Leva à Itália sua expertise criminosa
Pasmem! Este homem era diretor do Banco do Brasil,
agora prova do sistema prisional italiano.
O
Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, tinha pleno
conhecimento da sigilosa investigação feita pela Interpol (envolvendo a Polícia
Federal do Brasil, da Argentina, da Espanha e a
Guarda de Finança da Itália)
para localizar e prender Henrique Pizzolato – foragido após condenação a 12
anos e 7 meses de prisão por formação de quadrilha, peculato e lavagem de
dinheiro. Foi para não atrapalhar a caça a Pizzolato que Barbosa não teve
pressa em determinar a prisão do deputado João Paulo Cunha, antes das férias do
Judiciário.
Barbosa foi comunicado por seus assessores de inteligência
no STF que a Polícia Federal estava monitorando comunicações entre Pizzolato e
a cúpula petista, principalmente alguns condenados na Ação Penal 470. Por
sorte, a Interpol interceptou pelo menos uma ligação telefônica feita do Brasil
para Pizzolato, na Itália, no dia 16 de janeiro. Quem ligou foi ninguém menos
que o deputado João Paulo Cunha. Na interpretação da conversa interceptada pela
Polícia Federal, Cunha teria pedido um depósito em dinheiro na conta de uma
prima.
Tal ligação entre o deputado e o
foragido foi fundamental para a polícia italiana localizar Pizzolato. Mas o ato
fatal para pegá-lo – segundo versão vazada da investigação - foi uma doação de 50 mil euros feita na Europa para a conta, no Brasil, do ex-tesoureiro petista
Delúbio Soares. O dinheiro veio em nome de
italianos e marroquinos usados como “laranjas”. Agora, a Procuradoria Geral da
República e a Polícia Federal, com a ajuda do Coaf, investigam se houve doações
semelhantes para José Genoíno.
Os
investigadores analisam dados de dois computadores apreendidos na casa do
sobrinho de Pizzolato, no momento da prisão em Pozza de Maranello. A Interpol
também investiga detalhes de viagens feitas por Pizzolato pela Europa –
principalmente pela França e pela Suíça – para realizar transações bancárias. Caso se confirmem tais movimentações financeiras,
haverá evidências de que Pizzolato teve ajuda dos companheiros petistas para
fugir do Brasil com o objetivo de cuidar do que sempre fez: gerenciar recursos
do esquema do Mensalão – e, possivelmente, de outras falcatruas.
No
interrogatório à Guarda de Finança da Itália, Pizzolato repetiu a mentira de
que é completamente inocente das acusações no processo do Mensalão e reiterou
que “agiu apenas cumprindo ordens
superiores como funcionário do Banco do Brasil” (do qual foi diretor de
Marketing). Pelas investigações, Pizzolato continua fazendo parte do time. Seu
descontentamento com a cúpula petista, no entanto, pode não ser uma mera
encenação, como pode parecer á primeira vista. Pizzolato protagoniza,
certamente, um jogo de pressão.
O
Alerta Total já tinha antecipado na edição extra de ontem que, em um cofre bancário no exterior, Henrique Pizzolato tem uma caixa com
três HDs (Hard Disks) contendo um arquivo completo de todas as negociações
feitas entre 2003 e 2007 com o esquema do publicitário Marcos Valério Fernandes
de Souza. Pizzolato confia que tais documentos – que podem ser colocados
à disposição das autoridades italianas – serviriam como seu “seguro de vida”.
Por
isso, os “petralhas” não têm o menor interesse que Henrique Pizzolato seja
extraditado pela Itália (país no qual tem cidadania). Farão de tudo para
atrasar a resolução final pela justiça italiana. Enquanto isso, já corre nos
bastidores do poder uma operação abafa para que dê em nada a investigação sobre
a origem do dinheiro doado a Delúbio Soares e José Genoíno. Na tática de
despiste, o presidente do PT, Rui Falcão, já entrou ontem com uma representação
no STF contra Gilmar Mendes. Falcão alega que o ministro cometeu uma “ofensa à
honra do partido, ao sugerir que houve lavagem de dinheiro nas doações a
Delúbio e Genoíno”.
“Quando todas as armas forem propriedade do governo
e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades.”
Benjamin Franklin
- Não é triste mudar de ideias; triste é não ter ideias para mudar.
(Barão de Itararé, ou Sun-Tzu, ou U-Tan. Mas é certo que não foi nenhum socialista/comunista)
Thelio Braun (na verdade foi o Barão)
- "Quem se omite, indiretamente se associa.” (Benjamim Constant)
-"O mundo estaria salvo se os homens de bem tivessem a mesma ousadia dos canalhas". (frase bem atual)
-“ Tudo o que é necessário para que o mal triunfe é a omissão dos homens de boa índole." (Edmund Burke).
-"Há um IDIOTA no poder, mas os que o elegeram estão bem representados". (Aparício Torelli, Barão de Itararé) ...
Benjamin Franklin
- Não é triste mudar de ideias; triste é não ter ideias para mudar.
(Barão de Itararé, ou Sun-Tzu, ou U-Tan. Mas é certo que não foi nenhum socialista/comunista)
Thelio Braun (na verdade foi o Barão)
- "Quem se omite, indiretamente se associa.” (Benjamim Constant)
-"O mundo estaria salvo se os homens de bem tivessem a mesma ousadia dos canalhas". (frase bem atual)
-“ Tudo o que é necessário para que o mal triunfe é a omissão dos homens de boa índole." (Edmund Burke).
-"Há um IDIOTA no poder, mas os que o elegeram estão bem representados". (Aparício Torelli, Barão de Itararé) ...
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