Série: cidades mais bonitas do mundo
o comércio, finanças, mídia, arte, moda, pesquisa, tecnologia, educação e entretenimento de todo o planeta. Nova Iorque abriga a sede da Organização
das Nações Unidas (ONU), sendo um importante centro para assuntos
internacionais e amplamente
considerada como a capital cultural do mundo. A
cidade também é referida como Cidade
de Nova Iorque (em inglês: New York City) para
distingui-la do estado de Nova Iorque, do qual faz
parte.
Localizada em um dos maiores portos
naturais do mundo, a cidade é composta por
cinco boroughs: Bronx, Brooklyn, Manhattan, Queens e Staten Island. Com uma
população que, de acordo com o Censo dos
Estados Unidos de 2010, atinge 8.175.133 habitantes, distribuídos
numa área de terra de apenas 784 km². Nova Iorque é a grande cidade mais
densamente povoada dos Estados Unidos e
a segunda localidade mais densamente povoada doestado de Nova
Iorque. Com
cerca de 800 idiomas diferentes falados em seu território, Nova Iorque é a cidade com a maior
diversidade linguística do mundo. A população da Região Metropolitana de Nova
Iorque é a maior dos Estados Unidos, estimada em cerca de 18,9 milhões de
pessoas distribuídas em cerca de 17.400 km².
Nova Iorque tem suas raízes na sua fundação em 1624 como um posto de comércio por colonos neerlandeses, sendo nomeada Nova Amsterdã, em 1626. A cidade e seus arredores foram
tomadas pelo Reino da
Inglaterra em 1664 , passando a fazer parte do Império
Britânico, e
sendo seu nome alterado para Nova Iorque, depois que o Rei Carlos II da
Inglaterra concedeu as terras
para seu irmão, o então Duque de
Iorque (futuro Rei Jaime II da Inglaterra). Nova
Iorque serviu como a capital dos Estados Unidos de 1785 até 1790, sendo a maior cidade do país desde
1790. A Estátua da
Liberdade recebeu milhões de
imigrantes que vieram para a América de navio no final do século XIX e início do século XX.
Muitos distritos e pontos turísticos de Nova Iorque se tornaram bem
conhecidos graças aos seus quase 50 milhões de visitantes anuais. A Times Square, batizada de
"a encruzilhada do mundo", é
a região iluminada onde se concentram os famosos teatros da
Broadway, sendo um dos cruzamentos de pedestres
mais movimentados do mundo[38] e um importante centro da indústria do
entretenimento mundial. A cidade abriga algumas das pontes, arranha-céus e parques de maior renome no mundo. O distrito financeiro de Nova
Iorque, ancorado por Wall Street em Lower Manhattan, atua como um dos
maiores centros financeiros do mundo, é o lar da Bolsa de
Valores de Nova Iorque, a maior bolsa de valores do planeta pelo total de capitalização de mercado de suas empresas
listadas. O mercado
imobiliário de Manhattan está entre os mais valorizados e caros do mundo. A Chinatownde Manhattan
incorpora a maior concentração de chineses do Ocidente. Ao contrário da maioria dos sistemas
de metrô do mundo, o Metropolitano
de Nova Iorque é projetado para
fornecer o serviço 24 horas por dia, 7 dias por semana. Inúmeros colégios e universidades
estão localizados na cidade, incluindo aUniversidade
de Colúmbia, a Universidade
de Nova Iorque e a Universidade
Rockefeller, que estão classificadas entre as 100 melhores do mundo
A
região era habitada por nativos norte-americanos das tribos lenapes no momento da sua descoberta europeia, em
1524, por Giovanni da Verrazano, um explorador florentino a serviço da coroa francesa, que chamou de "Nouvelle Angoulême"
(Nova Angoulême). O assentamento europeu começou com a fundação de uma colônia holandesa de comércio de peles, que
mais tarde seria chamada "Nieuw Amsterdam" (Nova Amsterdã), na ponta sul de Manhattan em 1614. O diretor-geral colonial
holandês Peter Minuit comprou a ilha de Manhattan dos lenapes
em 1626 pelo valor de 60florins, (cerca de US$ 1000 em
2006); uma outra lenda diz que Manhattan foi comprada por US$ 24 no valor
de contas de vidro.
Em
1664, a cidade foi entregue para os ingleses e rebatizada para "New York"
(Nova Iorque) pelo Duque de York e Albany. No final da Guerra Anglo-Holandesa, os holandeses ganharam o controle da ilha de Run (então
um ativo muito
mais valioso) em troca do controle inglês sob Nova Amsterdã (Nova Iorque), na América do Norte. Várias guerras intertribais entre os nativos americanos e algumas epidemias provocadas pela chegada dos europeus provocaram
perdas consideráveis para a população lenape entre os anos de 1660 e
1670. Em 1700, a população lenape tinha diminuído para apenas 200
membros. Em 1702, a cidade perdeu 10% de sua população para a febre amarela. Nova Iorque sofreu nada menos que sete
importantes epidemias de febre amarela no período ente 1702 e 1800.
Nova
Iorque cresceu em importância como porto comercial enquanto esteve sob o domínio britânico. A cidade sediou o influente julgamento de John Peter Zenger em
1735, ajudando a estabelecer a liberdade de imprensa na América do Norte. Em 1754, a Universidade de Colúmbia foi fundada em navios fretados
por Jorge II da Grã-Bretanha como Faculdade do Rei em Lower Manhattan. O Stamp Act Congress se reuniu em Nova Iorque em outubro de
1765, assim como os Filhos da Liberdade se organizaram na cidade, escaramuçando
durante os dez anos seguintes com as tropas britânicas estacionadas no país.
Durante
a Revolução Americana, a Batalha de Long Island, considerada a maior batalha ocorrida nessa
guerra, foi travada em agosto 1776 inteiramente em terras atualmente ocupadas
pelo borough do Brooklyn. Após a batalha, em que os estadunidenses foram
derrotados, deixando subsequentes batalhas menores seguirem o mesmo rumo, a
cidade tornou-se a base militar e política britânica de suas operações na
América do Norte. A cidade foi um refúgio para lealistas até o fim da guerra em 1783. A única
tentativa de uma solução pacífica para a guerra aconteceu no Casa de
Conferência em Staten Island entre os delegados estadunidenses,
incluindo Benjamin Franklin, e o general britânico Lord Howe, em 11 de setembro de 1776. Logo após o
início da ocupação britânica, ocorreu o Grande Incêndio de Nova Iorque, uma conflagração de grande porte que destruiu
cerca de um quarto dos edifícios na cidade, incluindo a Igreja da Trindade.
Pintura de Manhattan e
da cidade de Nova Iorque em 1873.
A
montagem do Congresso da Confederação fez de Nova Iorque a capital do país em
1785, logo após a guerra. Nova Iorque foi a última capital dos Estados Unidos sob os Artigos da Confederação e a primeira capital sob a Constituição dos Estados Unidos. Em 1789, o primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, foi empossado; o primeiro Congresso dos Estados Unidos e a Suprema Corte dos Estados Unidos foram montados pela primeira vez e a Carta dos Direitos dos Estados Unidos foi elaborada, tudo no Federal Hall, em Wall Street.
No século XIX, a cidade foi transformada pela imigração e pelo desenvolvimento. Uma
proposta visionária de desenvolvimento, o Plano dos Comissários de 1811, expandiu a "grade de ruas" por
toda Manhattan e a abertura do Canal de Erie em 1819, ligando o Atlântico aos vastos mercados agrícolas do
interior norte-americano. A política local caiu sob o domínio do Tammany Hall, uma máquina política apoiada por imigrantes irlandeses. Várias proeminentes figuras literárias
estadunidenses viveram em Nova Iorque durante os anos 1830 e 1840,
incluindo William Cullen Bryant, Washington Irving, Herman Melville, Rufus Wilmot Griswold, John Keese, Nathaniel Parker Willis e Edgar Allan Poe. Membros da velha aristocracia comerciante fizeram lobby para a criação do Central Park, que se tornou o primeiro parque ajardinado numa
cidade estadunidense em 1857. Uma significante população negra livre também existia em Manhattan e no Brooklyn. Escravos existiam em Nova Iorque em 1827, mas
durante os anos 1830, Nova Iorque tornou-se um centro do ativismo abolicionista inter-racial no Norte. A população negra de Nova Iorque era de
mais de 16 000 pessoas em 1840. A Grande Fome Irlandesa trouxe
um grande influxo de imigrantes irlandeses e, em 1860, um em cada quatro nova-iorquinos
- mais de 200 000 pessoas - havia nascido na Irlanda.[73]
A
revolta durante o recrutamento militar durante a Guerra Civil Americana (1861-1865) levou aos motins de 1863, um
dos piores incidentes de distúrbios civis na história americana.
Centro de Manhattan em 1932, visto do Rockefeller Center.
Lower Manhattan, Nova Iorque,1942.
Em
1898, a cidade de Nova Iorque obteve sua atual formação, com a consolidação
do Brooklyn que, até então, era uma cidade separada,
juntamente com o Condado de Nova Iorque, que na época incluía partes do Bronx,
o Condado de Richmond e a parte ocidental da condado de Queens A
abertura do metrô, em 1904, ajudou a conectar toda a cidade.
Na primeira metade do século XX, a cidade se tornou um centro mundial para a
indústria, comunicação e comércio. No entanto, este desenvolvimento não veio
sem um preço. Em 1904, o navio a vapor General Slocum pegou
fogo no rio East, matando 1021 pessoas a bordo.
Em
1911, o incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, o pior desastre industrial da cidade até
os ataques de 11 de setembro de 2001 ao World Trade Center, tirou a vida de 146 trabalhadores e
estimulou o crescimento da União Internacional das Damas Trabalhadoras de
Vestuário e grandes melhorias nos padrões de segurança das fábricas.
A
população não-branca de Nova Iorque era de 36 620
pessoas em 1890. Na década de 1920, a cidade era um destino privilegiado para afro-americanos durante a Grande Migração do sul estadunidense. Em 1916, Nova Iorque era o lar da maior
população urbana da diáspora africana na América do Norte. O renascimento de Harlem floresceu
durante a era da Lei Seca, coincidente com uma maior boom econômico
que viu o horizonte se desenvolver com a construção de arranha-céus.
Nova
Iorque se tornou a área urbanizada mais populosa do mundo em 1920,
ultrapassando Londres, e sua região metropolitana ultrapassou a marca de 10 milhões em 1930,
tornando-se a primeira megacidade da história humana. Os anos difíceis
da Grande Depressão viram a eleição do reformista Fiorello La Guardia como prefeito e a queda do Tammany Hall, após 80 anos de domínio político.
O voo 175 da United Airlines atinge
a Torre Sul do World Trade Center na manhã dos ataques de 11 de setembro de 2001.
O
retorno de veteranos da Segunda Guerra Mundial criou um boom económico
pós-guerra e o desenvolvimento de novos bairros no leste do Queens. Nova
Iorque saiu da guerra incólume como a principal cidade do mundo, com Wall Street liderou o lugar dos Estados Unidos como a potência econômica dominante do mundo.
A sede da Organização das Nações Unidas (ONU) (concluída em 1950) enfatizou a
influência política de Nova Iorque e a ascensão do expressionismo abstrato na cidade precipitou deslocamento de
Nova Iorque como o centro do mundial da arte, deixando Paris em
segundo plano.
Na
década de 1960, a cidade começou a sofrer de problemas econômicos e com índices
de criminalidade em ascensão. Embora o ressurgimento da
indústria financeira tenha melhorado muito a saúde econômica da cidade na
década de 1980, a taxa de crimes de Nova Iorque continuou a subir fortemente
até o início da década de 1990. Nos anos 1990, os índices de criminalidade
começaram a cair dramaticamente devido ao aumento da presença policial e
da gentrificação e muitas novas ondas de imigrantes
chegaram da Ásia e da América Latina. Importantes setores novos, como o Silicon Alley,
surgiram na economia da cidade e a população de Nova Iorque alcançou o seu
maior número da história no censo de 2000.
A
cidade foi um dos locais atingidos durantes os ataques de 11 de setembro de 2001, quando cerca de 3000 pessoas morreram na
destruição do World Trade Center. No lugar das torres destruídas, em 3
de novembro de 2014 foi inaugurado o novo One World Trade Center que com o World Trade Center Memorial Museum (inaugurado em setembro de 2012); outras três
novas torres de escritórios e um centro de transporte modernizarão a Lower Manhattan e modificarão o skyline de Nova Iorque.
Nova
Iorque é um centro global de negócios e comércio internacional e é um dos três
"centros de comando" da economia mundial (junto com Londres e Tóquio). A
cidade é um grande centro de bancos e varejo, finanças, comércio mundial, transportes, turismo, mercado imobiliário, seguros, novas mídias, bem como a mídia tradicional, teatro, moda e
as artes nos Estados Unidos.
A Região Metropolitana de Nova Iorque contava com um produto metropolitano bruto de
aproximadamente de US$ 1,28 trilhão em 2010, sendo a maior economia
regional nos Estados Unidos e, de acordo com a IT Week, a
segunda maior economia metropolitana do mundo, depois de Tóquio .
De acordo com Cinco Dias, Nova Iorque controlava 40% das finanças
do mundo até o final de 2008, tornando-a o maior centro financeiro do mundo.
Muitas
grandes empresas estão sediadas na cidade de Nova Iorque, incluindo 45 empresas
da Fortune 500. Nova Iorque também é única entre as
cidades norte-americanas com um grande número de corporações estrangeiras. Um
em cada dez empregos no setor privado na cidade é com uma empresa estrangeira.
Manhattan é o maior distrito central de negócios nos
Estados Unidos. Lower Manhattan é o terceiro maior distrito de negócios
central nos Estados Unidos e é o lar da Bolsa de Valores de Nova Iorque, localizada em Wall Street, e da Nasdaq, que
representa o primeiro e segundo intercâmbio maior de ações, respectivamente,
quando medido pela média diária de volume negociado e capitalização de mercado
global.[161] Os
serviços financeiros representam mais de 35% da renda da cidade de
empregos. Manhattan tinha 32.860.000 m² de espaço de escritórios
em 2001.[163]
Bolsa de valores NASDAQ.
O mercado imobiliário é uma força importante na economia da
cidade, como o valor total de todos os bens da cidade de Nova Iorque atingindo
os 802,4 bilhões de dólares americanos em 2006. O Time Warner Center é a propriedade com o maior valor de
mercado de maior listado na cidade, em US$ 1,1 bilhões em 2006. Nova
Iorque é o lar de algumas das propriedades mais caras dos Estados Unidos e do
mundo.
A
indústria de televisão e cinema da cidade é a segundo maior do país, depois
de Hollywood. Indústrias criativas, como novas
mídias, publicidade, design, moda e arquitetura representam uma parcela
crescente do emprego, com Nova Iorque possuindo uma forte vantagem competitiva
nestas indústrias.
Indústrias
de alta tecnologia como biotecnologia, desenvolvimento de softwares, design de jogos e serviços de internet também estão crescendo, reforçadas pela
posição da cidade no terminal de várias fibras ópticas transatlânticas Outros
setores importantes incluem a pesquisa médica e da tecnologia, instituições sem
fins lucrativos e universidades.
A manufatura responde por uma parcela grande, mas declinante
dos empregos da cidade. Vestuário, produtos químicos, produtos de metal,
alimentos processados e móveis são alguns dos principais produtos. A
indústria de processamento de alimentos é o setor de fabricação mais estável na
cidade. O setor de alimentos é uma indústria de cinco bilhões de dólares,
que emprega mais de 19.000 nova-iorquinos. O chocolate é líder em exportação de alimentos especiais
em Nova Iorque, com 234 milhões de dólares no valor das exportações anuais.
Centro financeiro de Nova Iorque
visto do Empire State Building.
O turismo é uma das indústrias mais importantes de Nova
Iorque, com mais de 40 milhões de turistas nacionais e internacionais que
visitaram a cidade anualmente nos últimos cinco anos.[171] Os
principais pontos turísticos incluem o Empire State Building, Estátua da Liberdade, Ellis Island, produções da Broadway, museus como o Metropolitan Museum of Art, espaços verdes tais como Central Park e o Washington Square Park, Rockefeller Center, Times Square e lojas de luxo ao longo da Quinta Avenida e da Avenida Madison.
Outros
atrativos são os eventos como a Parada de Halloween em Greenwich Village, o Parada do Dia de Ação de Graças da Macy's, o desfile do Dia de São Patrício, atividades sazonais como patinação no gelo
no Central Park no inverno, o Festival de Cinema de Tribeca e apresentações gratuitas no Central
Park no verão. Experiências especiais fora das áreas turísticas mais
importantes da cidade incluem, mas não estão limitadas, o Zoológico do Bronx, Coney Island e o Jardim Botânico de Nova Iorque.
Em
2010, a cidade teve um número recorde de turistas, atingindo a marca 48,7
milhões de visitantes.[172] Desde
o início da recuperação da economia dos Estados Unidos, o objetivo do prefeito Michael Bloomberg
(anterior ao atual prefeito Bill de Blasio) é quebrar o recorde novamente em
2012, atraindo mais de 50 milhões de turistas.
Nova Iorque é uma cidade altamente ativa. Na linguagem americana, "em um minuto nova-iorquino" ("in a
New York minute") significa "imediatamente". Os
residentes da região metropolitana de Nova Iorque geralmente referem-se a ela
através de expressões como "A Cidade" ("The City")
e o acrônimo "NYC" (uma abreviação de "New York City").
Nova Iorque possui muitos cognomes. O mais famoso deles é "A Grande Maçã" ("The
Big Apple"), expressão mundialmente conhecida. Outros apelidos incluem
"Gotham", "a Cidade Nua" ("the Naked
City"), "A capital do mundo" ("The capital of
the world") e "A cidade que nunca dorme" ("The
city that never sleeps"), termo imortalizado pela voz de Frank Sinatra, em sua
interpretação da famosa canção "New
York, New York" .
É a cidade mais multicultural dos Estados Unidos, e uma das mais
diversificadas etnicamente do mundo .
É atualmente a segunda maior porta de entrada de imigrantes do país, superada
apenas por Los Angeles. Sua
multiculturalidade lhe proporciona um sabor internacional e o estereótipo de
que os Estados Unidos são uma "nação de imigrantes". O governo
municipal emprega milhares de tradutores, capazes de traduzir um total de 180 idiomas diferentes .
Por causa de grandes congestionamentos, especialmente em Manhattan, e de um
excelente sistema de transporte
público (especialmente seu
sistema de metrô), seis de cada
dez pessoas usam ou transporte público ou vão a pé para o trabalho, criando um
tipo de "cultura pedestrial", sensivelmente diferente daquela
existente em outras grandes cidades americanas (destaque para Los Angeles),
onde é a "cultura do carro" que predomina. Por curiosidade, mais de
65% da população não possuem carros. Mesmo o atual prefeito, o bilionário Michael Bloomberg, usa trens
públicos todo dia como meio de locomoção.
Nova Iorque é berço de muitos dos estilos artísticos (especialmente na
área de literatura, drama e música) que depois se
espalharam para o resto dos Estados Unidos[184] . Uma das formas de arte mais populares é o teatro. A maioria das
melhores e mais conhecidas peças americanas foram criadas e/ou estrearam na
cidade.
Organizações musicais de renome internacional incluem a Orquestra
Filarmônica de Nova Iorque, uma das mais reconhecidas orquestras do mundo, e a Metropolitan
Opera Association, uma companhia de ópera. Muitos concertos liderados por artistas conhecidos internacionalmente são feitos no Carnegie Hall, localizado perto
do Central Park.
Milhares de artistas moram em Nova Iorque, onde vendem suas obras de
arte, como esculturas, pinturas, e outras, para museus, empresas, organizações
e outras pessoas interessadas. Muitos destes artistas possuem seus estúdios, onde
eles criam suas obras de arte, em hangares e depósitos abandonados. Estas
estruturas foram abandonadas por indústrias que se moveram para os subúrbios .
Nova Iorque possui muitos tipos de museus. O Metropolitan
Museum of Art é o maior museu
dos Estados Unidos, possuindo mais de dois milhões de obras de arte, que
representam culturas dos últimos cinco milênios. Mesmo ocupando quatro
quarteirões inteiros, o museu tem espaço suficiente para mostrar apenas uma
pequena parcela de suas obras de arte por vez. O The Cloisters é uma secção do Metropolitan dedicado especialmente para a arte europeia, da Idade Média, e é desenhado
como se fosse um monastério medieval.
Muitos museus especializaram-se em obras de arte modernas, como o Museum of
Modern Art. em Manhattan, e o Guggenheim
Museum. O Frick Collection possui coleções de pinturas que datam do século XIV até o século XIX. O American
Museum of Natural History é o maior museu de
história natural do mundo. Diversos museus menores estão espalhados, muitos deles
em universidades e pontos turísticos.
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