José Mendonça*
É empresário e político
Corrupção e má administração, o que há de pior na
administração do dinheiro público. Li no jornal A Tarde: “Prefeituras param em protesto por mais verbas federais.”
A Confederação Nacional dos Municípios e a União dos Prefeitos da Bahia
deveriam colaborar com os municípios e deixar política para o período de
eleição.
E artigos anteriores, sugeri que a Confederação Nacional dos
Municípios fizesse um levantamento por estado, regiões e municípios para
apresentar ao Ministério da Fazenda mostrando a receita global de cada
município, despesas fixas, débitos com a Previdência, precatórios,
contrapartida de obras. Não deram importância.
É triste quando a União de Prefeitos da Bahia e a Confederação
Nacional de Municípios dizem que os municípios estão de pires na mão, mas não
apresentam receita e despesa por município ou região aos Poderes Legislativos e
ao ministério da Fazenda sinalizando a verdade.
O governo federal liberar recursos como reivindicam, não é
possível. O país precisa de administração nos municípios com transparência,
participação da Sociedade Organizada, do povo pobre e prefeitos atenderem a Lei
da Responsabilidade Fiscal e a Lei de Acesso
a Informação. Precisa Baixar a carga tributária pela metade pela metade, mas só
é possível viabilizar, combatendo a corrupção.
Eleição de dois em dois anos tem atrapalhado a administração
dos governos federal, estadual e municipal. Necessário eleição de seis em seis
anos unificada. Com três anos um plebiscito, se cinquenta por cento da
população não estiver satisfeita, assume o vice, não correspondendo, com um ano
assume o segundo candidato mais votado.
Só com essas mudanças, a administração do dinheiro do povo
seria encarada com responsabilidade. Fundamental que o deputado federal que
viabilizou a emenda parlamentar, seja corresponsável na aplicação do recurso.
(Artigo publicado em A TARDE em 31/10/2013)
*NR/ É com imensa satisfação que este blog recebe, como seu
colaborador mensal, o empresário e político José Mendonça, herdeiro do ilustre
cidadão sergipano-baiano Mamade Paes Mendonça, de quem herdou habilidades
empreendedoras e a perspicaz inteligência que lhe era atribuída.
Sobre
José, em meu livro de 1998, sob o título de Sergipanos ilustres na Bahia,
escrevi: “... Detentor de bela formação
familiar, inimigo de artifícios, com atestado de aguda inteligência, vem se
impondo como líder familiar nato e político de predicados indiscutíveis, dentre
os quais destaco: a ética, a moral e os bons costumes.” Conceito jamais
desmentido ou contestado. Eis o homem.
Seja
bem-vindo ao nosso blog José. Faça dele a extensão de sua casa. Esteja à
vontade.
LCFACÓ
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