Teatro
Intrigante e excitante para todas as
idades
O grupo “Os Tapetes
Contadores de Histórias” surgiu a partir do encontro com o ator, diretor de
teatro, artesão e contador de histórias o francês Tarak Hammam que desenvolve
na França, há mais de 25 anos, o projeto Raconte-Tapis.
Em 1998 alguns
artistas participaram de uma série de oficinas e eventos de narração de
histórias e de teatro que o diretor Tarak Hammam estava ministrando na Escola
de Teatro da UNI RIO. Este grupo de artistas se interessou em consolidar o
projeto aqui no Brasil. Nascia o grupo “Os Tapetes Contadores de Histórias”. Entre 1998 e 2001, Tarak os orientou,
dirigiu e criou alguns tapetes que fazem parte do acervo do grupo. A partir do
final de 2001 Cadu Cinelli e Warley Goulart passaram a coordenar o grupo, que
desde então vem também criando os seus próprios materiais e investigando
artisticamente as relações entre a oralidade e as artes têxteis. O que tem
gerado uma série de sessões de histórias, espetáculos teatrais, exposições
interativas, oficinas, palestras e projetos de arte/educação. O grupo comemorou
15 anos em 2013.
No começo eram
muitos integrantes na trupe, a maioria estava cursava a Escola de Teatro da UNI
RIO. Parte deste grupo desenvolvia uma investigação teatral a partir de
princípios ligados ao Teatro Antropológico sob a orientação do Tarak Hammam, e
também havia todo o projeto de criação e consolidação d’Os Tapetes Contadores
de Histórias.
Hoje o grupo conta com 7 integrantes: 5 brasileiros e 2 peruanos. Andrea
Pinheiro, Cadu Cinelli, Edison Mego, Helena Contente, Ilana Pogrebinschi,
Rosana Reátegui e Warley Goulart. Cada tapete ou
cada suporte serve como cenário para uma história correspondente. Isto se
aplica também para os personagens que têm seus respectivos bonecos.
Os próprios artistas do grupo confeccionam os tapetes, há materiais
feitos por Edison Mego, Helena Contente, Warley Goulart, Ilana Pogrebinschi e
Cadu Cinelli. Rosana recentemente tem participado com alguns desenhos para
elaboração dos materiais. Em alguns casos eles contam com a colaboração e
participação de outros artistas, como no projeto “Manos que Cuentan” feito no
Peru e coordenado por Rosana. Lá algumas artesãs participaram do projeto
confeccionando livros de pano para narrativas peruanas. Alguns exemplares
destes livros fazem parte do acervo da companhia.
O tempo de
confecção de cada tapete varia de acordo com a complexidade da história, o
número de personagens, pode levar de um a quatro meses, mas alguns tapetes já
demoraram mais do que isso para ficar prontos. Os tapetes nunca são
aposentados. São restaurados ou reformados e fazem parte do acervo do grupo,
alguns deles já têm 16 anos.
Curtam o grupo! É muito bom! No momento, eles se apresentam em Salvador,
Bahia.
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