terça-feira, 22 de abril de 2014

PARTENOGÊNESE

Série: segredos da vida

A reprodução também ocorre sem a participação de machos



dragão-de-komodo é um animal capaz de reprodução por partenogénese, descoberta em 2007.



Partenogênese (do grego παρθενος, "virgem", + γενεσις, "nascimento"; uma alusão à deusa grega Atena, cujo templo era denominado Partenon) refere-se ao crescimento e desenvolvimento de um embrião semfertilização. São fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem.
Atualmente, a biologia evolutiva prefere utilizar o termo telitoquia, por considerá-lo menos abrangente que o termo partenogênese.


A partenogênese ocorre naturalmente em plantas agamospérmicas, invertebrados (e.g. pulgas de águaafídeosabelhas) e alguns vertebrados (e.g. lagartossalamandraspeixes, e até mesmo perus). Os organismos que se reproduzem por este método estão geralmente associados a ambientes isolados como ilhas oceânicas. Na maioria dos casos, no entanto, a partenogénese é apenas uma possibilidade eventual, sendo a reprodução com contribuição gênica paterna a mais comum. Esta alternância pode surgir por pressão ambiental e denomina-se heterogamia.
Na sociedade das abelhas ocorre um fato curioso: tanto os óvulos fecundados como os não fecundados podem originar novos indivíduos.
As rainhas e as operárias resultam do desenvolvimento de óvulos fecundados, sendo, portanto, diploides. A diferenciação entre elas é estabelecida pelo tipo de alimento fornecido às formas larvais:
as larvas que originam operárias são nutridas com mel e pólen;
as larvas que originam rainhas recebem geleia real como alimento.
Os zangões, cujas larvas são nutridas com pólen e mel, são haploides, uma vez que resultam do desenvolvimento de óvulos não fecundados. Os zangões, originando-se de óvulos não fecundados, herdam todos os genes que possuem da “mãe”(Rainha), uma vez que não têm “pai”. 

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