quarta-feira, 26 de novembro de 2014

NÃO QUERO ENSINAR, APRENDER

 Colaboração de JOSÉ MENDONÇA
                                               É empresário, político e um idealista convicto    

      


No Congresso Nacional está o projeto do Conselho Popular para aprovação. Na Casa que tem o maior número de parlamentares, não passou. Vemos mais como um projeto de campanha.

Eleito prefeito em 2000, criamos conselhos de bairro, seis conselheiros em cada um. Todo mês reunião aberta em um dos colégios do bairro, quando apresentava as contas da prefeitura, entrada, saída de dinheiro, licitações, contratos e a previsão para o mês seguinte, a maioria não comparecia. Maria das Graças disse: “José, veja um salário para os conselheiros”. Respondi: “a prefeitura não tem recursos e a Câmara não aprovará”.


Passamos a reunir em praça pública com trio elétrico, buscando a presença dos jovens. A documentação ficava à disposição da comunidade na prefeitura com técnicos. Administramos quatro anos nesse sistema e fomos reeleitos.

O Congresso deveria aprovar conselhos populares voluntários para somar aos conselhos de controle social já existentes. Para que o país tome o rumo certo, a sociedade organizada acompanhar a administração pública e cobrar reformas que terminam sempre engavetadas; ministérios, governos estaduais e municipais atenderem a Lei de Acesso à Informação.

Os Tribunais de Contas precisam de estrutura física e de pessoal para auditar as contas quando necessário in loco e total integração com o Ministério Público, enviar as irregularidades para não ficarem só na mão de vereadores que aceitam a corrupção e aprovam as contas.

A Controladoria Geral da União precisa também de estrutura física e de pessoal para multiplicar o número de municípios sorteados por mês. Denunciamos o município de Ipiaú, um dos mais corruptos do país, mas a CGU, Ministério Público, Polícia Federal têm um mundo de denúncias e não têm estrutura para atender.

Próximo artigo vamos dizer como encontramos a prefeitura e como administramos. Será o artigo “Não quero ensinar, aprender – Nº 03”, por engano o número dois foi publicado antes do número um.

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