Alderico
Sena é
Bacharel em Teologia, Sociedade e Política,
Especialista
em Gestão de Pessoas
Partido Político é a ferramenta adequada para o cidadão exercer a
cidadania e assim assegurar a verdadeira democracia no País. Partido é um
agente de interação entre sociedade e Estado. Partido político é a instituição
que todo e qualquer cidadão deve participar para discutir, debater, criticar,
defender, combater e apresentar ideias e propostas para a evolução econômica,
social, cultural e política, visando o bem comum. Os interesses dos segmentos
sociais ganham visibilidade pelo compromisso responsável e representativo.
O diálogo entre partido político e Estado é que contribui para a
formação direta do cidadão, através do envolvimento efetivo de seus filiados.
Em países desenvolvidos leva-se muito em consideração o conteúdo programático e
os projetos a serem alcançados pelos partidos. Em países ‘subdesenvolvidos’
predomina a personificação do mandato, ou seja, é a disseminação do voto
baseado nas características pessoais dos candidatos, sem conteúdo programático
ou ideológico. O poder do capital e o ter do político, a partir dos anos 90
passaram a vencer o SER do político honesto, autêntico, verdadeiro e idealista.
Com esse Sistema “é dando que se recebe” bons políticos se afastaram da
política para preservarem a dignidade e a família. O Sistema Político no Brasil
virou balcão de negócios por altos grupos econômicos. A Essência do objeto de
Partido com Programa foi descaracterizado. O Brasil necessita de no máximo
cinco Partidos ideológicos e programáticos que estude, planeje e trabalhe para
o bem do Brasil e não de trinta e dois Partidos que a maioria visa ser
beneficiado com o fundo partidário e os Programas. Não existirá governante bom
neste País, enquanto o eleitor não aprender a votar no SER E NÃO NO TER do
político, só assim poderemos alcançar NOVOS RUMOS no Brasil com um Congresso
Nacional Forte com políticos pensantes e de bons costumes.
O acesso a todo e qualquer poder deveria ser compreendido pelos
brasileiros de maneira plena, em seu sentido político mais amplo. A escolha de
candidatos pela popularidade tornou- se o grande diferencial no sistema
partidário brasileiro. No entanto, a popularidade não é pelo fato de os
candidatos possuírem condutas inabaláveis na vida pública e profissional. Esta
realidade social traz grandes prejuízos para todos, por vários motivos: a
rotatividade das mesmas oligarquias no poder, e consequentemente, a
contemplação dos interesses de poucos grupos financiados com uma alta carga
tributária imposta a todos; o descrédito nos representantes políticos e o não
envolvimento com a Política; o enfraquecimento da democracia pelos mandos e
desmandos das oligarquias que, cientes do não envolvimento das pessoas,
deliberam erroneamente sobre as políticas públicas, a exemplo disso os
escândalos de corrupção por desvio do dinheiro público, número elevado de
partidos políticos impotentes e sem programas, sistema político arcaico e
ultrapassado, dentre outros equívocos partidários, prejudiciais à sociedade e o
Brasil.
Mas seria possível uma mudança estrutural de forma que a realidade
brasileira resultasse em melhoria da qualidade de vida às pessoas? Acreditamos
que sim. Para tal, dois fatores que julgamos essenciais: em primeiro lugar é o
cumprimento dos deveres cívicos por todo e qualquer cidadão, considerando que
cada indivíduo é responsável pela sociedade em que vive e, em segundo lugar, a
compreensão do conceito de “interesse público” por parte daqueles que desejam
representar uma coletividade. Todo e qualquer cidadão precisa aprender que
Partido político é a ferramenta adequada para o cidadão participar, discutir,
debater, reivindicar, criticar, combater, defender e propor ações quanto às
questões dos Símbolos nacionais, visando o bem comum e o desenvolvimento do
Município, Estado e União, visando assim buscar construir um Brasil melhor para
as futuras gerações.
O Brasil carece de Partido com Programa definido e lideranças autênticas
como exemplo: Leonel Brizola, Ulisses Guimarães, Franco Montoro, Luiz Carlos Prestes,
Miguel Arraes, Teotónio Vilela, dentre outros. Por esta razão, defendemos uma
Reforma PARTIDÁRIA E POLÍTICA SÉRIA E NÃO COM EMENDAS, sem estas reformas
continuaremos beneficiando os mesmos PARTIDOS TRADICIONAIS e continuando a ser
um País sem educação e “ORDEM E PROGRESSO”, devido à corrupção e a impunidade.
Eleitor o momento é de reflexão e ação, como está à política é que não pode
permanecer devido à falta de exercício de cidadania e consciência política do
eleitor. Com trabalho, seriedade e compromisso com o bem-estar das futuras
gerações agente constroem um Brasil melhor.
O pior analfabeto é o analfabeto político, ele não sabe que o remédio, o
pão, o feijão, a farinha, a gasolina, a saúde, a educação, o transporte, enfim
tudo depende de decisão política.
“Combater o bom combate, completar a carreira e guardar a fé”.
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