O
joalheiro da nobreza endinheirada
Louis-François Cartier foi
um joalheiro e relojoeiro que
iniciou a Maison
Cartier em 1847, quando
herdou
de seu mestre Adolphe Picard o ateliê de jóias de rua Montergueilem Paris,
e patenteia sua própria marca, o famoso coração entre suas iniciais L e C num
losango, em Paris.
Em 1904 Louis
Cartier, filho de Louis-François, cria o primeiro relógio
de pulso, a pedido de seu amigo, o aviador brasileiro Santos Dumont. Porém,
só em 1911 esse
relógio começa a ser comercializado e hoje, mais de 90 anos depois, a coleção
de relógios Santos Dumont conserva todos os seus parafusos.
Duas características são
marecantes na história da maison Cartier: a ousadia do estilo e a liberdade de
criação dos seus designers. Marcas essas que, ao longo do tempo, fizeram-na ser
reconhecida como a joalheria dos reis. Na verdade, muito merecidamente,
porquanto suas joias têm um quê de nobreza que as diferenciam das produzidas
pelas suas congêneres.
A duquesa de Windsor, a
plebeia americana que conquistou o amor do rei Eduardo VIII da Inglaterra,
exibia com certo ar de orgulho peças da Cartier, dentre as quais se destacam as
ovelhas negras e o flamingo, verdadeiras obras mestras da joalheiria. Mas, muito antes dela, todas as cabeças
coroadas da Europa já usavam os produtos da grife francesa.
Reconhecer, como de puro bom
gosto e extrema elegância as joias e os relógios Cartier não é favor, é pura constatação.
Pena que não pude comprar
nenhuma de suas criações. Faltou-me o fundamental: dinheiro. O meu sonho de consumo
esvaiu-se por não ter simples cédulas de papel pintadas de verde (dólar).
LCFACÓ
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