O Direito não para. Está sempre evoluindo para regular
as relações sociais
Ana Beatriz Dalfonso, 23 anos, estudante
de medicina e moradora do bairro de Santa Teresa no Rio de Janeiro ganhou na
justiça o direito de ter seus dois anos de relacionamento sexual/afetivo com o
casal Jussara Lourdes Marinho e Pedro Henrique Marinho, ambos de 42 anos,
reconhecido como união estável.
Ana Beatriz conheceu o casal Marinho em
uma casa de swing em março de 2008 e desde então passou a dividir a cama do
casal em experiências eróticas cada vez mais freqüentes e ousadas, até chegar
ao ponto dela ser convidada para morar na cobertura que o casal possui em
Ipanema.
O casal Marinho rompeu relações com Ana
Beatriz em outubro de 2010 ao descobrir que a mesma estava se envolvendo com a
filha do casal de apenas 17 anos. Ana Beatriz se defende dizendo que com a
menor M.R.M. ela de fato possuía uma relação amorosa que extrapolava os limites
exclusivamente eróticos que mantinha com o casal.
Oswaldo Nepomuceno Bryto, juiz da 13ª
Vara de Família do fórum central do Rio de Janeiro, aponta em sua sentença que
‘o casal Marinho em concordância plena levou a jovem para dividir seus desejos,
afetos e cotidianos. Custeou despesas médicas, acadêmicas e estéticas desta
menina que trocou seu conto de fadas no interior pela aventura erótica de um
casal de pervertidos. Nada mais justo que agora possa herdar o patrimônio
construído durante os dois anos em que sua sexualidade foi tomada de forma
terapêutica por esta família profanada’.
Quando desejar viver aventuras eróticas
contrate profissionais, o amadorismo deste mercado está causando prejuízo e
constrangimentos às famílias de bem de nosso país.
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