História
O papel dos egípcios antigos, o precursor do papel atual.
Papiro (pelo latim papyrus do grego antigo πάπυρος) é, originalmente, uma planta perene
da família das ciperáceas cujo nome científico é Cyperus papyrus, por
extensão é também o meio físico usado para a escrita (precursor
do papel) durante
a Antiguidade (sobretudo
no Antigo Egito, civilizações do Oriente Médio, como
os hebreus e babilônios, e todo o
mundo greco-romano).
O papiro é obtido utilizando a parte interna,
branca e esponjosa, do caule do papiro, cortado em finas tiras que eram
posteriormente molhadas, sobrepostas e cruzadas, para depois serem prensadas. A
folha obtida era martelada, alisada e colada ao lado de outras folhas para
formar uma longa fita que era depois enrolada. A escrita dava-se paralelamente
às fibras.
Foi por volta de 2500 a.C. que os egípcios
desenvolveram a técnica de fabricar folhas de papiro, considerado o precursor
do papel. Para confeccionar o papiro, corta-se o miolo esbranquiçado e poroso
do talo em finas lâminas. Depois de secas, estas lâminas são mergulhadas em
água com vinagre para ali permanecerem por seis dias, com propósito de eliminar
o açúcar. Outra vez secas, as lâminas são ajeitadas em fileiras horizontais e
verticais, sobrepostas umas às outras. A sequência do processo exige que as
lâminas sejam colocadas entre dois pedaços de tecido de algodão, sendo então
mantidas e prensadas por seis dias. E é com o peso da prensa que as finas
lâminas se misturam homogeneamente para formar o papel amarelado, pronto para
ser usado. O papiro pronto era, então, enrolado a uma vareta de madeira ou
marfim para criar o rolo que seria usado na escrita.
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