Provérbio:
O espinho que tem de furar, quando
nasce traz a ponta.
Prov. brasileiro
Sentença:
“A virtude tem um véu; o vício tem
uma máscara.”
Francisco Souza Dantas.
Deu na
Revista VEJA desta semana – Panorama-Datas:
Morreu o ator Jorge Dória, considerado um dos maiores artistas cômicos do país e
mestre do improviso, com mais de sessenta anos de carreira. Filho de militar,
nascido Jorge Pires Ferreira, no bairro de São Francisco Xavier, em uma rua que
dava “num dos portões do Estádio Maracanã”, como gostava de frisar, adotou o
sobrenome que o tornaria célebre em homenagem ao amigo Leone Dória Machado. Foi
Leone que o levou a estrear no palco, depois de sugerir que escrevessem a
quatro mãos, disso resultando As Pernas
da Herdeira. Mas o divisor de águas de sua carreira foi o trabalho em Procura-se uma Rosa (1962), de Vinicius
de Moraes, Pedro Bloch e Gláucio Gil. Chamado às pressas para substituir Jece
Valadão, Dória impressionou Vinicius, que no fim da primeira noite de espetáculo
lhe disse: “Muito obrigado, Jorge. Nunca
pensei que esse personagem fosse tão grande como é”. Para além do teatro – em
que colecionou outros sucessos, como A
Gaiola das Loucas, Escola de Mulheres
e o drama A Morte do Caixeiro-Viajante
–, Dória se sentia à vontade também no cinema e na TV. Atuou em mais de vinte
filmes, entre os quais Assalto ao Trem
Pagador. Na Globo, fez o Lineu da
primeira versão de A Grande Família e
Vanoli Berval, da novela Que Rei Sou Eu?
Dia 6, aos
92 anos, no Rio, de complicações renais e cardiorrespiratórias.
No Panorama-Holofote:
Preocupados
com o desgaste crescente de Fernando
Haddad e do PT paulista, Dilma e
Lula convenceram João Santana a comandar a campanha do ministro Alexandre
Padilha a governador. Inicialmente, Santana só trabalharia na reeleição de
Dilma. Mas a situação do PT em São Paulo exigiu um esforço extra. A avaliação é
que, com as manifestações, o aumento do IPTU, o caso da máfia dos fiscais e a
implantação de faixas exclusivas de ônibus, Haddad reforçou o antipetismo na
cidade, que havia sido reduzido desde a troca de Lula por Dilma. Recentemente,
Lula chegou a dizer: “Seria melhor que o Haddad tivesse perdido”.
LER FAZ BEM À SAÚDE
FÍSICA E MENTAL
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