segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

LOUIS-FRANÇOIS CARTIER

O joalheiro da nobreza endinheirada



Louis-François Cartier foi um joalheiro e relojoeiro que iniciou a Maison Cartier em 1847, quando herdou
de seu mestre Adolphe Picard o ateliê de jóias de rua Montergueilem Paris, e patenteia sua própria marca, o famoso coração entre suas iniciais L e C num losango, em Paris.
Em 1904 Louis Cartier, filho de Louis-François, cria o primeiro relógio de pulso, a pedido de seu amigo, o aviador brasileiro Santos Dumont. Porém, só em 1911 esse relógio começa a ser comercializado e hoje, mais de 90 anos depois, a coleção de relógios Santos Dumont conserva todos os seus parafusos.
Duas características são marecantes na história da maison Cartier: a ousadia do estilo e a liberdade de criação dos seus designers. Marcas essas que, ao longo do tempo, fizeram-na ser reconhecida como a joalheria dos reis. Na verdade, muito merecidamente, porquanto suas joias têm um quê de nobreza que as diferenciam das produzidas pelas suas congêneres.

A duquesa de Windsor, a plebeia americana que conquistou o amor do rei Eduardo VIII da Inglaterra, exibia com certo ar de orgulho peças da Cartier, dentre as quais se destacam as ovelhas negras e o flamingo, verdadeiras obras mestras da joalheiria.  Mas, muito antes dela, todas as cabeças coroadas da Europa já usavam os produtos da grife francesa.



Reconhecer, como de puro bom gosto e extrema elegância as joias e os relógios Cartier  não é favor, é pura constatação.
Pena que não pude comprar nenhuma de suas criações. Faltou-me o fundamental: dinheiro. O meu sonho de consumo esvaiu-se por não ter simples cédulas de papel pintadas de verde (dólar).

LCFACÓ  

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