Colaboração
de JOSÉ MENDONÇA
É empresário, político e um idealista convicto
No Congresso Nacional está o projeto
do Conselho Popular para aprovação. Na Casa que tem o maior número de
parlamentares, não passou. Vemos mais como um projeto de campanha.
Eleito prefeito em 2000, criamos
conselhos de bairro, seis conselheiros em cada um. Todo mês reunião aberta em
um dos colégios do bairro, quando apresentava as contas da prefeitura, entrada,
saída de dinheiro, licitações, contratos e a previsão para o mês seguinte, a
maioria não comparecia. Maria das Graças disse: “José, veja um salário para os
conselheiros”. Respondi: “a prefeitura não tem recursos e a Câmara não
aprovará”.
Passamos a reunir em praça pública com
trio elétrico, buscando a presença dos jovens. A documentação ficava à
disposição da comunidade na prefeitura com técnicos. Administramos quatro anos
nesse sistema e fomos reeleitos.
O Congresso deveria aprovar conselhos
populares voluntários para somar aos conselhos de controle social já
existentes. Para que o país tome o rumo certo, a sociedade organizada
acompanhar a administração pública e cobrar reformas que terminam sempre
engavetadas; ministérios, governos estaduais e municipais atenderem a Lei de
Acesso à Informação.
Os Tribunais de Contas precisam de
estrutura física e de pessoal para auditar as contas quando necessário in loco e total integração com o
Ministério Público, enviar as irregularidades para não ficarem só na mão de
vereadores que aceitam a corrupção e aprovam as contas.
A Controladoria Geral da União precisa
também de estrutura física e de pessoal para multiplicar o número de municípios
sorteados por mês. Denunciamos o município de Ipiaú, um dos mais corruptos do
país, mas a CGU, Ministério Público, Polícia Federal têm um mundo de denúncias
e não têm estrutura para atender.
Próximo artigo vamos dizer como
encontramos a prefeitura e como administramos. Será o artigo “Não quero
ensinar, aprender – Nº 03”, por engano o número dois foi publicado antes do
número um.

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