quinta-feira, 18 de junho de 2015

VULCÃO-LAGUNA QUILOTOA — ECUADOR (EQUADOR)

 Publicado em recortes por Maria Brockerhoff
   
A força, a grandeza do Quilotoa nos fazem emudecer e admitir a insignificância da condição humana!
  

Foto: Rainer Brockerhoff


Deixamos o Hotel Hacienda La Ciénega bem cedinho; haveria uma procissão de 40km da Semana Santa e as rodovias seriam fechadas. Mesmo antes do sol nascer, o hotel, confirmando os bons serviços, nos serviu um reforçado desayuno. 



Foto: Rainer Brockerhoff
  

A rodovia, inaugurada no dia anterior — parte da Carretera Panamericana projetada para ligar o Alaska a Ushuaia — corta a região cheia de vales retalhados com vegetação de todas as cores e as mais pitorescas formações rochosas. 




Foto: Rainer Brockerhoff
  
Uma se chama Guarida del Condor, pois a montanha se parece com um gigante condor de asas abertas; um vasto canion é apelidado de Machu Picchu del Ecuador

Foto: Rainer Brockerhoff

 O rio Toachi, desaguando no Pacífico, sulcou profundamente o vale, transformando-o num Grand Canyon do Ecuador (EQUADOR)
As casas típicas de adobe com cercas vivas, as crianças pequenas com bochechas vermelhas pelo frio, envoltas em xales coloridos a caminho da escola, as mulheres pastoreando ovelhas completam esta paleta da natureza. Toda a paisagem se equipara à do Bhutan, com a vantagem de, para nós brasileiros, estar... “logo alí, ó...” 

Foto: Rainer Brockerhoff

O parque do vulcão Quilotoa, próximo ao pueblo de Zumbahua, tem boa estrutura. De um mirante pode-se apreciar, com conforto, toda a magia deste lugar. As muralhas, formando o portal de entrada, são uma obra de engenharia de alto nível.
laguna do Quilotoa, cujas águas salinas abrigam apenas algas, tem 240m de profundidade. Suas paredes elevam-se a 400m da superfície. Nasceu da erupção em 1280 — uma das maiores do mundo no último milênio. A lava alcançou até 35.000 km² e tornou a região rica para agricultura, pastagens e fonte de estudos arqueológicos. O nível da água tem diminuído nos últimos anos. 
O caminho até a laguna, com degraus e muretas de apoio, é limpíssimo e bem sinalizado. Pode-se descer em meia hora até às suas margens, onde não chegamos, pois... e a subida?! Bem, na subida, o aclive muito acentuado e a altitude de quase 4000m tornam este percurso uma prova para maratonista. Os afoitos podem contratar mulas para “içá-los” de volta.
A vista da cratera, um espelho esmeralda emoldurado por montanhas onduladas, é de uma beleza ímpar! Já estivemos no Crater Lake, Oregon/USA, e nos lagos do Licancabur, no Chile e, a cada vez, um encantamento primevo.


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