituiu à povoação da Boa Vista a categoria de vila e sede do termo,
abrangendo duas freguesias: Senhor Bom Jesus da Igreja Nova e Santa Maria da
Boa Vista. A Lei Provincial nº 758, de 5 de julho de 1867, criou o distrito de
Cachoeira do Roberto, integrado a Petrolina. A Lei Provincial nº 921, de 18 de
maio de 1870, restaurou e oficializou a vila de Petrolina e para ela transferiu
a sede da vila da Boa Vista (art. 1º) e da freguesia de Santa Maria Rainha dos
Anjos da Cachoeira do Roberto (art. 2º). A reinstalação da vila ocorreu a 24 de
outubro do mesmo ano.
A Lei Provincial nº 1.377, de 8 de abril de 1879,
dividiu a comarca da Boa Vista em dois termos: Boa Vista e Petrolina, tendo por
limites os mesmos das respectivas freguesias. A Lei Provincial nº 1.444, de 5
de junho de 1879, elevou o termo de Petrolina à categoria de comarca, a qual
foi instalada em 1 de outubro de 1881 pelo seu primeiro juiz, Dr. Manoel
Barreto Dantas. É classificada como comarca de 2ª entrância. A Lei Municipal nº
2, de 20 de abril de 189, criou os seguintes distritos: Petrolina (sede),
Caeira (depois chamado Santa Fé) e Cachoeira do Roberto.
O município foi constituído no dia 26 de abril de
1893, ganhando autonomia legislativa, com base na Constituição Estadual e no
art. 2º das disposições gerais da Lei Estadual nº 52 (Lei Orgânica dos
Municípios), de 3 de agosto de 1892, promulgada durante o governo de Alexandre
José Barbosa Lima. Seu primeiro prefeito eleito foi o tenente-coronel Manoel
Francisco de Souza Júnior. A Lei Estadual nº 130, de 3 de julho de 1895, elevou
a vila de Petrolina à categoria de cidade, a qual foi solenemente instalada em
21 de setembro de 1895.
Vista da cidade de Petrolina a
partir do município de Juazeiro. Petrolina e Juazeiro estão em lados opostos do Rio São Francisco, que marca a divisa entre Pernambuco e Bahia.
Pela Lei Municipal nº 48, de 5 de março de 1900,
foi criado em Petrolina o distrito de Caboclo, tendo por sede a povoação do
mesmo nome. Em 1919 foram iniciados os trabalhos de construção da Estrada de
Ferro Petrolina-Teresina, cujo primeiro trecho de 62 km (Petrolina-Pau
Ferro) foi inaugurado em 24 de fevereiro de 1923, juntamente com a estação ferroviária
local. Nesse mesmo ano, no dia 14 de maio, começou a funcionar a primeira
feira-livre da cidade. A diocese de Petrolina foi instituída por S.S. o papa
Pio XI no dia 30 de novembro de 1923, através da bula pontifícia Dominicis
Gregis. No dia 9 de dezembro de 1923 foi inaugurado o trecho ferroviário Pau
Ferro-Rajada (88 km) da Estrada de Ferro Petrolina-Teresina.
O bispado de Petrolina foi instalado solenemente no
dia 15 de agosto de 1924, juntamente com a posse de D. Antônio Maria Malan ,
primeiro bispo diocesano. Em 2 de fevereiro de 1925 houve o lançamento da pedra
fundamental da catedral de Petrolina, a qual foi inaugurada no dia 15 de agosto
de 1929 em ato oficiado por D. Miguel de Lima Valverde, arcebispo de Olinda e
Recife. Essa igreja, que se chama Sagrado Coração de Jesus, foi construída com
pedras retiradas da própria região; possui estilo arquitetônico neogótico e
vitrais franceses.
A Lei Municipal nº 30, de 22 de abril de 1931,
mudou as denominações dos distritos de Santa Fé (ex-Caeira) e Caboclo que
passaram a denominar-se Rajada e São João do Afrânio, respectivamente. Em
divisão administrativa referente ao ano de 1933 , o município aparece
constituído de cinco distritos: Petrolina, Cachoeira do Roberto, Cachoeirinha,
Rajada e São João do Afrânio. Pelo Decreto-lei Estadual nº 92, de 31 de março
de 1938, o distrito de São João do Afrânio passou a denominar-se Afrânio. No
dia 9 de dezembro de 1938, o Decreto-lei Estadual nº 235 extinguiu os distritos
de Cachoeira do Roberto e Itumirim, sendo os seus territórios anexados, o do
primeiro aos distritos de Afrânio e Rajada, e o do último ao de Petrolina.
No dia 18 de fevereiro de 1941 a Estrada de Ferro
Petrolina-Teresina foi incorporada à Viação Férrea Federal Leste Brasileiro,
por força do Decreto-lei Federal nº 2.964, de 20 de janeiro de 1941. E em 28 de
fevereiro do mesmo ano foi instalada uma agência da Navegação Aérea Brasileira
S.A., companhia nacional de transportes aéreos de passageiros ,
correspondências e encomendas, na rota Rio de Janeiro-Fortaleza, sendo Petrolina ponto de escala dos aviões. No
quadro fixado para vigorar no período 1944-1948, o município é constituído de 3
distritos: Petrolina, Afrânio e Rajada. No dia 25 de novembro de 1948 o general Eurico Gaspar Dutra, presidente da República, preside o
lançamento da primeira estaca da ponte rodo-ferroviária Juazeiro-Petrolina, que
foi aberta ao tráfego em 16 de junho de 1954, sob a denominação de Ponte Presidente Eurico Dutra.
A Lei Municipal nº 19, de 31 de outubro de 1958,
criou o distrito de Cristália e o anexou ao município de Petrolina. Em divisão
territorial datada de 1 de julho de 1960 o município aparece com 4 distritos:
Petrolina, Afrânio, Cristália e Rajada. No dia 6 de setembro de 1963 foram
criados os distritos de Curral Queimado (Lei Municipal nº 10), Dormentes (Lei
Municipal nº 11) e Lagoa (Lei Municipal nº 12), dando nova configuração à
divisão distrital no território do município de Petrolina. A Lei Estadual nº
4.983, de 20 de dezembro de 1963, desmembrou de Petrolina o distrito de
Afrânio, o qual foi elevado à categoria de município.
Avenida Cardoso de Sá, no Centro
de Petrolina.
Através do Decreto nº 1.737, de 26 de julho de
1968, o governador Nilo Coelho declarou de utilidade pública, para efeitos
de desapropriação, uma área de 500.000 m² de terreno, à margem do rio São
Francisco, para a instalação do Porto Fluvial de Petrolina, em substituição ao
antigo ancoradouro. Os trabalhos de construção desse porto
foram iniciados no dia 8 de junho de 1970. Em 15 de abril de 1974 foi fechado o
canal de navegação no rio São Francisco, em virtude das obras da barragem de Sobradinho, ficando paralisado o tráfego fluvial para
os portos de Petrolina e Juazeiro.
Em divisão territorial datada de 1 de janeiro de
1979 o município é constituído de 6 distritos: Petrolina, Cristália, Curral
Queimado, Dormentes, Lagoa e Rajada. O Aeroporto Internacional Senador
Nilo Coelho foi
inaugurado em 1979, mas só entrou em operação em 1981, sendo o segundo maior
aeroporto de Pernambuco. A Lei Estadual nº 10.625, de 1 de outubro de
1991, desmembrou de Petrolina os distritos de Lagoa e Dormentes para formar o
novo município de Dormentes.
Em divisão territorial datada de 2003, o município
é constituído de quatro distritos: Petrolina, Cristália, Curral Queimado e
Rajada, assim permanecendo em divisão de 2005. O distrito-sede de Petrolina é
subdividido em regiões administrativas: RA Norte, RA Leste, RA Oeste e RA
Centro.
De
acordo com um levantamento, em 2000 cerca de 39,8 % da população
petrolinense vivia com renda domiciliar per
capita inferior a R$ 140,00.
No ano de 2010, novos dados mostraram que este percentual havia reduzido-se
para 20,9 %. Apesar da redução de 47,6 % desse número, ainda existe
aproximadamente 60 123 pessoas vivendo na pobreza. Em 2010, 79,2 % da
população estava acima da linha da pobreza e indigência, 12,5 % estava
entre essa linha e 8,3 % abaixo.[56] Nesse mesmo período, o coeficiente de
Gini, que
é um índice que mede a desigualdade em uma determinada região e que sua escala
vai de 0,00 a 1,00 (sendo que quanto mais próximo a 0,00 menor é a
desigualdade), era de 0,625. A participação dos 20% mais pobres na renda
(geração de riqueza) passou de 2,7 % no ano de 1991, para 2,8 % em
2010, havendo um tímido aumento da participação dos pobres na renda do
município nesse espaço de tempo. Já a participação dos 20% mais ricos na renda
era de 66,1 %, ou seja, 23,6 vezes mais que a dos mais pobres.
Ainda
que apresente um número de habitantes modesto, existe no município registro de
pequenas favelas, regiões degradadas e que não possuem acesso aos serviços
básicos, como abastecimento de água potável, rede de coleta e tratamento de
esgoto, além de ruas calçadas e pavimentadas. Embora exista registro de moradias
irregulares, em 2010 o Censo do IBGE não contabilizou nenhum domicílio em
aglomerado subnormal, visto que o número de aglomerados existentes é bastante
pequeno e ainda não preenchem todos os requisitos.
No
início do ano de 2012, o governo municipal deu início aos para urbanização da
comunidade do Cacheado. O então gestor municipal, Julio Lóssio, assinou um
convênio junto à Caixa Econômica Federal no intuito de garantir recursos
financeiros para viabilizar a construção de casas, praças, pavimentação de
ruas, obras de esgotamento sanitário, água e energia elétrica, num conjunto de
obras somadas em R$ 20 milhões e que beneficiou a mais de 400 família da
região.
De
acordo com o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto
Interno Bruto (PIB) de Petrolina
é o 174° maior do Brasil e o6° maior de Pernambuco.
Ainda de acordo com as Contas Regionais de 2012, o valor bruto do seu PIB era
de R$ 3 786 065 bilhões, sendo R$ 377 478 milhões impostos sobre
produtos líquidos de subsídios a preço de mercado. Em 2012, o valor do Produto Interno
Bruto per capita foi de R$ 12 399,02 mil.
No ano
de 2010, 69,0 % da população com idade igual ou superior a 18 anos era economicamente
ativa,
enquanto que a taxa de desocupação foi de 10,17 %. Em 2011, no Cadastro
Central de Empresas constava que havia cerca de 5 924 unidades locais e
5 645 empresas atuantes, somando também o número de estabelecimentos
comerciais. Um total de
58 918 pessoas foram designadas como pessoal ocupado e 52 081 pessoas
foram contados como pessoal ocupado assalariado. Os salários adicionados a
outras remunerações foram somados em R$ 798 216 mil reais e o salário
médio do município foi de 2,1 salários mínimos. Em 2010, o IBGE mostrou que
70,85 % dos domicílios sobreviviam com menos de um salário mínimo por
morador, 18,81 % dos moradores sobreviviam com um valor entre um e três
salários mínimos por pessoa, 3,09 % com um valor entre três e cinco
salários, 2,77 % com um valor superior a cinco salários mínimos e
4,46 % não declararam rendimento.
Lendas
da região
Mitos que povoam a mente dos habitantes da região
desde sua infância. São histórias passadas ritualmente de pai para filho e um
dos grandes patrimônios das duas cidades. Entre essas lendas, a carranca se destaca como a mais importante. Sua
representatividade é tão grande que sua imagem se tornou um dos símbolos
locais.
Junto a este símbolo se destaca Ana das Carrancas, uma artesã consagrada em todo o Brasil,
considerada Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco. Ana das Carrancas faleceu
em 1 de outubro de 2008.
Vaqueiros da região
Festas
e eventos
Festival
Vale Curtas (Cine Clube Raiz) - mostra nacional e competitiva de curta-metragem
Festival
Janeiro Tem Mais Artes (SESC) - todos os meses de janeiro
AnimeKai
(Encontro de Animação Japonesa em Petrolina/Juazeiro)
ERAS
(Encontro de RPG e Ação Social)
Festival
Aldeia Vale Dançar (SESC) - todos os meses de abril, em comemoração ao Dia
Mundial da Dança
Jecana
(Corrida de Jegue, abertura oficial do São João da cidade)
São João do Vale
Petrolina Palace Hotel
Moto
Chico
Carnaval
Cultural Pernambucano.
Festival
Aldeia de Velho Chico (SESC) - todos os meses de agosto
Festival
Raiz & Remix - mistura tradição e contemporaneidade na música
Festival
da Primavera (Acontece em Setembro - Aniversário do Município)
Petrolina
Fashion
Vaquejada
de Petrolina - Parque Geraldo estrela
Dia 15
de agosto Dia da padroeira da cidade Nossa Senhora Rainha Dos Anjos
Festival
Internacional da Sanfona
Grupos de Teatro da cidade
Grupo
Trup Errante (atuante desde 2006)
Cia
Biruta de Teatro (com sede própria no bairro São Gonçalo)
Pé Nu
Palco Grupo de Teatro
Núcleo
de Teatro do Sesc Petrolina
Guterima
(grupo mais antigo da cidade, realiza anualmente o espetáculo A Crucificação)
Teatro
Popular de Arte (TPA)
Plantação de parrais em pleno agreste
Espaços
Culturais da cidade
Sesc
Petrolina - Espaço plural, onde localizam-se diversos equipamentos e
iniciativas culturais.
Teatro Dona Amélia (antigo auditório do Sesc
Petrolina) - É o palco mais moderno e equipado da região, com capacidade para
345 pessoas, acesso para pessoas com dificuldades de locomoção, som e
iluminação de última geração.
Espaço Cultural Janela 353 - Abriga o projeto
semanal Cine Clube Raiz, onde são exibidos, gratuitamente, aos sábados, filmes
de arte com temáticas selecionadas a cada mês e entrada gratuita. Nesse espaço
também passou a funcionar o projeto Teatro no Janela 353, que coloca em cartaz
espetáculos sempre aos domingos e a preços populares.
Oficina do Artesão Mestre Quincas - espaço
destinado a confecção e venda de peças do artesanato local, com obras
esculpidas em pedra, madeira, ferro e outras expressões, como as confecções em
fuxico e itens da culinária tradicional.
Galeria de Arte Ana das Carrancas - fica localizada
no Sesc Petrolina e recebe obras contemporâneas.
Oficina Ana das Carrancas - espaço que abriga obras
da artesã mais famosa da cidade. O local também é palco para alguns eventos de
rock e para um clube de xadrez.
SBS Livraria - Apesar de ser um empreendimento
privado, essa livraria oferece diversos atrativos que fortalecem a cultura
local, tais como debates sobre cinema e arte, exibição de curtas e longas
locais, contação de histórias, além de todo o acervo em livros à venda.
Sebo Rebuliço - tradicional sebo, onde se pode
encontrar obras primas da literatura.
Espaço
Lula Cardoso Ayres - o local foi o primeiro açougue da cidade. Trata-se,
portanto, de um edifício histórico e, atualmente, abriga o grupo musical
Matingueiros e todo o seu acervo de figurinos da cultura popular pernambucana.
Fonte: Wikipédia
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