A partir da proclamação do
Cristianismo como religião oficial do Império Romano em fins do Século IV, a
pintura passaria a ser praticamente domínio exclusivo da Igreja. Do século V em
diante, os mosaicos passaram a ser a técnica preferida para decorar paredes de
Igrejas com histórias Cristãs. Uma nova linguagem figurativa se desenvolveu e
aperfeiçoou-se em Bizâncio. Esse estilo é refletivo nos magníficos mosaicos das
Igrejas de San Vitale e Sant’Apollinare Nuovo, em Ravena.
As figuras são rigidamente frontais
e os traços faciais resultam de uma codificação abstrata. O uso do claro-escuro
foi aos poucos desaparecendo e as imagens perderam seu volume, os detalhes na
anatômicos, assim como os pregueados das vestes e os cortinados eram
reproduzidos por meios de linhas e outros sinais gráficos que simplificam ao
máximo os fundos. O céu substituído por uma superfície dourada que se tornou o
símbolo da luz divina.
Originária do Império Romano do
Oriente, entre Constantinopla e Grécia, a arte Bizantina desenvolveu-se e
disseminou-se a partir da Itália e da Alemanha, através dos Países Eslavos do
Sul (Bulgária, Croácia, Sérvia, etc) e Países Eslavos do Leste Europeu (Rússia,
Bielo-Rússia e Ucrânia).
Após a conversão da Rússia ao
Cristianismo, a cidade de Kiev foi o principal centro de difusão da arte
bizantina, estilo que prevaleceu na Rússia até o Século VXIII na produção de
Ícones Religiosos.
Font: José Geraldo Mosaicos
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