sábado, 9 de novembro de 2013

A ARTE DOS MOSAICOS BIZANTINOS


A partir da proclamação do Cristianismo como religião oficial do Império Romano em fins do Século IV, a
pintura passaria a ser praticamente domínio exclusivo da Igreja. Do século V em diante, os mosaicos passaram a ser a técnica preferida para decorar paredes de Igrejas com histórias Cristãs. Uma nova linguagem figurativa se desenvolveu e aperfeiçoou-se em Bizâncio. Esse estilo é refletivo nos magníficos mosaicos das Igrejas de San Vitale e Sant’Apollinare Nuovo, em Ravena.
As figuras são rigidamente frontais e os traços faciais resultam de uma codificação abstrata. O uso do claro-escuro foi aos poucos desaparecendo e as imagens perderam seu volume, os detalhes na anatômicos, assim como os pregueados das vestes e os cortinados eram reproduzidos por meios de linhas e outros sinais gráficos que simplificam ao máximo os fundos. O céu substituído por uma superfície dourada que se tornou o símbolo da luz divina.
Originária do Império Romano do Oriente, entre Constantinopla e Grécia, a arte Bizantina desenvolveu-se e disseminou-se a partir da Itália e da Alemanha, através dos Países Eslavos do Sul (Bulgária, Croácia, Sérvia, etc) e Países Eslavos do Leste Europeu (Rússia, Bielo-Rússia e Ucrânia).
Após a conversão da Rússia ao Cristianismo, a cidade de Kiev foi o principal centro de difusão da arte bizantina, estilo que prevaleceu na Rússia até o Século VXIII na produção de Ícones Religiosos.







Font: José Geraldo Mosaicos 

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