Série: Municípios baianos
vocacionados para o turismo
Santo Amaro situa-se ao Sul do Recôncavo Baiano, abrangendo uma
área de 518 km² e uma população de 57.811 habitantes, (IBGE/2010). Encontra-se
a 72 km de distância de Salvador, tendo como vias de
acesso a BA-026 e a
BR-324. É formada por três distritos (Santo Amaro ou Sede, Acupe e Oliveira dos
Campinhos), dois povoados (Itapema e São Braz) e um arraial (Pedras).
O clima da região é semiúmido com temperatura média de 24°C.
Apresenta floresta tropical atlântica e vegetação de mangue pelo fato de Santo
Amaro possuir uma área litorânea e estuarina.
O povoado de Santo Amaro se estabeleceu às margens do rio Traripe,
em 1557. Suas terras eram parte da Sesmaria doada por Mem de Sá a Fernão
Rodrigues Castelo Branco. Em 1602, a Sesmaria começou a ser desmembrada e parte
dela fora vendida aos monges beneditinos da Bahia, em 1607. Estes, por sua vez,
construíram, em 1667, a pequena igreja dedicada ao Abade Santo Amaro, onde
nessas terras, configurou-se a povoação que originou em 1727 a Vila de Santo
Amaro.
Reparem: a Prefeitura Municipal (prédio antigo) é uma réplica da de Salvador
A povoação se desenvolvia em local privilegiado para navegação e
pela fertilidade da terra, que favoreceu o crescimento de inúmeros engenhos e
comunidades em outras áreas, como Acupe e São Braz. Também promoveu Santo Amaro como importante zona produtora da
cana-de-açúcar, fumo e mandioca, destacando os engenhos, as casas de
farinha e as empresas de beneficiamento de fumo. A cidade chegou a ter 129 engenhos em
1878.
Observa-se que os séculos XVIII e XIX consolidaram a riqueza advinda da
cana-de-açúcar, beneficiada ainda pela construção da estrada de ferro, e assim,
a vila de Santo Amaro se estrutura como grande entreposto comercial do
Recôncavo.
O resultado
desse período de prosperidade pode ser encontrado, atualmente, em toda a
cidade, a exemplo dos casarios estilo colonial, o Chafariz importado da
Inglaterra e a Casa de Câmara e Cadeia. Destacam-se também as manifestações culturais de origens
africanas (Nego Fugido, Capoeira, Maculelê), mais de 50 terreiros de Candomblé
e personagens ilustres (Mestre Popó do
Maculelê, Assis Valente, Theodoro Sampaio, Manoel Quirino, Roberto Mendes, Dona
Nicinha do Samba, Zilda Paim, Dona Canô Veloso, Maria Bethânia, Caetano Veloso,
as sambadeiras de São Braz) que são responsáveis pela propagação da rica e
diversificada cultura de Santo Amaro pelo mundo.
Festa
da Purificação
A culinária é mais um atrativo, pois iguarias como maniçoba, prato
típico indígena, e o efó, comida típica de origem africana, dão mais sabor à
cultura local. As comidas a base de mariscos também são degustadas em
abundância. Beiju de tapioca e coco são produzidos no Município, e doces de
banana e cocadinhas de diversos sabores complementam o cardápio.
Atual Prefeitura Municipal
As cachoeiras, manguezais e praias compõem a beleza da cidade e
consolidam um patrimônio natural rico e dinâmico, procurado por turistas,
visitantes e moradores em busca de um contato maior com o santuário ecológico.
Sincretismo: Festa de Nossa Senhora da Purificação
Diante das peculiaridades, história e riqueza cultural existente,
Santo Amaro é um bom lugar para conhecer e viver.
Cara, tem erros em relação às fotos. A primeira foto, com um rio ao fundo, trata-se da cidade de Cachoeira/BA. A foto de um prédio com fachada envidraçada, dizendo q é a prefeitura municipal está errado. Ali é o Teatro Dona Canô.
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