por
Letícia Ferreira - Portal EBC
Foto: Paloma Amorim/Campus Party/Divulgação
Palco Galileu traz assuntos relacionados à
ciência
Diminuir custos, tornar processos mais rápidos e
trazer novos benefícios médicos são alguns dos avanços
proporcionados pela
biologia sintética. No palco Galileu, a mesa “biologia sintética: Hackeando
organismos vivos” apresentou iniciativas de estudo e pesquisa nessa área
tecnológica.
Um dos convidados, Mateus Schreiner Garcez Lopes
Biólogo, PhD em Biotecnologia e
responsável pela área de inovação em biotecnologia da Braskem, sintetizou o que
é a biologia sintética: “É basicamente pegar e reprogramar um ser vivo para
fazer uma função nova”.
Essas técnicas de reprogramação podem simplificar
processos, torná-lo sustentáveis, mais produtivos. “Hoje fazemos
etanol, nós poderíamos fazer gasolina, fazer borracha, fazer moléculas
geralmente petroquímicas de maneira renovável”, comentou o biólogo sobre as possibilidades
da biologia sintética.
Na saúde, embriões
modificados poderiam acabar com doenças hereditárias, evitar o uso de
quimioterapia e reinventar tratamentos para o câncer. Mas a modificação de DNA
humano ainda não é aplicada, principalmente em função das discussões éticas
desse tipo de tecnologia.
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