terça-feira, 20 de janeiro de 2015

OS IGLUS DOS ESQUIMÓS (CASA)

A arquitetura no gelo

São obras de arte e de sobrevivência

iglu ou igloo (inuíte: ᐃᒡᓗ, "casa"). Por vezes, a expressão é traduzida como "casa de neve". É um abrigo feito de neve utilizado por gente que habita as zonas de frio extremo, tais como as do Alasca e do Ártico.



As pessoas que mais fazem uso dos iglus são os esquimós. Este abrigo requer a neve endurecida soprada pelo vento em noites anteriores, e compacta o bastante para ser cortada em blocos grandes e maciços, que são arrancados diretamente do chão e dispostos numa espiral ascendente até formar uma cúpula que será encimada pelo último tijolo, este funcionando como a pedra angular que sustentará toda a construção. A forma arredondada dos iglus é muito importante, pois a neve que cair sobre eles irá escorregar para os lados, impedindo a sobrecarga de peso e evitando o risco de desabamento. A resistência dos iglus aumenta com o tempo. As tempestades de neve e as geadas colaboram para que os blocos de gelo fiquem cada vez mais resistentes e grossos.


As lâmpadas a óleo de foca (kulliq) derretem levemente a neve e cimentam toda a estrutura, que podem suportar um peso considerável sobre o "teto". O calor é provido pelo corpo dos habitantes ou por uma fogueira. Geralmente a entrada é através de um buraco feito no chão para que o vento não entre pela "porta principal"; na frente deste buraco é construído um muro com blocos de neve semelhantes aos da construção, para que o vento não penetre facilmente e para evitar que a neve se acumule de forma a fechar a passagem.


Os iglus podem ser grandes o suficiente para acomodar até 20 pessoas em seu interior. A temperatura é estável, visto que é o gelo mantém o calor no interior. E ainda, a forma arredondada impede que o frio concentre-se nos cantos, deixando gelado o centro, e possibilitando, assim, o uso das fogueiras no centro e a acomodação das pessoas nos cantos.


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