sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

OS TAPETES CONTADORES DE HISTÓRIAS

Teatro

Intrigante e excitante para todas as idades


O grupo “Os Tapetes Contadores de Histórias” surgiu a partir do encontro com o ator, diretor de teatro, artesão e contador de histórias o francês Tarak Hammam que desenvolve na França, há mais de 25 anos, o projeto Raconte-Tapis.



Em 1998 alguns artistas participaram de uma série de oficinas e eventos de narração de histórias e de teatro que o diretor Tarak Hammam estava ministrando na Escola de Teatro da UNI RIO. Este grupo de artistas se interessou em consolidar o projeto aqui no Brasil. Nascia o grupo “Os Tapetes Contadores de Histórias”. Entre 1998 e 2001, Tarak os orientou, dirigiu e criou alguns tapetes que fazem parte do acervo do grupo. A partir do final de 2001 Cadu Cinelli e Warley Goulart passaram a coordenar o grupo, que desde então vem também criando os seus próprios materiais e investigando artisticamente as relações entre a oralidade e as artes têxteis. O que tem gerado uma série de sessões de histórias, espetáculos teatrais, exposições interativas, oficinas, palestras e projetos de arte/educação. O grupo comemorou 15 anos em 2013.


No começo eram muitos integrantes na trupe, a maioria estava cursava a Escola de Teatro da UNI RIO. Parte deste grupo desenvolvia uma investigação teatral a partir de princípios ligados ao Teatro Antropológico sob a orientação do Tarak Hammam, e também havia todo o projeto de criação e consolidação d’Os Tapetes Contadores de Histórias.


Hoje o grupo conta com 7 integrantes: 5 brasileiros e 2 peruanos. Andrea Pinheiro, Cadu Cinelli, Edison Mego, Helena Contente, Ilana Pogrebinschi, Rosana Reátegui e Warley Goulart. Cada tapete ou cada suporte serve como cenário para uma história correspondente. Isto se aplica também para os personagens que têm seus respectivos bonecos.


Os próprios artistas do grupo confeccionam os tapetes, há materiais feitos por Edison Mego, Helena Contente, Warley Goulart, Ilana Pogrebinschi e Cadu Cinelli. Rosana recentemente tem participado com alguns desenhos para elaboração dos materiais. Em alguns casos eles contam com a colaboração e participação de outros artistas, como no projeto “Manos que Cuentan” feito no Peru e coordenado por Rosana. Lá algumas artesãs participaram do projeto confeccionando livros de pano para narrativas peruanas. Alguns exemplares destes livros fazem parte do acervo da companhia.


O tempo de confecção de cada tapete varia de acordo com a complexidade da história, o número de personagens, pode levar de um a quatro meses, mas alguns tapetes já demoraram mais do que isso para ficar prontos. Os tapetes nunca são aposentados. São restaurados ou reformados e fazem parte do acervo do grupo, alguns deles já têm 16 anos.

Curtam o grupo! É muito bom! No momento, eles se apresentam em Salvador, Bahia.

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