sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A LIBERDADE DE CUBA

Por
Joaci Góes


O futuro confirmará os nomes de Barack Obama e do Papa Francisco como as personalidades mais marcantes neste início do Terceiro Milênio.
As razões são óbvias, dentre elas a bem urdida ação diplomática que empreenderam para resgatar o infeliz povo cubano dos grilhões do atraso a que foi atado pelo domínio da mais sangrenta ditadura que se abateu sobre o continente americano.
A mais do que previsível suspensão do bloqueio econômico imposto à ilha dos irmãos Castro pelo Colosso do Norte opera como sinal de largada para os investimentos milionários  que ali serão realizados para modernizar a infraestrutura do segundo mais atrasado país da região, à frente, apenas, do esfacelado Haiti.
O interesse turístico despertado pelo anúncio bilateral da cessação das hostilidades já aponta para um vertiginoso crescimento das reservas de passagens aéreas e marítimas dos que desejam comparar o estado em que Cuba hoje se encontra com o que exibirá dentro de poucos anos, sacudida que será pelo enriquecimento proporcionado pela economia de mercado que aí se instalará, removendo a ferrugem da carcomida estrutura em que se transformou o outrora próspero país caribenho.
É verdade que a precária infraestrutura turística, hoje extinta, será, inicialmente, pequena para atender a enorme demanda gerada pela curiosidade internacional. Afinal de contas, como o comunismo é um mal em extinção, Cuba ensejará a muitos a oportunidade única de testemunhar, como se diante de um laboratório estivessem, a superioridade do regime democrático, apesar de todas as suas dificuldades, sobre as ditaduras liberticidas, como as praticadas pelo grupo de países autoapodados de bolivarianos, sob a chefia da Venezuela que representa, no mundo moderno, a Vanguarda do atraso.
Já não é sem tempo que o simpático e sofrido povo cubano reenceta sua marcha na direção da prosperidade e da liberdade.

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