A arquitetura no gelo
São obras de arte e de
sobrevivência
O iglu ou igloo (inuíte: ᐃᒡᓗ,
"casa"). Por vezes, a expressão é traduzida
como "casa de neve". É
um abrigo feito de neve utilizado por gente que habita as zonas de
frio extremo, tais como as do Alasca e do Ártico.
As pessoas que mais fazem uso dos iglus são os esquimós. Este abrigo requer a neve endurecida soprada pelo
vento em noites anteriores, e compacta o bastante para ser cortada em blocos
grandes e maciços, que são arrancados diretamente do chão e dispostos
numa espiral ascendente
até formar uma cúpula que
será encimada pelo último tijolo, este
funcionando como a pedra angular que
sustentará toda a construção. A forma arredondada dos iglus é muito importante,
pois a neve que cair sobre eles irá escorregar para os lados, impedindo a
sobrecarga de peso e evitando o risco de desabamento. A resistência dos iglus
aumenta com o tempo. As tempestades de neve e as geadas colaboram para que os
blocos de gelo fiquem cada vez mais resistentes e grossos.
As lâmpadas a óleo de foca (kulliq) derretem levemente a neve e
cimentam toda a estrutura, que podem suportar um peso considerável sobre o
"teto". O calor é
provido pelo corpo dos habitantes ou por uma fogueira. Geralmente a entrada é
através de um buraco feito no chão para que o vento não entre pela "porta
principal"; na frente deste buraco é construído um muro com blocos de neve
semelhantes aos da construção, para que o vento não penetre facilmente e para
evitar que a neve se acumule de forma a fechar a passagem.
Os iglus podem ser
grandes o suficiente para acomodar até 20 pessoas em seu interior. A temperatura é
estável, visto que é o gelo mantém o calor no interior. E ainda, a forma
arredondada impede que o frio concentre-se nos cantos, deixando gelado o
centro, e possibilitando, assim, o uso das fogueiras no centro e a acomodação
das pessoas nos cantos.
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